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Carta Aberta aos Deputados Eleitos por Braga (II)

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Acabo de ler as respostas que PS e PCP deixaram à carta aberta que dirigi aos deputados eleitos pelo círculo de Braga. Esta entrega ao debate público por parte dos deputados destes dois partidos é um sinal extremamente positivo, talvez a resposta mais directa e eficaz ao desejo que o Presidente da República formulou de ver os jovens mais perto da política. Num tempo em que tanto se critica o autismo de alguns políticos, convém destacar a postura dialogante daqueles que tão prontamente responderam ao repto que lhes lançámos.

O que se deseja é que mais cidadãos contribuam para o debate da causa pública, enviando textos para o Parlamento Global (blogopolisnorte@parlamentoglobal.pt).

8 comentários:

  1. O Romano agora não fala?então o PCP deu-se ao desplante de responder?então este não é o partido do "disco de vinil riscado" e mesmo assim é do poucos que respeita a discussão pluralista?

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  2. O ponto 2 da resposta do PS é mentira. Quem vem de Guimarães para Braga pela A11, da ultima vez que lá passei, pagava-se 1,3€, no entanto quem ia para a A3, pagava 80 cents. Ou seja esses 50 cents a mais são para pagar alguma coisa.

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  3. Acho verdadeiramente espantosa a resposta do deputado do PS.

    É normal que esta região tenha uma das maiores taxas de motorização do país. Esta é uma região densamente povoada e historicamente de povoamento disperso. Ou seja, não existe uma resposta eficaz para a mobilidade dos cidadãos, e para que ela exista, fica necessariamente cara, não sendo viável como negócio. Aliás, este foi sempre o problema dos sucessivos governos que estiveram no poder nas últimas décadas, isto no que toca à política de transportes. Sempre promoveram o transporte individual em detrimento do público, com dupla vantagem para quem nos "governa": evitaram assim o dispêndio que seria necessário para uma rede de transportes públicos eficaz, e mais do que isso, promoveram o transporte próprio, que como é sabido, sempre foi um maná para os orçamentos de estado, seja na tributação directa sobre os automóveis, impostos sobre os combustíveis, etc. Para o(s) deputado(s) do PS (e do PSD e PP) a lógica é sempre a do negócio, do facilitismo e do deixa andar.

    Embora não seja comunista, admiro a coerência sobre esta (e outras matérias) do PCP. Temos Deputado!

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  4. Ah, só mais uma coisa:

    A região norte de Portugal é actualmente a região mais pobre da Europa ocidental, contudo, se nos quisermos deslocar, pagamos as portagens mais caras do país, isto não havendo praticamente alternativas dignas desse nome.

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  5. FalaM QUASE BEM E MENTEM MELHOR.Tenham vergonha e pugnem pelo povo que não tem uma refeição por dia...visitem as instituições de caridade ou a Caritas e vejam a miséria da terra.Já não falo dos envergonhados, falo apenas do que vejo em ruas de Braga...verdade que poucos reparam , porque ficam incomodados com os pedintes, como se o pedir fosse lepra.Rezem, chorem...mas por favor olhem bem o que sepassa à vossa volta e tenham vergonha da forma como tratam os vossos iguais.Não podemos ser todos Funcionários Públicos, Empresários , Doutores ou Engenheiros com emprego, mas temos o dever de ser solidários como ser Humanos...

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  6. Sr. Comentador que me antecedeu:
    Esse paleio todo é para quê?...É o senhor assistencialista que comenta noutros temas, ou porque este é sobre a mobilidade e você sugere que os "pobrezinhos" deveriam ir "morrer longe"?!

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  7. "Embora não seja comunista, admiro a coerência sobre esta (e outras matérias) do PCP. Temos Deputado!"

    Concordo plenamente e ainda bem que há alguém com um pingo de consciência e que o admita.
    mas existem por aqui uns tais Pedro Romano e Hugo Monteiro que perante isto se deixam ficar nos seus cantinhos e não têm a ombridade de reconhecer o trabalho meritório do PCP.
    Afinal os discos riscados são eles porque estão semprea atirar a mesmas críticas a este partido.

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  8. Quando as verdades atingem consciências os comentários retratam condutas e fazem vir ao de cima, as ideias de alguns novos Democratas.A solidariedade não precisa de nomes, mas de actos nobres, de respeito pelos que pouco ou nada têm, de humildade em vez de vaidade, de agir e não de criticar...

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