Bestas, chamam muito dos "cardeais" (os da Academia Minhota - com mais matrículas que as que precisam para acabar o curso) carinhosamente – ironia - aos caloiros que se inscrevem na Universidade do Minho. São os "cardeais," os "bispos" e os "abades", em Braga e Guimarães, repetindo os rituais da praxe nas suas variantes regionais de nomenclatura, sejam no Porto, Aveiro, Vila Real ou Coimbra. Mais a norte que a sul, mas não interessa. Há isto e depois há os actos de pura selvajaria tão transversais à malha humana, como os recentes no Gatódromo.
Para quem me conhece os escritos e os ditos, estranha que eu defenda todo o folclore da Praxe. Defendo pelo folclore, lá está, mesmo que não tenha muito tempo para ele. À Praxe e ao Traje, como ao Rancho e à voz de cana rachada, está uma base de tradição que interliga gerações, de estudantes e pessoas, e sustenta em equilíbrio os progressos nas mentalidades e da sociedade. Neste sentido, ser "cardeal" (e eu me incluo embora não seja por me ter empenado anos seguídos no mesmo curso mas porque mudei de licenciatura - mas não concordo que seja o único argumento válido), ou ser doutor de praxe devia ter aquele alegre e responsável condão de fazer paródia às hierarquias reais lá fora, sustentadas em pressupostos que não lembram ao Diabo. Sejam elas no emprego, na Igreja, na docência, na família, ou numa cave algures na Áustria, onde os abusos sobre a honra e dignidade das pessoas são dia-a-dia, com uma violência ao nível ao estupro físico e justificados no silêncio pela simples impunidade que o poder dá.
Seria então pelo humor, e não pelo Síndrome de Estocolmo, o cumprimento dos objectivos de integração e do companheirismo associados positivamente à praxe. E o resto ficaria restrito ao pensamento fantasiado de cada um.
Utopia, talvez... Neste país, como no resto do mundo, a realidade parece mais surreal que a paródia da praxe. E em todo o lado se pendem as coisas para a mistura: do que é a pândega humorística e do que é o abuso de posição, mesmo que essa posição tenha um significado meramente académico - como as hipóteses. Neste contexto, infelizmente, tende a imitar a mesma perversidade da hierarquia real. E portanto preocupa-me que mesmo uma hierarquia folclorizada como a da Praxe Minhota possa ser aproveitada para dar legitimidade ao badalo. Torna-se até irónico, como aparenta ter-se tornado prática corrente, a distorção do sentido da praxe para fins insertivos.
E aí, o Cabido de Cardeais e a Associação Académica, deviam empenhar-se na triagem das nulidades mentais, e não apenas em fazer hurras a Baco. É da sua função – a querer manter o folclore tão tolerado pela Reitoria – ter atenção na formação e integridade moral e humana dos praxantes. Responsabilidade estendida aos pares, aqueles mesmos milhares de doutores-praxadores, que tanto se pavoneiam nas recepções e que correm a apontar os males da praxe, em blogues ou nos jornais.
É que há sempre contextos para a prática do mal. A chuva, as frustrações e o álcool, a ira alimentada na violência de grupo - no futebol por exemplo- fazem estas distorções no indivíduo tão aparentemente compensado em dias de sol. Não é desculpa mas parece da condição humana invocar em si coisas babuínas nas adversidades. Darwin lá teria a sua razão, para mal dos neocreacionistas.
Por simples curiosidade este ano fiz o exercício de olhar para os alunos em praxe e tentar ver um sorriso... queria acreditar que algúem se diverstia.. nem um... vi gente aos berros, vi gente em pânico e sobretudo ouvi grosserias .. nem um sorriso. Pelo que conluo: ninguém se diverte com aquilo. Então porquê??? Não faço cruzadas contra uma semana de acolhimento, faço-o contra 6 meses de gritaria, má educação e rudeza.... tudo num espaço de apendendizagem e, de suposta cultura. Aos invés de acolher respeitando e promovendo as diferenças e as capacidades das pessoas, a praxe ao contrário toma e torna todos iguais... por baixo, claro está: na parvoíce e na rudeza. Esta é que é a praxe e esta tira tudo de bom que teóricamente a praxe poderia ter.... e é sobre esta que temos de falar. Não percebo, nem nunca consiguerei perceber como a UM tolera no seu próprio campus e como a associação promove tais eventos. Também não pecebo como os professores assistem passivos a veram alunos que à frente deles fazem o que nunca lhe ocorreria (espero) fazerem à frente dos pais. A praxe tal como se faz é terceiro-mundista ( embora nem em nunhum país do terceiro mundo se verifique), é parola, é degragante e intolerável...
ResponderEliminar"ninguém se diverte com aquilo"
ResponderEliminarO problema é que alguns se divertem com aquilo.
O brejeiro e o boçal sempre divertiu alguns.
Não haverá outra maneira de receber os convidados em casa?
Se vierem a minha casa, garanto-vos que não serão tratados como cães sarnentos...
Dario Silva.
Se calhar não andam a ver as praxes certas...
ResponderEliminarFui caloiro de Medicina no ano passado e não conheço ninguém que não tenha gostado da maior parte das praxes... E digo-vos que repetia tudo outra vez porque adorei. E não por ter sido brejeiro mas porque me senti em família e no meio de um grupo de amigos...
João Torres
Então parabéns.
ResponderEliminarTal não foi a minha "experiência" (qual cobaia).
Não achei normal andar no meio de gente sempre aos gritos, encapuzados.
Achei que a guerra seria algo assim, muita gente aos gritos e a fazer coisas sem nexo.
Para alguns mesmo, a praxe era um ritual diário ao longo de três ou quatro semanas. Seres vivos aos gritos à janela de gente a tentar aprender algum numa sala de aula. É isto o ensino "superior"?
Dario Silva.
Vejam as certas. Coloquem os olhos nos anormais de Informática que andam a praxar durante 1 ano, sim UM ANO. Ainda por cima para as bestas dos "cardeais" tentam lavar os nossos cérebros com politicas neo-nazis. Fico o alerta para que este movimento não cresça. POR FAVOR FIQUEM ATENTOS
ResponderEliminarÉ só arautos do caos e da destruição.
ResponderEliminarRealmente acabem lá com a praxe e com todas as festas académicas e tudo o que é tradição, afinal é isso a causa do carjacking, do terrorismo internacional, dos erros dos nossos políticos.
Bem se diz que a sabedoria do povo é boa conselheira, e no meio do trigo há sempre algum joio, a questão está em separa-lo.
Há boas e más praxes, há boas integrações e más integrações, há gente que de fora, não entende o alcance das coisas. Há gente que de dentro percebe o que é ter alguém mais velho a apoia-lo porque o conheceu na praxe. Mas vocês querem potenciar o individual e acabar com qualquer coisa que seja diferente do estudar. Porque só a cadeira da escola é que atribui conhecimentos.
Já dizia um ditado da bíblia, quem nunca pecou que atire a primeira pedra.
Aceitei comentar este post, por achar que em nada tem de associar aos dois anteriores, os quais acho que nada tem a ver com praxe, mas sim com 1 potencial crime.
"Há boas e más praxes, há boas integrações e más integrações"
ResponderEliminarPerfeitamente de acordo.
Infelizmente - e concordará comigo - predominam as más praxes que nada têm a ver com (verdadeira) recepção aos novatos, e o único sentimento grupal que se lhe incute é o da bovinidade.
Os caloiros são transformados em membros de um grupo de quadrúpedes, rastejam frequentemente, olham o solo amiúde, põem-lhe os pés em cima das costas (horizontais), berram-lhes ao ouvido como se fossem gado surdo.
Isto deve ter algo de antropológico.
Os meus "melhores amigos" não vieram necessariamente daquele cerimonial e não foi esse cerimonial que tornou o tempo de UM um bom período na minha vida.
Dario Silva.
Eu fico espantado com o comentário do Luis Caldas!
ResponderEliminarO que é isso das boas praxes?!...é que sinceramente nunca vi nada que se assemelhasse a isso!
O que costumo assistir na universidade é a uns anormaloides, que se servem do seu poderzinho sobre os caloiros, para os porem a fazer ridicularias e boçalidades...geralmente sempre à volta do tema do sexo. Estou enganado?!
E olhe que eu gosto de me divertir e até sou um tipo bem disposto mas, digamos que, tenho outro grau de exigência..enfim..
Palha�ada= a Praxe.Nem sempre, mas quase sempre temos dois ou tr�s trajados( quase sempre mulheres) que utilizam linguagem impr�pria para se fazerem notar e obedecer, o cal�o, o fa�o...castigo...seguido dum improp�rio.Chamar a isto praxe � rid�culo.Depois vejo com agrado brincadeiras e c�nticos, cr�ticas e anedotas, que efectivamente s�o conv�vio, recep�o, amizade... N�o apoio os que deliberadamente utilizam a PRAXE para se fazerem notados como se fossem diferentes ou melhores, soa a rid�culo.Alguns" esgani�am-se" para proferir um palavr�o e terem audi�ncia.Triste figura...pat�tica. Entendo perfeitamente os que dizem "boas praxes", apenas um exemplo, levar os caloiros a visitar a UM, locais importantes culturalmente, ou simplesmente pedir-lhes x para determinado objecto, por exemplo uma bata, com cen�rio pr�vio que inclui medidas e notas, para depois, organizarem um almo�o com e para os caloiros.N�o faltam formas de praxar sem minimizar ou ofender a dignidade dos novos colegas.
ResponderEliminarFrustações, é isso...chegar à UM, passar cinco, seis e mais Ano sem concluir o Curso, tendo Docentes peritos em reprovações, especializados em não ensinar mas debitar todos os Anos livros e mais livros, alguns de sua autoria, de forma a mais fácilmente ter argumentos para" rasteirar os alunos",deve ser frustante para os alunos.Depois andam nervosos, ansiosos e alguns deprimidos.Já não sabem rir, porque são tratados como números em vez de alunos.Acredito existe um fenómeno novo, algo que modificou o sentido dos Cursos e mesmo algumas mentalidades de Docentes, sendo o resultado uma enorme confusão, que lesa os mais fracos, sempre os alunos.Estes incidentes lamentáveis, são uma das formas de comportamentos depressivos ou mesmo animalescos.
ResponderEliminar«ser doutor de praxe devia ter aquele alegre e responsável condão de fazer paródia às hierarquias reais lá fora, sustentadas em pressupostos que não lembram ao Diabo»
ResponderEliminarO que me parece é que a praxe é mais a reprodução desse tipo de hierarquias do que uma sátira a elas. Sustentada num pressuposto que ainda lembra menos ao Diabo ;)
Quem falhou foi um aluno e não um Docente, porém entendo é a Academia que tem nos alunos os seus representantes, a foto que ilustra a Festa.Tudo leva a acreditar em mudanças de comportamentos, atitudes nada condizente com pessoas supostamente inteligentes.Não tem culpa a Universidade,mas a verdade também precisa de saber como são formados hoje estes Cardeais...que tipo de ensino e metodologias, estão por trás da sua formação!O problema merece ser analisado, porque pode tratar-se dum fenómeno novo.Será que ali ouve mesmo um crime?Uns copos a MAIS?Ninguém viu? Tudo parece muito estranho.Onde estavam as colegas da jovem? Andava só? Enfim não vale especular e lembrem-se estão em época de GATAS.Sim porque é isso que dá dinheiro e mantém muitos postos de trabalho.Já pensaram o que sucedia se reduzissem ao numero de alunos...
ResponderEliminarTolerância zero.Cardeais a expulsar já. Copos, chuva, música,jovens não habituadas ao alcool e perdedores atentos ao ambiente e prontos a atacar.Parece ser este o cenário e seus actores.Aconteceu, mas sempre acontecerá enquanto o cenário for o descrito.Foi Festas e descontrolo, porque é esse o clima vivido nessas Festas.Há um culpado e uma vitima conhecidos, talvez sejam mais os casos a permanecer no anonimato.Hoje não são jovens sorridentes que estão nas Festas, são jovens sem esperança, frustrados, indecisos e ansiosos, perante sucessivas reprovações, num ensino todo ele confuso e desorganizado.Reflectir é a palavra mais prudente neste momento.
ResponderEliminarNão entendo é a passividade e complacência da Associação Académica perante a degradação do ensino superior, mais preocupada com o lado lúdico da sua actividade, e digamos, com o carreirismo dos seus membros, do que com os problemas reais dos estudantes.
ResponderEliminarA praxe na sua vertente integradora, deixou de existir, mas não foi só na UM, foi na UP, UC, UTAD, UE, UA, etc, etc.
ResponderEliminaristo porque os actuais estudantes, na sua maioria, estão desprovidos de valores, valores esses que se adquirem na própria família, e, principalmente atravé da participação em movimentos associativistas, sejam eles políticos, ambientalistas, humanistas, etc.
Por isso, as praxes estudantis deixaram de ter piada, pois a característica irreverencia, perdeu-se.
Actualmente, a estudantada, confunde irreverência com javardice académica. As semanas académcias são semanas alcoolémicas.
Enfim. Vesti um traje, já não é sinónimo de responsabilidade, mas sim de irresponsabilidade.
Quem mais (mal)praxa sob a capa do traje, normalmente é quem menos participa na verdadeira vida académica.
Fruto
Vitor, falas em tradição, mas não existe tradição alguma em Braga. É tudo implantado, copiado, forçado com a tentativa de parecer diferente com os trajes diferentes e os nomes diferentes. Mesmo o enterro da gata, que essa sim, é uma tradição de Braga, que teria até algum significado, para quem nela participava, quando surgiu, hoje em dia está completamente desprovida de significado. Faça-se a experiência de perguntar a uma turma qual é a origem e significado do Enterro da Gata... :)
ResponderEliminarA partir daí... por não constituir tradição, falar de praxes em Braga é sempre complicado. Fale-se de integração, que não é necessariamente praxe (apesar de quando surgiu, nas universidades italianas, não ser, certamente, como é hoje e constituir, de facto, uma integração).
Caro Anónimo das 2:14,
ResponderEliminarpraxei, fui praxado e assisti a praxes... Vi coisas que me agradaram e coisas que me desagradaram por completo...
Sem a praxe (que tive) não teria feito tantos amigos tão rapidamente, não teria conhecido tanta gente de diferentes anos do curso, não teria conhecido a própria universidade de forma tão eficaz. Se isto não é integração, o que é?
É possível praxar sem fazer brincadeiras "sexuais", é possível praxar sem usar palavriado menos próprio, é possivel praxar sem beber até exaustão...
Acredito que te gostes de divertir, acredito que tenhas "outro grau de exigência", mas não acredito que só porque gostei da praxe que tive, sou um ser inferior ou com graus de exigência menos elevados...
Com os jogos certos, as actividades pensadas, é possivel desenvolver o companheirismo e o espírito de grupo. Há a praxe fácil de preparar e a praxe que dá trabalho a preparar... Talvez por isso há aqueles que gostam de ser praxados e há os que detestam e ficam "anti-praxe"...
Outra coisa, a praxe não é obrigatória... Todos que vemos praxar e ser praxados estão lá porque querem...
ResponderEliminarClaramente, o medo da exclusão faz com que muitos participem, o que prova que, bem ou mal, a praxe integra...
Pedro Romano. Obviamente que o número de matrículas é o único pressuposto visível. É um como tantos outros que medram em instituições.públicas e privadas. Daí a oportunidade à paródia.
ResponderEliminarQuanto à tradição, caro JLS, a prática da imitação de academias com mais anos, em centenas, que a do Minho é uma tendência de todas as universidades criadas pelo Veiga Simão. Tão natural como uma família que surge de outra, assenta arraiais numa terra longe, e faz por cozinhar o mesmo prato de bacalhau pela consoada. :) Confuso? Eu gosto destas metáforas. Basicamente é o alastramento da tradição académica de Coimbra.
«Hoje não são jovens sorridentes que estão nas Festas, são jovens sem esperança, frustrados, indecisos e ansiosos, perante sucessivas reprovações, num ensino todo ele confuso e desorganizado»
ResponderEliminarIsto é treta. Vão ver como são as bebedeiras em Oxford e Cambridge. O João Mangueijo chegou a vomitar para o colo de um docente. E conta estórias hilariantes de bebedeiras descomunais, de alunos ainda mais descomunalmente brilhantes. O problema com os alunos portugueses não é o excesso de álcool, é o défice de brilhantismo ;)
Verdade, Pedro Romano.
ResponderEliminarAssino por baixo. Parece que se esquecem de que os filmes até lhes dão visibilidade. Raro será o filme em faculdade em que não haja mangueira directa de barril para a boca nas irmandades Alfa, Lambda, Beta. E essas coisas.
No ano passado quando passeei, em Agosto por Maastricht, altura em que entram caloiros nessa Universidade prestigiada na Holanda, não faltavam bêbedos e impropérios atirados das janelas - pelo menos naquela língua pareciam, mas quase tudo parece. Os excessos em Portugal servem para justificar a mediocridade quando o brilhantismo está tantas vezes de mão dada com a loucura. :)
Sim eu compreendo isso Vitor, mas se uma coisa é fazer bacalhau, outra coisa é fazer leitão. Se Braga segue a tradição de Coimbra, também procurou afastar-se e tornar-se "única"... e é essa originalidade que acho muito forçada; não-tradição.
ResponderEliminarPois, para além das praxes, dos trajes ridículos (Já repararam que aquela farpela não assenta bem a ninguém?!)...como se tudo isso não bastasse...também tinham que ter tunas!
ResponderEliminarOdeio tunas...grrrr!!...a única que suporto é a tuna fish, que é a única tuna fixe.
Sim é verdade que nós não temos o hábito de beber até cair bêbados às sextas como têm ingleses e nórdicos... e ainda bem:). Mas também não temos o hábito de nos comportarmos à altura dos momentos e dos lugares. Não passa pela cabeça de nenhuma universidade inglesa ou nórdica os alunos estarem 6 meses a rebolar na relva e um dia que seja a gritar palavrões pela universidade... Na inglaterra (assim como nos EU), na maioria das universidades, o acolhimento é feito pela promoção de diferentes grupos na Universidade ( o de leitura, os que gostam de gatos, os que estao contra a energia nuclear, as igrejas, as bandas musica, as associações homossxuais, os que coleccionam caixas de fosforo, os ambientalistas...). Ou seja organizam-se para acolher a diversidade em vez de promover a estupidez colectiva. Ser contra a praxe que por cá se faz, não é ser contra os alunos divertirem-se, o que eventualmente na idade deles, vem com exageros à mistura.....é ser contra a buçalidade e a grosseria que reina... e a redução da Universidade a isto.. Senão vejam quanto tempo dura a praxe e quanto tempo duram as conversas sobre a mesma
ResponderEliminarNÃO É NECESSÁRIO ESPERAR-SE POR UMA LEI PARA ACABAR COM ESSE DISPARATE DA PRAXE. CABE A CADA ALUNO CONSCIENTE ACABAR COM ISSO. NÃO É POR UMA MINORIA DE BRONCOS FRUSTRADOS QUE TODA A UNIVERSIDADE VAI FICAR COM MAU NOME. NÃO SOU NENHUM "RAMBO" MAS ENTREI NA U.M E MAL TENTARAM PINTAR-ME A CARA EU RESPONDI FIRMEMENTE "NEM TENTEM". REUNIRAM-SE UNS 3 OU 4 BRONCOS LÁ DA PRAXE E O PRIMEIRO QUE ME COLOCOU A MÃO ARREPENDEU-SE. PODEM TER A CERTEZA QUE NUNCA MAIS ME DIRIGIRAM A PALAVRA.
ResponderEliminarANTES DE ENTRAR NA UNIVERSIDADE JÁ DESCONFIAVA MAS TIVE A CERTEZA LOGO DEPOIS: QUEM ANDA A PRAXAR SÃO SEMPRE OS MAIS BRONCOS, MAIS FRUSTRADOS E MENOS CAPAZES. SÃO AQUELES QUE ACABARAM DE CHEGAR DA PARVÓNIA E SÓ ASSIM CONSEGUEM DAR NAS VISTAS. NÃO SE PODE DAR MUITA IMPORTÂNCIA A ESSES INFELIZES.
ACABAR COM A PRAXE SERÁ A ATITUDE MAIS SENSATA E UM PASSO EM FRENTE QUE A UNIVERSIDADE DO MINHO PODERIA DAR. ACABEM COM ESSA COISA DE TRAJES, CORTEJO, ENTERROS DA GATA, ETC NINGUÉM SABE PARA O QUE ESSAS COISAS SERVEM A NÃO SER PARA FICAREM NUM ESTADO LAMENTÁVEL E PARA SE FAZEREM CENAS RÍDICULAS.
Escusa é de escrever aos berros..
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ResponderEliminarReflexos duma sociedade cada vez mais podre e degradada, isto, na minha humilde opinião, é o que reflectem alguns dos comentários que aqui li!
ResponderEliminarSerá que alguém se preocupa com as cenas de professores que por tal o serem se sentem no poder de humilhar e calcar estudantes perante tudo e todos, sem preocupação alguma dos que estão ao lado? Será que alguém se preocupa com pais que esbofeteiam filhos e têm por justificação que "é assim que se educa um filho"?
Berram, caçoam e fazem trinta por uma linha os praxistas. A meu ver, e ao fim deste tempo em que também eu praxei e praxo, tiro uma conclusão: por cima dos meus caloiros só depois de me calcarem o cadáver e é certo que os exageros existem mas mundo algum está livre de defeitos. A praxe tem as suas regras e não quer nunca fazer mal a ninguém, mas para aqueles que vêm dum mundo de secundário, habituados a tudo mais ou menos normal, será que alguém os prepara para a vida que os senhores professores lhes vão fazer passar?
É certo que para quem está de fora é difícil perceber, talvez viver, mas venham mil praxes daqueles que se regem pela tradição de manter e mostrar o que o futuro os espera,sempre na condição que caloiro ou não, é humano e tem limites. Será que o mal da praxe não será aqueles que não a vivem a crucificarem?
eh pah, engraçado de como de um post q só tem a ver com um suposto crime se generaliza para todos os praxistas! sim, e digo suposto pq tanto qt sei nada ainda foi provado! m cm é hábito neste nosso país, suspeito é igual a culpado!!
ResponderEliminarfaz-me lembrar uns certos casos de pedofilia de pessoas que eram inocentes e de outras q já eram culpadas mesmo sem acabar o julgamento... pq n tb dizer q os apresentadores de televisão sao todos pedofilos ou q todos os governos são fumadores e ridicularizam uma lei por eles aprovada??
abram os olhos, gente ceguinha... cm em tudo na vida, há boas e más pessoas... tudo depende de quem são e de quem vê...
Pedro
"os meus caloiros" ahahaha este tipo deve mesmo viver num mundo à parte. Mas como os caloiros são teus? És o Coronel aí da praça?
ResponderEliminarRapaz, tu não passas de um estudante que julga estar preparado para a vida mas logo que saias da universidade vais ver que nada sabes. Passa-se isso com todos. Por isso aproveita o teu tempo da Universidade e relativiza esses assuntos. Caloiros, cardeais, praxes, papas, trajes, enterro da gata...isso nada interessa para quem não está na universidade e pouco interessa para grande parte dos que ainda estão na universidade. Trata-se apenas de uma brincadeira de mau gosto que serve aqueles que não se conseguem destacar de outra forma no ambiente social de uma universidade.
Para nada serve a não ser para expôr aqueles que são mais rídiculos e limitados. Serve para se fazer a selecção: os que se envolvem nesses assuntos, geralmente são gente desinteressante.
Brilhantismo...Exactamente como sucedeu com os alunos reprovados em Direito de Obriga�es, que de repente em novo exame realizado dias depois de terem obtido 4 e 5 valores, prestam provas e obt�m m�dias tr�s vezes superiores entre 10 e 15 valores! Algu�m ainda acha que a quest�o � de brilhantismo apenas? A reaLIDADE pORTUGUESA FELIZMENTE AINDA � EM ALGUNS CASOS, DIFERENTE DA DE pA�SES COMO Estados Unidos.N�o queiramos copiar tudo, mesmo o que � negativo.Comparar o desigual � perigoso.Parab�ns aos 6 Finalistas que conseguiram, com m�rito agora terminar o Curso.Quanto aos restantes, suponho mais de 200, preparem-se para o dia 27 e rezem para que o Docente tamb�m seja outro...
ResponderEliminarSim, OS MEUS CALOIROS, meus e daqueles que os praxam! Sairei da faculdade e sei que pouco saberei mas uma coisa é quase certa, frustações dessas são normais e aprende lá uma coisa, lá pk n gostas n quer dizer que é mau, se calhar és tu que és diferente ou então coitado.
ResponderEliminar"Trata-se apenas de uma brincadeira de mau gosto que serve aqueles que não se conseguem destacar de outra forma no ambiente social de uma universidade.", felizes aqueles milhares que ainda têm opinião e poderão um dia dizer, entrei na faculdade e saí de lá como todos os outros, sem nada saber mas com uma diferença, levo todo um conjunto de recordações que a mísera vida daqueles que são fechados e casmurros nunca terão!
E não, não sou rei de praça nenhuma, mas suficiente para todos aqueles que praxei até hoje saberem (e fazem-no), sempre que precisam de alguma coisa sabem que podem contar com a minha ajuda!!
Arranja-me aí 20 euritos, que eu pago-te quando arranjar emprego, tá?!
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