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Ao contrário do que avança o Jornal de Notícias, o concerto pelo Iraque é no dia 10 de Abril, Quinta Feira, no Theatro Circo. Agradeço a correcção.

5 comentários:

  1. MÚSICA PELO MÉDIO ORIENTE

    CLÃ E JORGE PALMA RECEBEM NO THEATRO CIRCO
    MÚSICOS TRADICIONAIS DO IRAQUE E DA PALESTINA

    10 de Abril > 21h30 > 10€ >

    Marwan Abado (Palestina), Wesam Avoub e Ehad Al-Azzawy (Iraque) juntam-se aos “Clã” e a Jorge Palma para – a 10 de Abril, 21h30 – evocarem no Theatro Circo os cinco anos que dura o conflito no Iraque. Além da óbvia motivação deste concerto, ele dá continuidade à diversidade de culturas e nações que este mês se mostram na sala de espectáculos bracarense.
    Com a designação de “Música pelo Médio-Oriente”, a iniciativa da “Audiência Portuguesa do Tribunal Mundial sobre o Iraque” conta, assim, com a recepção no palco principal do Theatro Circo de alguns dos melhores músicos do mundo árabe, intérpretes de instrumentos como o “santur” ou o “ud”, por dois dos mais conceituados e reconhecidos nomes do panorama musical português, que se juntam num concerto que quer atrair as atenções para as consequências de cinco anos de invasão e ocupação territorial do Iraque.
    Precisamente do Iraque – juntamente com o percussionista Ehad Al-Azzawy, que se destaca no domínio de instrumentos como a “darkuba”, “riqq” e “tar” – apresenta-se o mais reconhecido tocador de “santur” do Iraque, Wesam Ayub.
    Elemento proeminente da chamada “Escola de Bagdade”, instituição cuja influência se propagou por todo o mundo árabe e que recuperou e desenvolveu a dupla linhagem musical, tradicional e erudita, dando origem a uma notável geração de músicos, Wesam Ayub reside actualmente na Holanda, onde assume igualmente funções como representante na Europa da “União dos Músicos Iraquianos”.
    Considerado um longínquo ancestral do piano, o “santur” consiste num instrumento de cordas tendidas horizontalmente que são percutidas com dois finos martelinhos de madeira esculpida. Usado em várias culturas, o “santur” iraquiano difere daquele que predomina no Irão e na Grécia, apresentando mais possibilidades sonoras, mas exigindo sempre um grande virtuosismo no seu manejamento devido à especial delicadeza que o caracteriza.
    Neste contexto vão igualmente ouvir-se os sons do “ud”, antepassado do alaúde, interpretado pelo também cantor e compositor palestiniano Marwan Abado.
    Inspirado pela tradição árabe do “taq’sim”, Abado desenvolveu um reportório que não obedece a categorias rítmicas fixas, sendo, por outro lado orientado pelo impulso mais íntimo do intérprete.
    Considerado um dos mais notáveis representantes contemporâneos da música palestiniana, Marwan Abado, que, nos seus temas inclui excertos de poesia árabe, nasceu em 1967 num campo de refugiados palestinianos em Beirute (Líbano) e encontra-se actualmente exilado em Viena (Áustria).
    No papel de anfitriões em Braga, os portugueses “Clã” e Jorge Palma voltam a subir ao palco principal do Theatro Circo para apresentar alguns dos seus maiores êxitos e demonstrar a sua solidariedade com a causa aqui evocada.
    Após um concerto esgotado em Novembro do ano passado, a banda da carismática Manuela Azevedo regressa à sala que os recebeu com grande entusiasmo para interpretar alguns dos seus temas mais emblemáticos, extraídos, inclusive, do ainda recente álbum “Cintura”.
    Nome firmado na música portuguesa contemporânea, Jorge Palma, que, nesta iniciativa, assinala também o primeiro retorno à sala bracarense após a sua reabertura, traz ao palco principal alguns dos temas que compõem o novo projecto “Voo Nocturno”, e de que se destaca o “single” “Encosta-te a Mim”.
    Protagonista de uma carreira iniciada em 1972, o autor e intérprete de alguns dos maiores sucessos da música portuguesa, designadamente, “Deixa-me Rir”, “Dá-me Lume” ou “Bairro do Amor”, conta já com mais de duas dezenas de álbuns editados e com um percurso marcado pelas parcerias estabelecidas com outros grandes nomes do contexto artístico nacional.
    Constituído em 2003, na tradição do “Tribunal Russell para o Vietname”, o “Tribunal Mundial sobre o Iraque” (TMI), surge com o objectivo de alertar o mundo para as consequências da invasão deste país por uma Força Armada Multinacional.
    Nacionalmente, a “Audiência Portuguesa” desta entidade – que tem apoiantes nos vários quadrantes da sociedade, destacando-se nomes como José Mário Branco, Maria João Pires, Fernando Rosas, Maria José Morgado, Paulo de Carvalho ou Rui Vieira Nery, entre muitos outros – tem por finalidade «analisar a implicação e responsabilidade do Estado Português, de entidades e de cidadãos portugueses no conflito iraquiano, formulando a acusação aos crimes cometidos».

    Os ingressos, a 10 euros, estão disponíveis nas bilheteiras do Theatro Circo.

    Mais informação:
    Luciana Queirós da Silva (imprensa@theatrocirco.com ou 913 093 094) ou em www.25abril.org, www.tribunaliraque.no.sapo.pt, www.theatrocirco.com, e no “call center” 253 203 800.

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  2. Pedro Morgado,
    sei que acontece aos melhores, não tenho autoridadde para esta observação, mas, deixe-me dizer-lhe que, na sua correcção, caiu em nova incorrecção: o concerto "Música pelo Médio Oriente", no Theatro Circo, acontece mesmo dia às 21h30 de 10 de Abril, que é já... quinta-feira.
    Eu sei que as hiperligações ajudam a corrigir, mas... repita-se: dia 10, quinta-feira.
    Já agora, permita-me lhe conte uma estória do jornalismo bracarense, que já passa de geração em geração.
    Em visita a Braga, nos "tempos da velha-senhora", um ministro da Nação, afirmava no seu discurso que «a Acção Nacional serve para estremar os campos». Gralha óbvia, logo no diário propriedade do Estado: «a Acção Nacional serve para estrumar os campos»... Santos da Cunha, então Governador Civil, ordena a correcção. Satisfazendo a vontade, por entre mil pedidos de desculpas, eis o resultado: «Na edição de ontem, onde se afirmava que a "Acção Nacional serve para estrumar os campos, a afirmação que pretendíamos reproduzir é a de que "a Acção Nacional serve para estrumar os campos".
    De imediato o Governador na Redacção: "Por amor de Deus, não tentem fazer nenhuma correcção. Caso contrário, não sei se conseguirei evitar o encerramento do jornal". Obviamente, esta é uma história que circula de boca-em-boca... com uns e sem outros pormenores. Designadamente, aqueles que permitiriam sustentar se esta não seria uma gralha política...

    Grato e ao dispor.
    João Paulo Mesquita

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  3. Caro JPM,

    Mais uma vez obrigado! Pela correcção e pela história.

    Cumprimentos,
    PM

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  4. Mais uma vez não há bela sem senão, falamos duma instituíção de enorme prestígio Nacional e Internacional e no entanto mesmo aí existem casos preocupantes no tratamento de alguns docentes com alunos, deve preocupar o Reitor e o próprio Ministro do Ensino Superior, o que se passa no Curso de Direito onde se ducedem tristes ocorrências, primeiro foi a agressâo de um aluno a um Professor agora e parece desde tempos ( alguns anos já) reprovam-se alunos às centenas em determinadas disciplinas e sempre pelos mesmos Docentes, de quem se dizem maravilhas em "competência" mas sem capacidade para ensinar e avaliar os alunos.Não deixem estragar uma Instituição de renome, por actuações lamentáveis de meia dúzia de iluminados, mesmo que sejam Docentes ilumunados.

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  5. Não sendo forma de ridicularizar o passado, entendo os lapsos e compreeendo uma leve ironia quanto ao passado, mas Braga e cultura deve ser no futuro algo mais, para isso contamos com os jovens que hoje surgem na cidade com ideias e formas diferentes de encarar o dia seguinte.Chega de serenamente esperar alguém se lembre de agir ou fazer.

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