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Café Blogue: Urbanismo & Saúde Mental

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Na noite de ontem, a casa maior da cultura independente de Braga encheu-se para a primeira das Conversas Improváveis. Num registo descontraído, o Professor Miguel Bandeira e o Dr. João Bessa cruzaram argumentos sobre Urbanismo e Saúde Mental: do stress como agente causador de patologia mental à solidão (e ao suicídio) potenciada(os) pelos (des)arranjos urbanísticos que temos; do medo como catalizador da paranóia consubstanciada na 'big brotherização' das nossas vidas à necessidade do planeamento como agente potenciador de saúde colectiva; da luz como promotora de sanidade mental aos fluxos de tráfego caótico e multiplicador de ansiedade; da Braga jovem e dinâmica, pensada como cidade-jardim, à Braga cinzenta e doente que se imola na destruição do património e do espaço públicos; no fundo, um roteiro sobre como a cidade nos pode tornar doentes mentais.

10 comentários:

  1. Uma das conversas mais importantes para as cidades e quem nelas vive. Não pude estar presente. Teria todo o gosto.

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  2. o pedro quer ser psiquiatra?

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  3. nao fui porque estava doente mental nesse dia. q pena.

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  4. Foi muito bom!
    Mas, também seria boa ideia pelo menos no fim da conversa dar a oportunidade ao público lançar questões.
    Por exemplo: Tendo em atenção o estado da cidade e dos cidadões de Braga, qual poderá ser o melhor modelo de mobilidade para a cidade?
    Outra questão, para os dois profissionais, vantagens e desvantagens do urbanismo muito denso e pouco denso. Qual o melhor para Braga? Qual o impacto no cidadão?

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  5. Tive pena de não poder estar presente. Sempre gostaria de ouvir dissertar sobe a relação que existe entre o encaixotamento das pessoas em colmeias citadinas. É que segundo estudos feitos entre os animais irracionais o homosexualismo só se verifica quendo vivem em cativeiro.

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  6. Estudos empíricos feitos por si e consigo, só pode...

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  7. Também aqui ha liberdade para mostrar ignorância Miguel

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  8. Que pena não poder ter estado presente :(

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  9. Gostei daquela das "paisagens terapêuticas", claro.

    E atribuo-lhes grande importância.
    O problema, além de escassearem em Braga (devido também à sua topografia, que acaba sempre por condicionar a implantação das urbes e o seu crescimento), é o de no-las oferecerem, como maneira de fazerem dinheiro, como uma salvação ou mitigação das nossas enfermidades socialmente adquiridas, depois de no-las terem tirado... Não foram os mesmos, mas também foram eles. Porque o "eles" somos todos nós.

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