Avenida Central

Democracia Participativa, por Rui Rocha*

| Partilhar
A aplicação prática da totalidade do que o conceito de democracia abarca dificilmente será atingida. Ainda assim, o caminho nesse sentido só poderá dar-se através da intromissão dos cidadãos nas decisões públicas. Essa intromissão só pode ter consequências positivas para a comunidade mas tem necessariamente de ser antecedida de uma completa abertura política a ela. Em Braga assistimos a um abrir de portas à participação dos cidadãos, pelo que a vivência comum só pode sair engrandecida. Resta saber até que ponto a receptividade autárquica é factual (ou se se trata de um mero joguete político).

Ao mesmo tempo em que aumentam o poder decisório dos cidadãos, os executivos (centrais, regionais ou locais) abdicam da possibilidade de centralizar as medidas políticas em si mesmos. É então que cresce a participatividade. Numa sociedade ideal as formas de contribuição política do cidadão comum e o seu nível intelectual aumentam cada vez mais, ao passo que paralelamente os líderes políticos e respectivas equipas vão perdendo o poder de decidir com base nas suas próprias concepções sobre o que é melhor e pior para aqueles que governam.

(*) Director do Jornal ComUM

2 comentários:

  1. Parabéns pela sua brilhante iniciativa: a defesa da democracia participativa e dos direitos de cidadania. Ernst Bloch sempre defendeu isso, aliás na peugada de Rosa Luxemburgo: «Nem socialismo sem democracia, nem democracia sem socialismo».
    Abraço

    ResponderEliminar
  2. Talvez os pobres lessem mais se ganhassem mais.É que isto de ler de barriga vazia, não dá.

    ResponderEliminar

Antes de comentar leia sobre a nossa Política de Comentários.

"Mi vida en tus manos", um filme de Nuno Beato

Pesquisar no Avenida Central




Subscreva os Nossos Conteúdos
por Correio Electrónico


Contadores