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Braga: Opções do Plano e Orçamento (III)

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Parque da Ponte e Parque de Exposições
Os sucessivos adiamentos nesta matéria não credibilizam a autarquia mas, pior que tudo, é a postura assumida por Mesquita Machado de inviabilizar qualquer proposta que chegue da oposição para reabilitar aquela zona. Ultrapassada a questão da deslocalização da feira semanal, não se conhecem os motivos que levam a autarquia a rejeitar de forma tão veemente o avanço de um investimento que consideramos essencial para o desenvolvimento do município.

Prolongamento do Túnel da Avenida da Liberdade
Ainda que possamos admitir que a conjuntura económica não é a melhor se tivermos em conta os prejuízos que a obra inevitavelmente trará aos comerciantes do centro, apostar no aumento da área pedonal é um bom investimento para o futuro da cidade. Uma medida que terá que ser acompanhada pela emergência de alternativas de transporte ecológico e barato para o centro da cidade.

Transportes Urbanos
As Opções do Plano para 2008 voltaram a adiar a mais que necessária revolução no capítulo dos transportes urbanos bracarenses. É com desencanto que verificamos que em 2008 não haverá estudo credível sobre a viabilidade de fazer retornar o eléctrico à cidade, à revelia do único contributo popular credível e sério para este orçamento. O Orçamento Participativo foi uma vergonha maior que a cidade!

Nota: Braga não tem definitivamente massa crítica. Depois de uma procura mais ou menos extensa, eis (quase) toda a opinião sobre o documento que define as políticas autárquicas para o próximo ano: O Parque da Cidade. Mesquitismo. O Que Se Discute Por Aí. Inacreditável. Oposição critica política de urbanismo.

5 comentários:

  1. Eu compreendo que o eléctrico seja uma bandeira do blog, mas acreditas mesmo que é absolutamente urgente a sua implementação?

    Não acredito que consideres que o trânsito esteja mau. Se o consideras, é porque não te lembras de como as coisas eram, antes da circular estar concluída.

    A meu ver, eléctrico ou qualquer outro tipo de "revolução" (e partindo do princípio de que entendes revolução como alteração radical de um situação) seria coisa para, no mínimo, 5 anos.

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  2. Caro jam,

    Não leste bem o que escrevi. Lamenta-se a falta de um estudo credível e não a ausência do eléctrico que, como é óbvio, não poderá ser implementado sem estudo credível.

    A Câmara tem toda a legitimidade para dizer: não fazemos o estudo porque somos contra o eléctrico ou porque queremos que seja uma bandeira eleitoral noutra altura. Não pode é dizer está a fazer um estudo. Porque um estudo sério implica transparência.

    De qualquer modo, o trânsito em Braga está caótico. As pessoas privilegiam as compras nos shoppings relativamente ao centro porque ir ao centro fica muito caro. As lojas âncora do centro estão a fechar.

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  3. Sobre o estudo, realmente, as coisas não estão muito claras, mas os motivos para o classificar como não credível ainda estão um pouco obscuros. É esperar para ver.

    Só a título de exemplo, se consideras que, hoje, o trânsito está caótico, nunca passaste no Santos da Cunha em hora de ponta, à 5/10 anos atrás (chegavas a demorar 1h30m a ir da zona do Feira Nova e a 'ultrapassares' a zona do Santos da Cunha)... Pode não estar "perfeito", mas não existe comparação como que era à uns anos.

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  4. Como pode M.M. viabilizar as propostas da oposição se nem sequer as suas próprias propostas viabiliza. Para M.M. tudo que seja retirar o transito das zonas onde a Braga Parques tem os seus parques é tabu. Infelismente e enquanto M.M. estiver no poder nunca teremos transportes ecológicos, (electricos, troleicarros) nem ciclovias porque tiram os automóveis da rua. M.M. deveria ser considerado ininigo do planeta já que dos democratas o é à muito tempo (estátua do Santos da Cunha).

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