A(s) Aposta(s) Certa(s)
Na minha óptica, o futuro da cidade/região deve passar pela aposta e investimento em dois sectores: o conhecimento e o turismo.
A produção de conhecimento, área em que a Universidade do Minho assume um papel fulcral, não pode deixar de se consubstanciar na oferta de serviços altamente especializados e no desenvolvimento de patentes capazes de garantir retorno para os investimentos feitos. O Instituto Ibérico de Nanotecnologias e o Instituto Ideia Atlântico servirão para reforçar esta vocação. A estratégia deve ser global e integrada, aproveitando todas as potencialidades da região. Viana do Castelo e Guimarães deverão ser chamadas a complementar a vocação de Braga enquanto cluster altamente especializado, fundamentando a criação de uma região do conhecimento.
O turismo pode ser outro sector de importante desenvolvimento estratégico da cidade de Braga. Se, por um lado, o conhecimento permite a realização de eventos que atraem pessoas, o valor natural, histórico, cultural e arquitectónico da região justificam a criação de uma marca turística de grande valor. Neste domínio, o envolvimento dos quadros altamente especializados que existem na Universidade do Minho é fundamental para gerar circuítos turísticos de grande qualidade e proceder à recuperação e divulgação do património.
Nesta linha, torna-se evidente que Braga precisa de um novo Centro de Congressos e Exposições. Se não fôr possível um novo edifício, que nasça um projecto renovado. O Parque de Exposições de Braga tem sabido realizar eventos capazes de mobilizar a cidade mas deveria reforçar a aposta na promoção de iniciativas globais capazes de alcançar públicos além-Minho e, sobretudo, além fronteiras.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
falta aí uma coisa:
ResponderEliminarum novo espaço para espectaculos, mas de dimensão inferior ao theatro circo.
passamos do não te nada a ter apenas o muito bom (com excepção dos espectaculos da CTB e do sr Rui Madeira - que poderia passar para esse espaço intermédio)
até há 3 sítios muito bons..
o antigo edificio da Ford, na AV. da Liberdade, ou onde é o Calçado Guimarães (que já foi cinema) ou o S.Geraldo.
incentivaria o turismo cultural..
Novo PEB? Só tem lógica criar um novo centro de Congressos e Exposições, se este for fruto de parcerias público-privadas, englobando ainda mais que um município. A CMB sozinha não tem potencial e nem se justifica. Localização? A mais óbvia é imediatamente ao lado da futura estação de alta velocidade. O PEB necessita de alargar a área de captação a todo Portugal e Galiza. Com esta localização, a longo prazo, poderá atingir o nível de captação internacional. Vejamos: ligação directa, comboio rápido, a um aeroporto internacional; a deslocalização da EXPONOR para Santa Maria da Feira deixa um vazio a norte do rio Douro, além do mais vai pecar por estar longe do aeroporto, não possuirá uma ligação directa (projecta-se uma linha de metro, mas se o metro do aeroporto até ao Porto dura mais de 40mim, até Santa Maria da Freira demorará muito provavelmente mais de 1h:30m). É uma oportunidade única para Braga e para potenciar a sua nova estação.
ResponderEliminarPara relançar o turismo porque não a criação em Braga de duas áreas de serviço para autocaravas (de preferência gratuitas).
ResponderEliminarUma, junto à rotunda das piscinas com ligação ao centro de Braga em via velocipédica, outra junto ao pórtico do Bom Jesus para os turistas subirem no elevador e não trancarem o parque de estacionamento que junto aos hotéis que é muito pequeno.
Em Portugal os auto-caravanistas são perseguidos pela polícia que interpreta mal as leis.
As entidades que tutelam o turismo não querem saber desta realidade que cada vez mais atrai mais adeptos.
Em França não há município que não tenha uma área para este tipo de turistas. Em Espanha estão a construí-las em grande velocidade. Cá contam-se pelos dedos das mãos.
Os turistas, sabendo que em Portugal não há áreas de serviço onde possam despejar águas e sanitas e ao mesmo tempo abastecerem-se de água potável evitam o nosso país, e lá se vai o dinheiro que podia ser gasto no comércio e restauração.
Ivan aka bandido: Também temos o Palacete Vilhenas Coutinho! Hoje só possui a fachada, e fica mesmo no centro.
ResponderEliminarPedro, Pf publique no Norteamos
ResponderEliminarJosé Silva pf pode especificar quem? Obrigado
ResponderEliminarCaro César,
ResponderEliminarEu ponho claro que quando digo novo Centro de Congressos e Exposições não estou a referir-me necessariamente à construção de uma nova infra-estrutura mas a uma redefinição da política e, eventualmente, algumas obras de melhoramento.
Braga poderia apostar numa nova modalidade de Turismo: Turismo de terror. "Visite aberrações urbanísticas num tour por toda a cidade. Com certeza que vai ficar a amar mais a SUA cidade após conhecer Braga"
ResponderEliminarPoderiam também espalhar outdoors com fotos do Mesquita e do Cónego pela cidade para aumentar ainda mais o efeito de terror.
Acho que teria sucesso ainda para mais que agora acabou a Bracalândia.
seguindo a sugestao do anonimo anterior, podiamos incentivar o turismo arquitectónico..
ResponderEliminar"O QUE NÃO DEVE FAZER NA SUA CIDADE! BRAGA - Cade Study para Arqs. Urbanistas e Tecnicos de Geografia e Planeamento"
Boa ideia "Braga a Capital do Terror"!
ResponderEliminarVamos dar mais ideias, aqui vai a minha sugestão:
Distribuir gratuitamente bicicletas pelos nossos turistas e fazê-los circular na nossa fantástica ciclo-via. Os que sobreviverem vão ter uma história fantástica para contar.
Outra "diversão" poderá ser obrigar os turistas a ficarem no Campo da Vinha durante uma tarde a admirar a paisagem. Depois desse trauma vão achar tudo lindo que lhes apareça à frente.
Ou passear durante a semana à noite pelo centro de Braga - a verdadeira cidade desértica onde não se avista vivalma....huuuuuuu medoooooo
Há muito a explorar em Braga neste tipo de Turismo que está agora a ser criado.
Já vi aqui certos comentários sem pés nem cabeça, há que saber ignora los e debater aquilo a que o blog em questão escreve, a minha posição é que até pode nem ser já necessário um novo espaço para exposições e congressos na cidade de braga mas não se esqueçam que quando vamos a qualquer exposiçao queremos conforto qualidade visto que é um evento pago e no que toca ao p.e.b.(Parque de Exposições de Braga) isso é coisa que não tem muito, recordo me de uma exposição que fui ver e estava um frio de rechar dentro da grande nave, nos tempos em que estamos é preciso cativar as pessoas tira las do sofá e para isso é preciso haver condições, acho que no p.e.b. há pouca divulgação, houve á pouco tempo a expomotor, e eu que moro no seixal, nem sequer na rádio ouvi falar da exposição só através da internet e até considero que o certame tinha um cartaz muito forte, á que rever essa situação, promoção para atrair mais visitantes, vejam o exemplo da exposalão.
ResponderEliminarGostava de perguntar ao Pedro como ficou a proposta da coligação juntos por Braga??
VISITE O:
http://wwwbragablog.blogspot.com
Fala no Istituto Ibérico, mas não se esqueça do Avepark, Parque de Ciência e Tecnologia situado nas Taipas, a cerca de 14 km de Braga... este já começa a ser uma realidade... aí será instalado o Instituto Europeu de Excelência em Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa e o Spinpark (incubadora de empresas de base tecnológica), tudo em colaboração com a Universidade do Minho... sugiro uma visita ao local e ao site (www.avepark.pt)
ResponderEliminarDentro do ramo de turismo em que Braga é capital - Turismo Terror - também é muito bem lembrado o PEB sim senhor.
ResponderEliminarUma exposição no PEB em Novembro, Dezembro, Janeiro é também um excelente trauma. Além da horribilidade do local, destaca-se o frio de rachar que assusta qualquer um. Nunca esquecer uma passagem pelo PEB que de certeza os turistas não irão esquecer.
Outro programa fantasmagórico é a fonte da Arcada com as luzes fluorescentes. Sem dúvida!!! Acho que até qualquer roteiro deveria começar por aí, ser o "km zero". Depois avançava-se para os shoppings fantasmas: Shopping Santa Cruz, Rechicho, Galécia, Galerias Lafayette etc Nunca esquecer o largo dos Penedos.
Braga tem um potencial incrível neste ramo de turismo! É tal o fartote que um turista para ver alguma coisa terá que ficar no mínimo uma semana. Sempre instalados em um dos horripilantes hoteis Carandá ou João XXI, pois a Residencial Cairense agora "virou" centro de convívio de polícias, padres e ladrões.
Caro Pedro,
ResponderEliminarEu percebi a sua ideia.
Mas melhorar o actual, na minha perspectiva, é fazer festinhas a um morto! O local não tem condições nem acessibilidades. Além do mais é uma infraestrutura meio zombi. A CMB sozinha não tem capacidades para potenciar uma infraestrutura destas.
É necessário integrar a AIMinho, ACB, empresas privadas, e quem sabe outros municípios, aumentando o potencial e o interesse em potenciar cada vez mais a infraestrutura.
Não dizem que as empresas construtoras de Braga gostam de construir? Não falam dos sucessivos pactos entre a CMB e estas? Aqui está uma boa oportunidade para tirar partido dessa situação. Uma parceria público-privada.
Um parque de exposições e congressos desde que seja atractivo, possua condições e acessibilidades é rentável.
O programa de visita deveria era começar mesmo a ver "Braga por um canudo" com o canudo apontado para a anarquia de betão.
ResponderEliminarTalvez seja melhor não, pensando melhor. Um turista mais impressionável pode desistir logo e nem desce do Bom Jesus para conhecer a capital do turismo do terror. É melhor deixar a ida ao Bom Jesus no final para ele ver Braga por um canudo no fim de todos os outros traumas.
O "pseudo-festa" do São João de Braga é outro excelente programa dentro do roteiro Turismo de Terror.
ResponderEliminarÉ uma festa sem tradição e sem alma que imita uma festa popular com o mesmo nome que se realiza em outra cidade (Porto). Não se faz nada a não ser caminhar aos encontrões pela Avenida da Liberdade e ninguém sabe direito o que na realidade está lá a fazer.
Aparecem barracas de fartura e vendedores ambulantes a sujar toda a avenida e a população tenta achar piada aquilo mas nem sempre consegue. Chamem turistas na época de São João que é mais um trauma que levam para casa.
A nossa cidade é mesmo um fartote. Em breve vão aparecer operadores turísticos especialiazdos no tipo de turismo que Braga tem para oferecer.
É triste ver como a ignorância das pessoas ressalta quando se fala de assuntos sérios…para o anónimo 20:04, o S João é uma tradição mais antiga que o do Porto, mas se calhar estou a escrever para pessoas que nem se deram ao trabalho de fundamentar o que dizem…
ResponderEliminarSão João tradição??? Braga ficaria bem melhor sem essa festinha comercial para gente que nem faz ideia do sentido dessa comemoração. Se é que exista algum sentido...
ResponderEliminarSinceramente, há aqui anónimos que por certo usam o anonimato para cobrir tamanha ignorância. Se não fosse tão triste até dava para rir.
ResponderEliminarBom texto Pedro, um bocado de acordo com a minha visão das coisas.