A Notícias Sábado de 6 de Outubro foi entrevistar o Monsenhor Luciano Guerra, Reitor do Santuário de Fátima.
Na sua opinião, uma mulher agredida pelo marido deve manter o casamento ou divorciar-se?
Depende do grau da agressão.
O que é isso do grau da agressão?
Há o indivíduo que bate na mulher todas as semanas e há o indivíduo que dá um soco na mulher de três em três anos.
Então reformulo a questão: agressões pontuais justificam um divórcio?
Eu, pelo menos, se estivesse na parte da mulher que tivesse um marido que a amava verdadeiramente no resto do tempo, achava que não. Evidentemente que era um abuso, mas não era um abuso de gravidade suficiente para deixar o homem que a amava.
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Totalmente ridículo. Não percebo como é possível alguém fazer declarações assim...
ResponderEliminarÉ do mais inacreditável que li nos últimos tempos. Não sei se devo rir, ou se chorar por causa da estupidez das palavras de tão nobre monsenhor. Lamentável!
ResponderEliminarRoubaste-me o post, Pedro :)
ResponderEliminarÉ realmente lamentável que alguém com responsabilidades no interior de uma instituição como a igreja católica tenha desclarações deste tipo. Pior do que isso, a entrevista tem uma semana e pocuas foram as vozes indiginadas que se levantaram contra tamanho absurdo.
Caro Samuel,
ResponderEliminarNinguém diz nada porque a violência doméstica é encarada com naturalidade por demasiada gente.
é nestas alturas que acho que um tipo como este devia ter nascido mulher e ter casado com um daqueles homens que está a defender...realmente isto é de doidos
ResponderEliminarNão é verdade que a violência doméstica seja encarada com naturalidade por muita gente. É um tema que tem preocupado a sociedade civil em geral, e as instituições de apoio à vítima em particular.
ResponderEliminarO cerne da questão está nas próprias mulheres vítimas de violência que continuam a ocultar a sua realidade com vergonha de encarar o seu problema perante a sociedade e, sobretudo, com receio que a violência aumente caso ela acuse aqueles que lhe batem e agridem. Essas mulheres ainda duvidam muito da capacidade das instituições para as ajudarem e mais uma vez a vergonha de assumirem que o marido ou mesmo os filhos lhe batem.
helena, concordo...mas se tivermos em conta que muitas das mulheres vítimas de violência - a psiocológica também conta, não é só socos e pontapés - que mais medo tem de falar são mulheres casadas pela igreja, que ainda sentem desconforto em relação ao divórcio. e certamente que esse monsenhor há-de lidar com elas todos os dias. o vergonhoso é, de facto, nem nos santuários encontrarem alento...
ResponderEliminarCaro Pedro,
ResponderEliminarEm visita pelo teu blog, deparei-me com esta anedota. Será que, se eu desse um estalo ao dito Monsenhor, poderia ser acusada de violência?! Vá lá, é só um estalo... não é nada que eu vá fazer todas as semanas! Peço desculpa, mas tenho mesmo de brincar com a situação. O sentido de humor salva-nos (espero) da estupidificação.
Um beijinho e parabéns pelo blogue
Fixe! Já avisei a minha cara metade q vao levar um soco de 3 em 3 anos!
ResponderEliminarPerdoai-o Senhor (?) que ele não sabe o que diz...
ResponderEliminarPerdoai-me a mim também Senhor (?) mas não é por ser um Monsenhor ou outra coisa qualquer a dizer uma coisa destas que não lhe vou deixar de chamar estúpido. Mas o problema é que isto não é uma opinião pessoal do Monsenhor, se estivesse na pele da mulher... Esta parvoíce é apenas mais uma a juntar a tantas outras que a igreja defende.
Desculpe avozinha, sei que gosta muito da missinha, e do senhor abade, mas que se f... lá a igreja que tanto me fala.
Pedro comento o teu post da seguinte maneira, como hoje é o dia mundial da pobreza faço uma pergunta que junta as duas coisas,pobreza e igreja como pode a mesma que tens fortunas de biliões de euros não dár um cêntimo para combate há pobreza????
ResponderEliminarVisitem o meu blog:
http://wwwbragablog.blogspot.com
Monsenhor que nada, isso é tudo uma cambada de ignorantes que passavam fome em casa e os pais entregaram-nos a um seminário. Gente infeliz que nem sabe o que é a vida. Tudo desgraçados, frustrados e que querem descarregar as frustrações nos outros. A culpa é de quem dá destaque a esses tipos. De mim não levam nada nem permito que os meus filhos se aproximem se quer deles, é gente que não me inspira nenhuma confiança.
ResponderEliminarPois eu não me admiro nada, não é que tenha nada contra a igreja, mas os mesmos já deviam ter um pouco de tento na lingua, e ver que já não estamos na idade média, mas infelismente a eclesia ainda está na idade das trevas isto sem ofensa para ninguem, e as mulheres para alguns desses senhores (chamemos aos bois pelos nomes) são m..... e uma das razões é os sacerdotes não se poderem casar para saber e ter uma familia e saber os sacrificios que os pais têm de durante a vida enfrentar, tapam os olhos com os dedos abertos fingindo que não vêm.
ResponderEliminarO povo catolico também tem muita culpa no cartório ao branquear tais declarações e não se manifestar, a beatice ainda é regra nas nossas aldeias e cidades, quem viu o espectáculo que foi hoje Fátima ficou deveras estupefacto que a maioria de peregrinos que lá se deslocou foi para ver a nova igreja, atropelavam-se uns aos outros para ver quem entrava primeiro e até ofenderam os seguranças que estavam à porta, os que se metiam à frente das cameras da televisão para serem vistos na parvone, fizeram-me lembrar o célebre "EMPLASTRO"
foi uma cena digna de um país do terceiro mundo, a igreja devia ter vergonha e gastar o dinheiro é com os pobres, pois Cristo veio ao mundo segundo se diz para libertar os pobres e oprimidos, não estou a inventar nada. E assim vai este País de MACHOS LATINOS onde até un sacerdote diz que dar uma chapada de 3 em tres anos não é motivo para divorcio, a meu ver quem merece uma boa Bofetada é quem pense e fale desta maneira.
Um abraço para todas a Mães do mundo...
Em resposta a Sérgio Gonçalves:
ResponderEliminarDeve-se informar melhor porque o que diz não é bem assim. A maior parte das instituições de solidariedade social em Portugal são de cariz religioso, bem ou mal, são as únicas a se preocuparem com a pobreza e exclusão social. E se fizer uma pesquisa a nível internacional vai verificar que quem realmente se preocupa com a pobreza são os Missionários. Pessoas de grande valor que dão a sua vida para tornar um pouco melhor a de muitas pessoas que tendem morrer à fome. Por mais que não seja cristão ou não simpatize com a igreja é um facto que não pode negar.
LSC
eu tinha listo esta asneira.. que vergonha. e n, n sou nenhum do contra. sou dos que reza. mesmo assim, que vergonha.
ResponderEliminarÓ valha-me Deus!
ResponderEliminarFogo... o homem devia estar possuído pelo demo! Eu tinha uma tia de uma vizinha k batia no marido... mas era com ternura...lol
ResponderEliminarInaceitável...ainda bem que são excepções a pensar assim dentro da igreja ou assim quero crer.