Rui Serapicos escreve no editorial do Correio do Minho, a propósito do Orçamento Participativo, que «não faltam áreas em que o munícipe tem ocasião de sugerir que se apliquem meios». O texto cita, nas palavras de Mesquita Machado, todas as virtudes da iniciativa sem lhe apontar um único defeito. Os defeitos, para o jornalista, estão nas «supostas elites que, ou por timidez ou por mania, se posicionam à espera do erro. E depois dizem mal.» Rui Serapicos assevera, e bem, que «Braga padece de uma crise de participação».
A verdade é que essa crise se acentua sempre que os órgãos de comunicação social regionais e, neste caso, o próprio Correio do Minho passam ao lado das iniciativas que a chamada sociedade civil promove e que ajudam a contrariar esse tal défice de participação.
A democracia participativa, para ser mais que um intenção, tem que cumprir, pelo menos, 3 requisitos:
1. Que a chamada sociedade civil se empenhe, se mobilize e participe, com responsabilidade, para além do voto;
2. Que a classe política esteja disponível para ouvir, ponderar e discutir o que a sociedade civil reclama;
3. Que a comunicação social dê eco às iniciativas da sociedade civil, para que a participação e discussão sejam ainda mais alargadas.
Por aqui vamos cumprindo a nossa parte...
O Correio do Minho é o único jornal que não foi privatizado em Portugal continental, só tem paralelo com a situação vivida Madeira. Não se deve esperar muito da independência deste jornal...
ResponderEliminarSem querer meter a foice em seara alheia...mas onde há discussão plural de ideias no Correio de Minho e no Diário do Minho?
ResponderEliminarCaro Pedro,
ResponderEliminarGostei muito deste texto. Acho que o Correio do Minho vai continuar a ignorar a petição até chegarem ordens para atacar o tema por parte de El Comandante.
A comunicação social regional é mais manipulável. Eis a prova.
ResponderEliminarO Correio do Minho e o Diário do Minho de participativo têm pouco.
ResponderEliminarQualquer dia remodelam e apresentam novo design...cabeçalho laranja.