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Projectos 3 | Restauro do Mosteiro de Tibães

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O Mosteiro de S. Martinho de Tibães é uma das jóias com maior potencial turístico do concelho de Braga. Como pode ler-se no site oficial, o Mosteiro de São Martinho de Tibães, antiga Casa Mãe da Congregação Beneditina portuguesa, situa-se na região norte de Portugal, a 6 kms a noroeste de Braga, na freguesia de Mire de Tibães.
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Fundado em finais do século XI, quando o condado portucalense começava a afirmar-se e os monges de Cluny introduziam a regra monástica de São Bento, arvorou-se, com o apoio real e as concessões de Cartas de Couto, num dos mais ricos e poderosos mosteiros do norte de Portugal. A crise demográfica e económica que, a partir de meados do século XIV, se instalou em Portugal veio reflectir-se duramente no quotidiano monástico de Tibães que viveu um longo período de decadência material e espiritual. Com o século XVI, e na persecução das resoluções do Concílio de Trento, o Mosteiro de S. Martinho de Tibães recebe a nova reforma monástica, participa na fundação da Congregação dos Monges Negros de São Bento dos Reinos de Portugal e torna-se Casa Mãe de todos os mosteiros beneditinos. Espaço monumental belíssimo, assume-se, durante os séculos XVII e XVIII, como importante centro produtor e difusor de culturas e estéticas, transformando-se num dos maiores e mais importantes conjuntos monásticos beneditinos e num lugar de excepção do pensamento e arte portugueses.
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Com a extinção das Ordens Religiosas em Portugal, em 1834, o mosteiro é encerrado e os seus bens, móveis e imóveis, vendidos em hasta pública ou integrados em colecções de museus e bibliotecas nacionais Este processo só terminaria em 1864 com a compra, por privados, de grande parte do edifício conventual. Desafectado das suas funções iniciais, com excepção das de igreja e de residência, o Mosteiro de São Martinho de Tibães virá assistir, sobretudo a partir dos anos setenta do século passado, à delapidação do seu património nuclear, à degradação e mesmo à ruína. Desta situação é resgatado em 1986 pela compra pelo Estado Português da maior parte da propriedade em uso privado.
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Estão em curso as obras de restauro do monumento com as quais se pretende não só preservar e reabilitar o monumento e a sua cerca visitáveis mas também a instalação de um centro de informação de ordens monásticas e jardins históricos [...] e a reinstalação de uma comunidade religiosa no antigo noviciado, que irá gerir uma pequena hospedaria e um restaurante a instalar no antigo hospício.

Poderá encontrar mais imagens virtuais aqui..

3 comentários:

  1. Excelente projecto! Só é pena demorar tanto tempo a sua concretização. Com o campo de golfe nos terrenos (privados) adjacentes será um novo pólo turístico, de qualidade, no concelho.
    Acho que a câmara municipal em vez de ter aquela quinta ecológica no meio da cidade, deveria unir esforços com o mosteiro para a afirmação deste nesse sector. O mosteiro possuiu uma quinta excepcional, com leiras e eiras minhotas, milheiral, etc num ambiente rural tipicamente minhoto. Seria uma grande aposta, é preciso unir esforços.

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  2. Das poucas coisas bem feitas recentemente em Braga. É assustador termos tão poucos exemplos de coisas bem feitas.....

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  3. http://conversasmarginais.blogspot.com/2007/06/importa-se-de-repetir.html


    Saudações MERM (ianas).

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