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[a futilidade do dia]

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Se há coisa que não compreendo é essa gente que em vez de apresentar as críticas em sede própria recorre aos jornais para expor as suas peripécias banais.

A história de que uma mulher foi chamada a uma consulta dois anos após morrer, tantas vezes explorada pelos jornais e televisões, é um desse exemplos do mesquinho português. Quando o familiar de um falecido recebe uma carta destas percebe logo que foi um lapso e não um "erro grosseiro". Percebe logo que as consequências do lapso são nenhumas. Percebe logo que são coisas que acontecem e que ninguém morre por causa disso. Mas não perde uma oportunidade para aparecer.
Já não há paciência.

Como é óbvio, estes lapsos são de evitar. E os serviços devem ser notificados sempre que estas situações ocorrem para que possam melhorar os sistemas de notificação e de cruzamento de dados. Informá-los através do jornal é que não fica nada bem.

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"Mi vida en tus manos", um filme de Nuno Beato

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