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A BOLA é um jornal racista

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O Jornal A BOLA escreve, na sua edição de hoje, que "Braga mostrou a face racista, insultando permanentemente Makelelé, o alegado agredido".

Este comentário do Jornal A BOLA é de um teor racista inqualificável.
Em primeiro, porque não ouve insultos mas apenas apupos.
Em segundo, porque os apupos não derivaram da cor da pele do jogador, mas sim da sua simulação de uma agressão inexistente.
Em terceiro, porque quando foram apupados em Braga jogadores de cor branca (veja-se o caso recente de Ricardo Rocha), A BOLA não acusou os bracarenses de racismo.

Não houve, portanto, racismo algum na atitude dos bracarenses presentes no estádio. O único racismo que existe está na cabeça de quem escreveu tamanho comentário.

10 comentários:

  1. Pedro, permite-me discordar.
    Eu sou um apoiante do SC Braga, mas houve algumas atitudes de alguns «supostos adeptos» que eu presenciei no estádio que me envergonharam, quer enquanto adepto do SCB, quer enquanto português.

    O comentário desse jornal não é totalmente verdade, uma vez que Braga não mostrou nada. Foram apenas algumas pessoas (que deveriam ser responsabilizadas) no meio de vários adeptos.
    Porém, este comentário tem um termo correcto: alegado. Pelo que vi no estádio, houve um bom espectáculo de teatro posto em cena por este e outros jogadores do Beira-Mar.

    Não basta parecer sério, há que sê-lo.

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  2. Qual é o clube que não tem adeptos que insultam jogadores adversários quando de cor, por causa disso mesmo?

    A Bola não é um jornal imparcial, todos sabemos. E, di-lo um vimaranense, há muitos com inveja da ascensão do SCB...

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  3. Eu estive no Estádio e concordo a 100% com a análise do Pedro Morgado. Esse tal jogador do Beira Mar foi apupado (e não insultado) pelo constante teatro, simulações e anti-jogo praticado. Se fosse um desportista sério, a sua atitude seria outra e por consequência a dos adeptos bracarenses também.
    O jornalista que escreveu aquilo é, no mínimo, de ética duvidosa.

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  4. A Bola não é um jornal. É a voz de alguns...

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  5. Não assisti ao jogo, por isso não poderei comentar. Se bem que a qualidade mais do que duvidosa dos jornais desportivos nacionais e a sua propensão para a invenção, permite-me achar que terá sido mais um dos excessos premeditados. Nós por cá, em Guimarães, já estamos vacinados contra jornais do tipo... para já não falar do Record.

    É verdade que em todos os campos assistimos, por vezes, a atitudes racistas, mas são habitualmente situações laterais e dar importância às mesmas só mesmo de um jornalista que terá de pegar por alguma coisa.

    Há 2 jornadas atrás, Cajuda condenou um jogador por ter respondido com uma agressão, a um adversário que lhe chamou "preto". Segundo ele, o mesmo deveria ter ripostado, chamado-lhe "branco". A vitimização sempre foi uma prova de ignorância e de limitação... nisso estou de acordo com ele.

    Finalmente, um provocação :), que tal um "post" dando conta das 23 mil pessoas em Guimarães, num jogo da 2ª Liga? Felizmente, nem tudo é vergonha no futebol português.
    Abraço!

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  6. Caro Vimaranes,
    Apesar de ser arsenalista não tenho qualquer problema em elogiar o Vitória e a cidade de Guimarães. Já o fiz aqui por diversas vezes.

    Agradeço a sugestão. Mais tarde abordarei a questão das asistências.

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  7. Não há sombra para dúvidas, 23mil pessoas no Jogo do Vitória de Guimarães, mesmo com as mulheres entrando de graça é de louvar.

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  8. Não percebo, o que A Bola escreveu corresponde à verdade, mas não vamos também exagerar...

    Vi o jogo e confirmo que o jogador (que por acaso é negro) do Beira-Mar foi apupado, insultado ou lá o que é, com o célebre troar "Hu,Hu,Hu...).

    À luz dos actuais critérios trata-se de um insulto racista.A um jogador branco não se grita "Hu,Hu..", apupa-se e pronto.

    Aiferença está aí!

    Mas, de facto, os insultos racistas foram curtos, mas sempre lamentáveis...

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