2 anos largos volvidos desde que me associei a esta Avenida que me vou com ela nos mesmos termos com que nela entrei, a falar de Braga. Não que o Avenida Central em si tenha sido feito para ela, mas é certo que parte de Braga se fez com o Avenida. Essa nova cidade foi sonhada em postas de prosa corrida, curta e grossa, quantas vezes de sangue subido à cabeça. Nela se fez por colidir contra a sua rigidez institucional, perra como a Igreja que lhe enche as vias de moral e incenso, com as suas figuras pétreas, santos entretanto defuntos e outros, ainda que abanados, firmemente agarrados ao altar.
Por aqui, não se adormeceu no comodismo da gente, quantas vezes aparvalhada no milagre do crescimento a granel de Braga. Apontaram-se os problemas e discutiram-se soluções. Moveram-se os centros de gravidade do país (e do mundo) e colocou-se a discussão dos temas que nos dizem respeito no coração do penico. Na mesma tendência, o Minho e a sua capital incomodam agora os rankings, da excelência em ciência ao Futebol. Para bem dos nossos pecados, 3 anos depois, a cidade é cada vez mais bananeiro que roque santeiro. No(a) Avenida Central, local de chegada e partida, sala e modo de estar, mais que fim, hoje é início.
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