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"Temos Ali Um Cancro"

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© Dario Silva, 09-01-2009. Neve na Estação de Tadim.

Tadim, 47 km a montante de Porto Campanhã, é um ponto da recta imaginária que liga Porto a Braga, logo realidade indissociável tanto do Porto como de Braga. A Linha do Minho e o Ramal de Braga são uma das consubstanciações físicas de uma rede perceptível de ligações afectivas, de fluxos, tanto de gentes como de ideias, que queremos cada vez mais forte.

"Temos Ali Um Cancro" Ou Carta Aberta à Junta de Freguesia de Tadim
Foi mais ou menos com estas palavras, e sem conseguir fugir ao sentido mais negro e temerário que as mesmas conseguem transmitir, que José Manuel Cunha, presidente da Junta de Freguesia de Tadim, se referiu recentemente à secular estação ferroviária da freguesia a que preside há 24 anos.

O feito aconteceu no passado dia 8 de Outubro num comício da campanha eleitoral, dias antes da sua reeleição para mais um mandato à frente da instituição que melhor representa os interesses e vontades e riquezas da freguesia.

Pese embora eu não ter estado presente nesse comício, assumo que o presidente da Junta (re-candidato) se estivesse a referir concretamente ao Edifício de Passageiros (EP) da estação ferroviária que serve a terra desde 1875. Portanto, 134 ao serviço de Tadim e do Vale d'Este.

Ao referir-se àquele edifício nestes termos, José Manuel Cunha não deve estar ciente - ainda - do valor efectivo, afectivo e patrimonial da nossa estação. Eu explico.

Nos idos de 1872, quando se iniciou a construção do Ramal de Braga (e a odisseia ferroviária a norte do Douro), não se ponderava a construção de nenhuma paragem intermédia. Quando os comboios começaram a passar, já em 1875, Tadim tinha uma estação ferroviária. Reza a história que um ilustre tadinense de então - Luís Braga da Cruz - intercedeu positivamente para que a sua terra fosse servida pelo comboio. Assim, é de justiça dizer-se que aquela estação, aquele singelo edifício, é também um património conquistado e legado por um homem da terra, um tadinense.



E reza também a história que não havia muito dinheiro para construir a estação de Tadim pelo que só conseguiram dela erigir o corpo principal, sem os dois anexos laterais, elemento comum nas estações Minho e Douro. Consequência? - o EP da estação de Tadim é único em Portugal e Portugal já teve 500 estações… não há nenhuma como a nossa.

Décadas passaram e a estação continuava ao serviço dos tadinenses. Quem nos preside há 24 anos devia saber isso porque a meritória monografia sobre Tadim assinada por Eduardo Pires de Oliveira tem a chancela dessa Junta de Freguesia. Como tal, assumo que tenha lido um trabalho que legitimamente edita. Na obra fala-se de pessoas ilustres e da estação, das indústrias que, durante décadas, viveram e cresceram por causa do comboio, amigo dos tadinenses.

Outras décadas passaram e em Julho deste ano 200 tadineses, aqui nascidos ou na diáspora, realizaram em Tadim um convívio dos "moradores do Lugar da Estação". Foi memorável.

Assim como parece ter sido memorável o recente passeio-convívio promovido por esta Junta de Freguesia que levou 150 pessoas de Tadim a Aveiro. Embarcaram onde…?

No mesmo comício onde comparou a nossa estação a uma doença temível, José Manuel Cunha, presidente da Junta de Freguesia de Tadim, estaria a recordar-se da posição assumida pelo mesmo executivo quando, ainda em 2002, defendia a não-manutenção daquele edifício porque "aquilo não serve para nada". Recorda-se?

Mas, sabe, o património não tem que ter uma utilidade material.

"Sempre que desaparece uma referência da nossa memória colectiva algo de profundo morre em nós. Por insignificante que seja, quebra-se um elo da cadeia frágil que nos une. A comunidade a que pertencemos fica mais pobre." [Miguel Bandeira]

A nossa estação velhinha manteve-se de pé para poder ser contemplada diariamente pelos milhares de pessoas que transitam diariamente nos comboios do nosso caminho de ferro.

Mas como, ao fim de sete anos e aos fim de duas re-candidaturas, esta Junta de Freguesia não conseguiu ainda encontrar qualquer "utilidade" para a estação que não uma de uma doença, tomo a liberdade de partilhar com o seu presidente, e por ordem alfabética, algumas ideias.
- Carreço, Linha do Minho. Sede do Centro Social local. Pode, inclusivé, apanhar-se o comboio.
- Cabeço de Vide, Ramal de Portalegre, restaurante e alojamento.
- Chaves, Linha do Corgo, museu e centro cultural.
- Óbidos, Linha do Oeste, oficina de azulejos. Pode apanhar-se o comboio.
- Lagoaça, Linha do Sabor. Restaurante e alojamento.
- Régua, Linha do Douro, em pleno Património Mundial…
- Ribeiradio, Linha do Vouga, sede da banda de Ribeiradio; o edifício foi ampliado para o efeito.
- São Pedro do Sul, Linha do Vouga, um notável centro de Artes e Sabores.
- Sines, Ramal de Sines. Recomendável restaurante.
- Tâmega (Curalha), Linha do Corgo, habitação e museu.
- Tamel (Aborim), Linha do Minho, sede da Junta de Freguesia. Pode apanhar-se o comboio.
- Torredeita, Linha do Dão. Ecomuseu de Torredeita, junto à escola profissional.
- Úl, Linha do Vouga, restaurante. Pode apanhar-se o comboio.
- Vila Viçosa, Ramal de Vila Viçosa. Para além de ser uma Maravilha local, é também o Museu do Mármore.
- Vilar Formoso, Linha da Beira Alta. Além de se apanhar o comboio para Paris, pode-se jantar no restaurante.
- Vouzela, Linha do Vouga. Actual central de camionagem.

E outros "exemplos":
- Felgar, Linha do Sabor, foi demolida. Resta a memória.
- Vale de Santarém, a estação vazia ardeu recentemente. Pode apanhar-se o comboio.
- Viseu, Linhas do Vouga e Dão, foi demolida. Resta a memória.

Enquanto munícipe, enquanto tadinense, sei de há muito da sensibilidade para o património desta Junta de Freguesia e do executivo de Mesquita Machado. Desde há décadas, sensibilidade como a de um elefante numa loja de cristais.

Perante o insulto que o senhor presidente da Junta de Freguesia de Tadim dirige ao património da freguesia, lembre-se 297 eleitores não concordam consigo. Um pedido de desculpas público, tanto como foi o comício, favoreceria a democracia em Tadim.

Um abraço do
Dario Silva, tadinense, cidadão português.
Coligação Juntos Por Tadim, sempre.

p.s.: o "cancro" aparece em destaque no site da Junta de Freguesia de Tadim, qual desonra…

23 comentários:

  1. Um grande cientista e humanista definiu o cancro dizendo:

    - O cancro somos nós...

    Caro Sr Presidente da Junta de Tadim.. Por analogia o cancro é o Senhor

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  2. Quem passa durante o dia naquela estação esta está completamente abandonada, destruida, suja..enfim!

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  3. O Zé Manel Cunha não percebe nada de história e muito menos da história da freguesia.Só percebe de "chuchialismo".E pena, porque no fundo,até não é mau moço.

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  4. É feio, muito feio, desculpar a nossa inaptidão e inércia insultando algo muito superior à triste existência de algumas almas que por azar surgem no mundo e se convencem de serem gente.
    Cancros curam-se, ou pelo menos se combatem com estoicismo, para continuar a dar sentido e vida; agora, como se diz prós lados da Terra Fria Trasmontana, "burro velho não toma andadura, e se a toma pouco dura".
    Ao senhor Velho do Restelo, tenha vergonha, e se um pedido de desculpas público for pedir muito, tenha a hombridade (de homem e de Homem) de se demitir de um cargo onde a sua voz é a voz de um Povo que representa, e não da de um vazio mental de uns quantos.

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  5. Não são 297, são 314 os eleitores não-concordantes; os votos em branco e os nulos são igualmente sinónimo de descontentamento...

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  6. excelente texto, dos melhores que já li aqui. a causa também é merecedora da minha admiração.

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  7. Parabéns Dario!!!
    Fantástico!
    Espero que o Sr. José Manuel Cunha tenha a possibilidade de ler o texto.
    Bem mas, estou confiante que venha a dar e apoiar a utilização da nossa estação sim, porque tal como mencionou no mesmo comício, "...lembramos-nos há uns dias, porque não utilizar como sede para vários escritórios? Fica a ideia." (julgo não me enganar nas palavras exactas).
    A ver vamos...
    Sandra Costa
    Coligação Juntos Por Braga, SEMPRE POR TADIM.

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  8. o EP da estação de Tadim é único em Portugal e Portugal já teve 500 estações… não há nenhuma como a nossa

    A estação de S. Romão (Linha do Minho) tinha o edificio de semelhante tipologia. A estação de Verdoejo e Friestas tem tipologia semelhante.

    Abc

    José Campos

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  9. Só a um mentecapto é que não lhe ocorre nenhuma ideia para dotar de funcionalidade um edifício com História. Como, presumo, o senhor está no último mandato é ajudá-lo a cumpri-lo com dignidade e que deixe estar o edifício como está até que venha alguém com mais ideias e energia criativa. Resta ainda uma última alternativa: que resigne e dê vez a outro(a). E, já agora, convirá lembrá-lo que ele não é dono da freguesia.
    Paulo

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  10. Estação de Tondela - sede da Casa do Povo de Tondela+café (já não é possível apanhar o comboio...)

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  11. É por existirem pessoas que acreditam e lutam por causas que não me canso de lutar e enfrentar a furia dos dinossauros !!!

    Saudações Vicentinas
    CL

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  12. O comboio não dá votos aos autarcas. O que dá votos é o betão e o alcatrão.
    Assino por baixo do texto e associo-me ao autor e restantes apoiantes.
    Pela preservação do património ferroviário!

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  13. "A estação de S. Romão (Linha do Minho) tinha o edificio de semelhante tipologia. A estação de Verdoejo e Friestas tem tipologia semelhante."

    Não com a mesma volumetria.

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  14. Caros amigos

    Pelas respostas o vosso cancro está localizado e será fácil de irradicar antes que contamine tudo
    Façam-no quanto antes..

    Nós acreditámos, noutros cancros parecidos.. ao longo de anos-- presidentes de junta, autarcas. Governadores Civis.. o cancro foi alastrando,..
    acreditámos nos 1ºs Ministros... e até no Presidente da Républica e agora o cancro está de tal maneira disseminado que até já gozam todos connosco convencidos que de tão moribundos já nem reagimos,,, Mas o CANCRO SÃO ELES .. e espero vê-los a desfazerem-se como já vi alguns..

    Esta é a História da Linha do Tua

    Páre, Escute, Olhe"
    Dezembro de 1991: uma decisão política encerra metade da linha ferroviária do Tua, entre Bragança e Mirandela. 15 anos depois, essa sentença amputou o rumo do desenvolvimento, acentuou as assimetrias entre o litoral e o interior de Portugal. Agora, o comboio é ameaçado por uma barragem. Pare, Escute, Olhe é uma viagem através de um Portugal esquecido, vítima de promessas políticas oportunistas.

    Doclisboa 2009 - 15 a 25 de Outubro
    Jorge Pelicano - "Páre, Escute, Olhe"
    http://www.pareescuteolhe.com/



    www.linhadotua.net

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  15. Gostava que me informassem quem souber se a estação (o edificio) é da Junta de Freguesia de Tadim ou ainda pertence à Refer.
    Se fôr da Junta é um desperdicio o edificio estar assim, se é da Refer, é bem capaz de ser mesmo um cancro... isto por experiência própria, e que um dia destes peço a alguém para postar por cá(visto haver tanta gente interessada nestes assuntos...) as casas existentes perto desta estação (dos antigos senhores das cancelas) e pertencentes à Refer. A junta de Fradelos já tentou ficar com elas e a proposta apresentada pela Refer foi daqueles que só visto se acredita! Umas fotos do seu estado ajudam a cescrever como é tratado o património público!

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  16. "Gostava que me informassem quem souber se a estação (o edificio) é da Junta de Freguesia de Tadim ou ainda pertence à Refer."

    Por quanto julgo saber, o EP da estação de Tadim pertence à Refer.
    Mas assiste a particulares, associações ou autarquias a legitimidade de procurar um uso para o património edificado na freguesia, tal como aconteceu muito recentemente em Tamal S. Fins (Barcelos). A JF local está provisoriamente instalada em duas casas ferroviárias (enquanto se constrói um edifício de raiz para sede da JF). Futuramente, aquelas duas casas vão ser albergues no Caminho de Santiago…

    Ou seja, a JF de Tadim, na pessoa do seu presidente, não tem nem legitimidade nem moral (!) para insultar um património para o qual o próprio, e ao fim de sete anos, não buscou nem desejou nenhuma alternativa. E isto quando tinha total legitimidade institucional para o fazer, se não mesmo OBRIGAÇÃO para o fazer: buscar uma alternativa.

    Como nada tentou, como nada ousou propor, como nunca acatou nenhuma várias sugestões que lhe foram chegando, só lhe fica mal estar a falar contra a sua própria inacção, a sua própria inépcia, a sua inabilidade geral para lidar com o PATRIMÓNIO da freguesia.

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  17. Pelo presidente da Junta não posso falar, não sei o que fez ou tentou fazer sequer...e até posso dizer que ele na mesma campanha(onde se fartou de dizer asneiras...) usou a freguesia de Fradelos como moeda de arremesso, mesmo passados 20anos da sua independência que pelos vistos ainda lhe cai mal!! mas posso falar por Fradelos. Cá a Junta tentou ficar com as casas existentes junto à estação, por compra ou aluguer ou o que a Refer quisesse para lá alojar associações da Freguesia, e o que recebeu a junta como proposta da Refer? A Junta restaurava as 2casas (no estado em que se encontravam 50mil € não deviam chegar), e depois pagava uma renda anual de 1200€, ao fim de 8 anos as casas se a Refer precisasse delas regressavam à Refer sem nenhuma contrapartida para a Junta(se fosse antes dos 8anos havia contrapartidas)! Grande negócio sem dúvida!! Ou seja a Junta gastava perto de 60mil€ em 8anos e ao fim dos 8anos tinha...NADA! Assim neste momento as casas não passam de ruinas! É assim que é tratado o património público por cá.
    Não sei se a Junta de Tadim tentou algo parecido, mas tenho ideia que a Refer só para arrendar o café lá existente pedia qualquer coisa como 750€...
    Parece-me que aquilo está abandonado e assim vai continuar por muitos anos.

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  18. Paf,

    Insisto no título do texto e no meu comentário anterior: ninguém, com especial destaque para o senhor presidente da JF Tadim, tem legitimidade ou moral para insultar gratuitamente uma peça de património, tal como o fizera num outro contexto dizendo que, e passo a citar, "aquilo não serve para nada".

    Pois não serve! - é um bocado como a Torre de Belém ou o Castelo de Guimarães.
    Servem apenas para se olhar para eles. São apenas "símbolos".

    No fundo, não passam de pedras. Respeitem-se as pedras, faz favor…

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  19. Boa noite. Estou a acompanhar esta discussão em torno da EP da estação de Tadim e li a dada altura que a JF "nada tentou, nada ousou propor, nunca acatou nenhuma das várias sugestões que lhe foram chegando", relativamente ao uso do edifício em questão. Como nada sei a tal respeito, pergunto que sugestões foram dadas? Alguém me saberá responder? Obrigada! Já agora, algum dos participantes na discussão tem alguma ideia para dar uso ao edifício? Isto é, uma ideia que conjuge ao mesmo tempo a preservação do património em questão e, por exemplo, um serviço de utilidade à freguesia? Obrigada.

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  20. "Já agora, algum dos participantes na discussão tem alguma ideia para dar uso ao edifício?"

    Ali em cima estão quase duas dezenas de coisas possíveis; a quem quer trabalhar não falta trabalho.

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  21. "Ali em cima estão quase duas dezenas de coisas possíveis; a quem quer trabalhar não falta trabalho."

    OK, é verdade que estarão algumas (quase duas dezenas) de exemplos de utilização de outros edifícios em condições semelhantes. Talvez me tenha expressado mal. O que eu queria perguntar era se alguém tem alguma ideia em concreto para esta estação em particular. Sei que se fala em trazer uma delegação da Cruz Vermelha ou até de Bombeiros (fala-se, mas não se executa), recentemente falou-se da criação de nichos de escritórios, mas há mais alguma ideia em concreto? E vocês (participantes da discussão) concordam com alguma delas? Ou têm outras ideias específicas? Gostaria de as conhecer. Eu cá acho que utilizações provindas de negócios (café, restaurante, etc), não serão as mais adequadas. Agrada-me a ideia de um museu, talvez ligado aos caminhos-de-ferro, dada a importância histórica do comboio na freguesia (E NÃO SÓ!). Mas também penso que utilizar o espaço para exposições não seria má ideia. Exposições fotográficas, exposições de artigos de colecções, etc. Não sei é se teria impacto.

    Outra coisa que não sei é com quem se celebraria o contrato para a utilização do espaço. Julgo que com a Refer, mas como poderia a Junta intervir? Tem poderes para tal? Pode mesmo interferir na celebração desse contrato? Pode assumir o papel de "celebrante" (não sei se este é o termo correcto) do contrato ou só pode zelar pelos interesses de um outro celebrante que quisesse utilizar o espaço?

    E volto a perguntar: quais as sugestões que foram dadas à Junta? Algum de vocês sabe? Foram dadas em contexto formal (ex. assembleia, por correspondência, etc) ou em conversas informais? Pergunto apenas porque não sei e porque gostaria de saber. E também porque acredito que antes de se crucificar alguém, temos de perceber se existem motivos para tal!

    Já agora, senhor Dario, sem qualquer ofensa, não leve a mal, mas não é preciso tanta agressividade: "a quem quer trabalhar não falta trabalho."
    Está certo no seu dito - afinal é um dito do povo e este tem sempre razão, mas não se vire contra mim! Eu não estou aqui para defender ninguém nem nenhuma instituição. Simplesmente me interessei pelo assunto e só me quis informar! Esclareço: não estou a defender a Junta! Estou apenas a tentar debater uma possível utilização do espaço. A tentar perceber o que seria melhor para o edifício, para a Estação (lugar) e para Tadim. Só isso!

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  22. Senhor Dario, esqueci-me de mencionar e deixar claro que, tal como não estou a defender a Junta, nem nada que se pareça, também não estou a atacá-lo a si! Não tenho nada, mesmo nada, contra si! Entenda-se isso, por favor! Aliás, acho admirável não só o seu trabalho fotográfico (que tão bem documenta o seu legítimo interesse em proteger o nosso património referente ao comboio, como também essa sua determinação em preservar o que é de todos nós, portugueses, e o que é uma lembrança do passado, que ainda nos serve no presente - o dignísimo comboio, do qual fui utente muitos anos e ocasionalmente ainda continuo a ser! O meu interesse em comentar e participar na discussão nada tem a ver com politiquices! Entenda-se!!

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  23. Comentário aos dois últimos comentários: voltarei ao tema nos próximos dias num novo texto.

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