Esta Linha É Tua | 2
© Rosete Pereira
O preço do desenvolvimento do país é invariavelmente pago pelos mesmos. Se em Vilarinho das Furnas, os benefícios pareciam superar os inconvenientes de construir a barragem, o mesmo não pode ser dito da mais do que anunciada barragem do Baixo Tua. Fazer submergir uma das mais belas linhas ferroviárias da Europa é destruir um património ímpar que o país deveria pôr a render. A Linha do Tua não pode morrer.
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Lamentávelmente alguns políticos cedem a interesses nada benéficos para as populações e para o País.A morte anunciada de muitas vias férreas, com toda uma história ligada ás populações, à paisagem, por vezes à ptopria cultura como é o caso da linha do Tua, outrora servidora de toda a regiáo mesmo em questão comercial, recordo os inumeros comboios de adubo e outras mercadorias, não devis ser abandonada para aos poucos ser desactivada e com morte anunciada.Todos conhecemos os Coveiros e no entanto eles parecem agir sempre a pensar no bem estar do povo.Enquanto ouver linha...carris, é dever dos autarcas e do povo em geral, tudo fazer para que a linha seja convenientemente preparada e volte a ter o comboio em toda a sua extenção.Portugal não pode esquecer que aqui ao lado, os vizinhos olham também pelo Património e comboios de VE.
ResponderEliminarViva Fontes Pereira de Melo, o mais visionário de todos os políticos portugueses nos últimos 150 anos.
ResponderEliminarFicará na História positiva de Portugal algum político pós-25 de Abril?
Peça a peça, lá vamos sabendo das negociatas de quase todos eles, reformados principescamente por serviços prestados à Nação...
quando, para o país, não existe uma outra estratégia para além da indústria de construção, o património, seja de que tipo for, de pouco vale. e, no caso das barragens, o negócio é infindo: depois de construídas, vêm os aldeamentos turísticos, os hotéis, as motas de água, os restaurantes e as "docas", as casas de luxo, etc., etc., etc.. um filão para alguns. um desastre para a maioria.
ResponderEliminarAmiga vive num outro País.De facto e em teoria parece ser assim, porém a realidade inclui outros valores...pessoas que necessitam ir ao médico, para o emprego, agricultores que ficam retidos sem escoamento de produção, crianças abandonadas em aldeias sem comunicações.É este País de oportunidades desiguais que eu recuso.Daí desculpar-me, mas não creio tenha razão, as suas ideias demonstram aquilo que os nossos teóricos do Socialismo burguês passam como mensagem.Contraria a CRP...veja-se aí o artigo sobre incumbências do Estado! Talvez aí resida a principal diferença entre sociedade solidária e ou capitalista.Mas tem razão, afinal é questão de opção.Tem esse direito.
ResponderEliminarQuem conheceu o comboio Tua /Bragança, quem viu nascer o complexo do Cachão e depois assistiu à sua queda...só tem de esperar o pior de gestores incapazes de entender o que é a história e o serviço público.É obvio, destruíram aos poucos o movimento em todas as vias estreitas, a partir do momento em que decidiram não investir e optaram pelas vias rápidas.Esqueceram o Povo e olharam o mapa como um campo disponível para projectos de maior velocidade.Consequências...o fim da linha no curto prazo e isolamento de povoações.Não tenham dúvidas, a gestão desta Empresa tornou-se prisioneira de interesses extra Ferrovia, os resultados apareceram ao fim de 30 anos de abandono quase total...nada mais temos a dizer, apenas deve ficar claro para os vindouros, como realidade histórica, o nome dos responsáveis da CP e Autarquia à data das decisões de encerramento.
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