Avenida Central

Árvores, Para Que Vos Quero! | 2

| Partilhar
A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão dá, na próxima segunda-feira, dia 11 de Maio, pelas 11h00, um passo de gigante para a criação do futuro Parque da Cidade, que será um novo "pulmão de Famalicão", com cerca de 300 mil metros quadrados de área verde e um conjunto de equipamentos culturais e de lazer.

O presidente do Município, Armindo Costa, vai celebrar um conjunto de protocolos que permitem adquirir uma área de terreno superior a 200 mil metros quadrados, correspondendo a cerca de dois terços dos terrenos previstos para o futuro parque da cidade. Esta aquisição já foi aprovada pela Câmara Municipal e pela Assembleia Municipal.
[CM de Famalicão via Braga 2009]

No mesmo sentido do post da Cláudia, também esta iniciativa da autarquia famalicense merece aqui destaque.

Não só é uma lacuna que é várias vezes frisada aqui no Avenida Central, a propósito de Braga, como creio ser algo que, igualmente, merece destaque a nível nacional. Não será, pois, todos os dias que uma autarquia decide adquirir - e realmente adquire - cerca de 21 hectares para fazerem parte (dois terços) de um "parque da cidade", cuja intenção de construção já não é, contudo, novidade [1, 2].

4 comentários:

  1. Ou não fosse Famalicão a mais central das vilas do Minho.
    Cidade, aliás. E tem comboio!
    E já teve comboios para a Póvoa!
    E tem a A3 e a A7!

    ResponderEliminar
  2. Braga no sec XIX era considerada a Cintra do Norte. Hoje provavelmente será a CECIL do Norte.
    Atenção Srs. Arquitectos, na impossibilidade de se adquirir terrenos para a construção de parques, porque não a aplicação de telhados verdes tipo Jardins Suspensos como está a acontecer em Nova Yorque? Aliás deveria ser obrigatório quando a densidade de construção é muito elevada. Vantagens: ameniza a paisagem urbana, maior absorção de Co2, evita as cheias e enxurradas quando a precipitação é muito elevada num curto espaço de tempo.
    Custos: se estiver contemplado no projecto será irrisório.

    Almerindo Margoto

    ResponderEliminar
  3. O Parque do Picoto quantos hectares tem?
    O parque da Ponte, na mesma envolvente?

    ResponderEliminar
  4. Como arquitecto respondo ao Sr. Almerindo Margoto:

    Nova Iorque nunca será Braga (ou vice-versa, mas assim fica soa-me melhor).

    Relativamente aos telhados arborizados e com jardins, talvez o IPPAR tenha alguma coisa a dizer, já que nem uma porra de uma mansarda se pode abrir para dar salubridade às habitações dos cidadãos que procuram recuperar os centros urbanos e históricos dinamizando-os e cuidando deles.

    Relativamente aos telhados arborizados e com jardins, as enxurradas seriam catastróficas para o peso da estrutura, numa época em que se pensa no impacto dos materiais de construção, numa época em que valorizam materiais leves, os edifícios teriam de ser verdadeiros "WERSTLERS" para se aguentarem de pé.

    Relativamente aos telhados arborizados e com jardins, o valor não é mesmo nada irrisório!

    Há imensas formas de tratar esses problemas dentro da própria cidade, basta ver o exemplo no Post neste blog, da Cláudia, sobre "árvores, para que vos quero!"

    ResponderEliminar

Antes de comentar leia sobre a nossa Política de Comentários.

"Mi vida en tus manos", um filme de Nuno Beato

Pesquisar no Avenida Central




Subscreva os Nossos Conteúdos
por Correio Electrónico


Contadores