Para Reflexão
A rápida constituição como arguído do pai que se esqueceu da criança no carro 3 horas, acabando por falecer, é paradigmático para uma reflexão sobre conceito de justiça de cada um. Com a comoção destas coisas não me admirava do julgamento rápido e das palmas difusas. Mas numa sociedade toda ela distraída em ansiedade, demasiado escrava do ordenado e do trabalho, sem tempo para pensar nos seus enquanto faz tudo por eles, ninguém fica livre destes pecados, e este pai - já com o pior dos castigos - não merece que se lhe aponte o dedo, antes que se lhe dê uma mão.
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Em casos de fácil investigação, há muitas vezes rapidez na constituição de arguidos.
ResponderEliminarNão conheço o caso, mas pelo que li, no link para o público, o precesso está dentro da normalidade.
Não adianta estar a crucificar o sistema de justiça em todas as situações.
Basta naquelas em que falha, que já não são poucas.
Este pai precisa de uma mão! A vida dele e da família jamais será a mesma... A vida é mesmo dura!
ResponderEliminarCaro Karoglan a Justiça não existe nos actuais sistemas de Justiça... ~
ResponderEliminarEstes sistemas em vigor falham logo na sua base, pois não procuram aferir a verdade.
São todos um jogo, em que se confrontam advogados com diversas "armas", no qual se procura aferir qual o advogado mais capaz, que com as suas "armas" tenta derrubar o adversário.
Como é obvio quem tem mais capital para investir em grandes equipas de advogados, ganha casos que se existisse apenas a busca da verdade, perderiam.
Estes pais, e essencialmente o pai,não merece condenação pública.Por toda a vida não irão nunca esquecer este sofrimento.Isto é fruto da socieddade da correria que receia que o Mundo acabe amanhã.
ResponderEliminarNão condeno esse pai, pois a actual conjuntura socioeconómica obriga muitos pais a dedicarem-se mais ao trabalho que à família a fim de terem qualidade de vida, causando-lhes isso altos níveis de stress.
ResponderEliminarÉ por demais sabido que neste país não existem muitos incentivos da parte do Estado e das empresas no sentido de apoiar a família. Uma prova disso é que recentemente alguém veio dizer no Prós e Contras que a empresa deve ser a família do trabalhador...
Com patrões assim quem é que se sente estimulado a dedicar-se à família?
A justiça formal faz-se de factos.
ResponderEliminarOra os factos dizem que:
o pai deixou a filho no carro.
o menino morreu em consequencia deste acto do pai.
Logo o pai é responsável criminalmente pela morte do filho.
Pelo que deverá ser julgado por esses factos.
Todavia podem ser apuradas atenuantes que lhe diminuam a pena, mas a conduta do pai está criminalmente tipificada e as consequencias também estão previstas.
E a lei aplica-se a todos, este é um princípio basilar de um estado de direito
A justiça formal faz-se de factos.
ResponderEliminarOra os factos dizem que:
o pai deixou a filho no carro.
o menino morreu em consequencia deste acto do pai.
Logo o pai é responsável criminalmente pela morte do filho.
Pelo que deverá ser julgado por esses factos.
Todavia podem ser apuradas atenuantes que lhe diminuam a pena, mas a conduta do pai está criminalmente tipificada e as consequencias também estão previstas.
E a lei aplica-se a todos, este é um princípio basilar de um estado de direito