Avenida Central

Crime Público: Estão a Destruir o Gerês | 2

| Partilhar
«Só nestes últimos dois dias arderam, no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), quase o dobro dos hectares que foram consumidos pelas chamas durante todo o ano de 2008. Os dados são do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) que adiantou ainda que nos últimos 18 anos, já arderam 20 mil hectares do parque.» [DN]

A ler: Fogo no Gerês destruiu mais de 400 hectares, no DN; Mais de mil fogos em menos de uma semana, no DN; Polícia Judiciária investiga origem de fogo no Gerês, no JN; Domingo atinge novo máximo de fogos, no Público; Incêndio na serra do Gerês pode ter tido origem humana, no Público; Incêndios consomem mato nas áreas protegidas da Peneda-Gerês e Montesinho, no Público.

8 comentários:

  1. Mão humana não implica mão criminosa.
    Não entremos na paranóia de sempre.
    Esse discurso serve apenas os incompetentes que ano após ano nada fazem.

    ResponderEliminar
  2. É preciso mão pesada para esta gente. As populações acham que são donas do Gerês e que podem vergar o poder político aos seus interesses particulares. É preciso salvar o Gerês.

    ResponderEliminar
  3. off tópico:
    O que é aquele pavilhão que andam a construir perto do estádio à beira da via rápida para Prado junto à rotunda?

    ResponderEliminar
  4. Se de lançar fogo numa queimada para renovar pasto dependesse a comida no prato dos meus filhos eu também a fazia e sinto a Serra como minha...

    Não são os vossos(nossos) passeios domingueiros com constantes faltas de respeito pela Serra que levam comida aos Pastores e outros locais...

    Sejamos sérios, analisem a gestão do PNPG e a forma como afastaram as populações da gestão do espaço e da gestão das suas próprias vidas...

    Crie-se um muro em redor de todo o PNPG e retire-se todo e qualquer vestígio ou presença humana.

    Parece-vos bem?...

    ResponderEliminar
  5. É impressionante como ainda há mão criminosa em incêndios. Têm que ser bem castigados.

    João Pereira
    http://www.planetalima.com
    http://blogplanetalima.blogspot.com/

    ResponderEliminar
  6. Será que não deviamos reflectir sobre a floresta e como ela foi plantada e é gerida?. É verdade que após um longo processo histórico desflorestação Portugal precisou de inverter a situação. Não apenas por uma boa gestão dos recursos florestais, mas fundamentalmente para evitar os fenómenos erosivos. Nos finais do século XIX Portugal teria um coberto vegetal inferior a 25% do actual. Foi essa a preocupação que presidiu à criação dos Serviços Florestais em 1886, com o início dos trabalhos de arborização nas serras do Gerês e da Estrela em 1888. Só que o processo de arborização nem sempre foi o mais feliz. E foi muitas das vezes feito contra as populações. Não falta quem afirme que a florestação foi um processo mal concretizado, mal amado e que apenas nos deixou os montes cheios de pinheiros. Contribuindo dessa forma para o abandono dos espaços rurais. Outros salientam a dimensão da obra realizada e atribuem a maior responsabilidade da expansão do pinheiro aos pequenos proprietários. O maior equilibrio da opinião dos segundos fará mais sentido. Mas todos concordam que temos uma floresta mal organizada, que desperdiçamos recursos e que a floresta deveria ser uma das formas de fixar as populações rurais. É por isso que me pergunto se não sabemos aprender com os erros cometidos. Seja porque continuamos a marginalizar as populações . Seja porque continuamos a não saber ordenar a floresta.

    Há cerca de 15 dias caminhei numa zona de Ponte de Lima que não conhecia e encontrei os sinais de sempre: Caminhos antigos abandonados e fechados pelo mato e silvas. Sinais do abandono das zonas rurais que criam os "fogos de verão". Não sei qual é a solução, mas apontar os culpados de sempre - madeireiros e interesses imobiliários - serve também para esconder outros. Estou perfeitamente convencido que fixar população é umas das soluções.

    Sobre o incêndio de Domingo espero mais informações. Há nas notícias coisas muito contraditórias e chega a parecer uma atitude deliberada para confundir. Ainda não percebi certos eufemismos sobre a área ardida. Se o incêndio começou na zona dos Prados Caveiros e chegou aos Carris teria que passar por uma das áreas de reserva integral. Só que as notícias são até de contentamento. Não há algo de errado?

    ResponderEliminar
  7. Já agora duas leituras interessantes sobre as causas dos fogos:

    http://estragodanacao.blogspot.com/
    http://ambio.blogspot.com/

    ResponderEliminar
  8. Talvez uma das razões a que se deve estes incêndios se prenda com o facto dos responsáveis do PNPG terem reformados vários vigilantes do parque, alguns deles bastantes novos, para conter despesas.
    Desde á uns anos a esta parte que o PNPG está abandonado e se não fossem as populações residentes a situação ainda seria pior. Agora não venham culpar os naturais e residentes pelos fogos. As queimadas sempre se fizeram para renovar pastos. Não são os domingueiros quem passam, e nem dos carros saem, que veêm dar lições de moral a ninguém......

    ResponderEliminar

Antes de comentar leia sobre a nossa Política de Comentários.

"Mi vida en tus manos", um filme de Nuno Beato

Pesquisar no Avenida Central




Subscreva os Nossos Conteúdos
por Correio Electrónico


Contadores