O Cardeal Patriarca alertou - com toda a liberdade e interpretação que merece - para os perigos de casamentos entre mulheres cristãs e muçulmanos: "Pensem duas vezes antes de casar com muçulmanos". Não viu ao contrário, pareceu até ignorar a boa virilidade portuguesa.
Podia antes, seguindo meramente o seu raciocínio, ter convencido os homens cristãos portugueses a casar com muçulmanas: mais dadas a partilhar a cama com outras, submissas e devotas ao marido, seja qual for a razão dele - tem sempre toda a razão do Algarve e além-mares -, quem sabe até mais prestadas a oferecer o corpo ao manifesto, pelas boas estatísticas portuguesas de violência doméstica. Mais açoitáveis, portanto, que esta moderna mulher portuguesa, que agora tem a mania que manda no ventre. (Dança do ventre, outra vantagem, embora esteja a ser demasiado generalista). Mas pior, pior - esqueceu-se talvez - é o casamento em Espanha, onde obrigam homens a casar com homens, e mulheres com mulheres. Mal por mal, antes o califado de Lisboa.
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Qual muçulmano qual quê!!!
ResponderEliminarMulheres cristãs portuguesas pensem uma, duas, três, cem vezes antes de casar com um... ateu!
Isso sim. Em Portugal a maior intolerância religiosa vem desses lados.
Isso, pensem duas vezes antes de casar e ter filhos e pô-los a estudar e pagar impostos, isto e aquilo.
ResponderEliminarEste país não é para novos, velhos, crianças, doentes, professores, classe média, "pobres",* solteiros, casados, licenciados, desempregados.
Este país é bom é para passar férias.
Bom para a banca, clubes de futebol que fogem ao fisco e fazem disso uma honra, ladrões, morcegos e prostitutas, chulos, proxenetas e políticos sem honra.
(Excepto quando caiu neve, chuva ou faz calor, aí ninguém se responsabiliza se algo correr mal.)
* e pobres de espírito.
Desculpem lá pela honestidade mas parece-me uma análise sui generis.
ResponderEliminarÉ realmente ousado fazer uma análise desta natureza quando, ao que parece, não se percebe nada de religião, politica e direitos sociais.
Um blog é pessoal mas há limites...
Se a minha prezada "mulher portuguesa do Norte" não percebe a ironia do post, paciência. Eu também não percebo nada de religião, política e direitos sociais. Aliás, nem sei o que ando aqui a fazer...
ResponderEliminarAnda o Público a pagar um dinheirão ao MEC quando podia contratar-te por meia dúzia de trocos. Estás mais irónico e vivo do que o velho Esteves Cardoso. E a escrever quase tão bem como ele.
ResponderEliminarGrande post, Vítor.
O bispo devia comprar um calendário, não estamos em 1170 e a integridade nacional não depende de herdeiros varões de origem católica.
ResponderEliminarÉ impressionante como os nossos sacerdotes sabem tanto sobre casamento- o Vaticano disponibiliza cursos online?
Em todo lado me aparece escrito que não posso fazer comentários considerados racistas, sexista ou homofóbicos... Segundo consta, está até na lei...
ResponderEliminarPelos vistos não é para todos, se formos um representante da ICAR estão imunes a estas restrições. Os ditos representantes desta igreja, no espaço de menos de um mês, já conseguiram proferir uma quantidade considerável de discursos: racistas, heterossexistas, homofóbicos, machistas, de intolerância religiosa...
Bem diz a minha avó que estamos a entrar numa nova idade média...
E eu que não queria acreditar nela...
O que o homem disse não devia ser dito, quer pela sua relatividade quer por ser politicamente incorreto...
ResponderEliminarSó que o ele diz é pertinente...
Só não falou na pesrpectiva de um muçulmano poder ter várias mulheres simultâneamente...
Assim, até eu queria sê-lo.
Mas tenho filhas e não gostaria de ter um genro fundamentalista...embora nem todo o muçulmano seja fundamentalista...