«Una pareja de lesbianas que lo había solicitado de forma oficial podrá tener en España un bebé del que ambas serán madres biológicas, una como gestante y la otra aportando sus genes. A muchos quizá les parecerá otro milagro científico, pero es nada menos que un avance social.» [Público.es]
Também nesta matéria, em nome de um certo oportunismo eleitoral, o Partido Socialista português defraudou o compromisso com os eleitores e negou a sua matriz ideológica de esquerda. Em Espanha, Zapatero tem honrado os compromissos e colocado aquele país na vanguarda legislativa em termos de respeito pela igualdade na diversidade.
Uma criança tem o direito a ter pai e mãe.
ResponderEliminarO mesmo se lê no Artigo 7.º dos Direitos da Criança da UNICEF.
ooops... E o que se faz a uma criança cujo pai ou mae a abandonou? E se o pai/mãe morre? Obviamente tirámo-la da tutela familiar e entregámo-la ao Estado, esse entidade que tem a obrigação de formatar a vida de todos nós!
ResponderEliminarCaro Nuno,
ResponderEliminarAs crianças têm direito a tanta coisa que nós não lhes damos. O mundo não é o que as cartas de Direitos da Criança pintam.
Como sabe, a diversidade que compõe a humanidade é bem distinta da formatação que imperou ao longo destes anos. É tempo de adequarmos as leis e as convenções à realidade - em nome dos Direitos do Homem e também em nome dos Direitos das Crianças.
Com o devido respeito - que é muito - gostaria de fazer alguns reparos:
ResponderEliminar* a situação apresentada fala de "mães biológicas", portanto, não estamos a tratar de casos de abandono ou de morte;
* mas, mesmo no caso de crianças abandonadas, estas deviam ser adoptadas por famílias ou casais. Lamentavelmente, a adopção é muito, muito demorada e o estado não responde a este problema, como é evidente;
* adaptarmo-nos á realidade parece-me derrotista. Neste caso, estando em causa crianças, devemos querer mais, devemos querer e lutar pelo melhor possível;
* concluíndo, a situação apresentada (das mulheres homossexuais) não me parece, de todo, uma solução justa, equilíbrada e sensata para as crianças, nem sequer para quem as quer adoptar. É, no meu entender, uma má solução.
Caro Nuno,
ResponderEliminarOs casais homossexuais não são perfeitos como os casais heterossexuais não são. O "melhor possível" é muito muito discutível.
Adaptarmos a legislação à realidade das sociedades nunca é derrotista, mas sim realista. A verdade é que existem homossexuais e que continuarão a existir. A verdade é que eles merecem o mesmo respeito que todos os outros cidadãos. A verdade é que não devemos dispensar os contributos da ciência para construir uma sociedade melhor.
Neste caso, mistura-se um pouco de tudo isso. Felizmente.
Caro Pedro Morgado,
ResponderEliminar(isto está animado!...)
Os homossexuais merecem todo o respeito, como é claro para o comum dos mortais (onde me incluo).
Mas, acho que podemos dispensar os contributos da ciência para uma sociedade pior - e há investigação científica no limite do éticamente aceitável e, portanto, alguma prudência deve ser tida em conta.
Não precisamos de ser líricos, embora o sonho seja legítimo!...
... O que me parece é que, no caso em debate, se quer dar direitos aos homossexuais à custa das crianças e de crianças carenciadas. Aí é que a coisa dá para o torto...
Caro Nuno,
ResponderEliminarDiscordo mais uma vez. Não há limites éticos para o conhecimento científico. Pode e deve haver para as formas como se obtem e também para as suas aplicações.
«O que me parece é que, no caso em debate, se quer dar direitos aos homossexuais à custa das crianças»
Não creio que a adopção ou a procriação medicamente assistida que já existem entre nós sejam "dar direitos aos heterosseuxais à custa das crianças". Eu sei que custa admitir, mas os homossexuais são pessoas iguais ao heterossexuais.
A mim não me custa admitir a igualdade de direitos entre homossexuais e heterossexuais. Há é casais heterossexuais e "pares" homossexuais o que é objectivamente diferente.
ResponderEliminarE, voltando ao princípio, fico na minha: uma criança tem o direito a um pai e a uma mãe. Aliás, não é possível conceber uma criança sem duas pessoas de sexos diferentes...
Caro Nuno,
ResponderEliminar1. Há casais heterossexuais e casais homossexuais.
2. não é possível conceber uma criança sem duas pessoas de sexos diferentes... Para já... Há uns anos também não era possível sobreviver sem dois rins ou sem coração: hoje é. Felizmente.
Uma mulher homossexual pode engravidar por inseminação artificial ou até por uma método "natural".
ResponderEliminarNão estou a ver onde é que há complicação, aqui...
Nem mais, caro Hugo.
ResponderEliminarSou das esquerdas como sói dizer-se e não sou velho (nem ultrapassado)mas isto tudo faz-me confusão...
ResponderEliminarPronto, mas eu é que estou errado...
Um casal heterossexual é diferente dum par homossexual. Tal como a heterossexualidade é diferente da homossexualidade.
ResponderEliminarNão é possível conceber uma criança sem duas pessoas de sexo diferente, é da natureza. Até hoje ninguém conseguiu ou afirmou essa possibilidade.
Parece-me, com o devido respeito (repito), que entramos no campo do delírio mais completo quando afirmamos que poderá vir a ser possível tal acontecimento...
... ou estamos perante uma opinião relativista, em que vale tudo: "casamentos" entre duas mulheres homossexuais; porque não entre três?
"Não há limites éticos para o conhecimento científico" é, também, uma frase no mínimo arrepiante! Faz-me lembrar a histórica verídica (está nos livros de medicina da faculdade), dum médico alemão, nazi, que na II Guerra Mundial, fez experiências com pessoas presas (judeus?) para saber, por exemplo até quando resistiam ao frio. Quando um morria, ía buscar outro "paciente"!
Não é este um caso onde, claramente, foram ultrapassados os limites da ética na busca do conhecimento científico?
Os fins justificam os meios? parece-me que, por aqui, anda não só muito relativismo, como até algum niilismo...
...Meus caros amigos, tratamos de questões muito sérias!
Caro Nuno,
ResponderEliminarPenso que devemos ser sérios no debate. Lamento a interpretação abusiva que faz das minhas palavras.
Disse e repito: «Não há limites éticos para o conhecimento científico. Pode e deve haver para as formas como se obtem e também para as suas aplicações.»
Penso que isto responde às suas insinuações. Da minha parte a questão está encerrada.
Muito bem, dêmos por encerrada a questão. Penso que esclarecêmos minimamente os nossos pontos de vista desta delicada questão.
ResponderEliminarNão me parece que esse Nuno ter percebido bem os pontos de vista dos outros que aqui escreveram.
ResponderEliminarMais um texto censurado.
ResponderEliminarUm dia vou espetar-te com a merda dos comentários na cara e perguntar-te onde está a ofensa.
ÉS UM VERDADEIRO MERDAS PÁ!
Caro anónimo (22.17),
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Então porque publicou o texto com ofensas e não o outro que alegadamente você censurou?
ResponderEliminarAs regras são estas e a moderação de comentários é feita de acordo com as regras.
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