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Da Abstenção

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«Mas a César o que é de César: o PS irá governar o arquipélago em maioria absoluta com a confiança de apenas pouco mais de 20% dos governados (40 mil, em mais de 192 mil eleitores inscritos). E isso devia ser motivo de preocupação e não de jactância. O futuro parlamento açoriano, para ser materialmente, e não só formalmente, representativo, deveria funcionar com mais de metade das cadeiras vazias.» [Manuel António Pina, JN]

Concordo com Manuel António Pina. A forma como os políticos e comentadores desvalorizam a abstenção que é sintoma de alheamento e alienação é verdadeiramente repugnante. Não menos lamentável é a forma como os cidadãos progressivamente se demitem de participar e tomar partido nas decisões importantes para o futuro colectivo, sintoma do individualismo que se apossou da sociedade dos nossos dias.

1 comentário:

  1. Pedro,

    Eu não consigo apontar o dedo aos eleitores em casos desses... o próprio sistema é uma palhaçada, uma piada de mau gosto quando comparada com um sistema funcional.

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