
«Prolongar a linha ferroviária da Estação terminal, em Maximinos, até à freguesia de Gualtar, em exploração tipo metro, é uma «possibilidade que deve ser encarada» pela Câmara Municipal de Braga.» [Diário do Minho]
«Braga tem um potencial enorme para aumentar a mobilidade interna. Porém, isso exige uma reforma na gestão dos espaço-canal disponíveis e uma aposta dos TUB/EM noutros tipos de transportes públicos como o eléctrico, o comboio ou o metro.» [Correio do Minho]
«Os serviços de transportes públicos de Braga terão esgotada a margem de progressão em termos de captação de novos clientes, dado o grau de dependência da população residente relativamente ao transporte individual e o congestionamento automóvel que dificulta ganhos de fiabilidade no autocarro.» [Jornal de Notícias]
«O prolongamento da actual linha ferroviária até Gualtar é uma das soluções apontadas. Além de descongestionar o centro da cidade, incrementaria a mobilidade e tornaria o transporte público mais atractivo. A solução a estudar seria o enterramento da via--férrea sob a Circular Norte, num trajecto que ligaria Maximinos ao novo estádio de Braga, Universidade do Minho, futuro hospital de Braga e Centro Ibérico de Nanotecnologias.» [Público]
Valeu a pena. O Estudo de Mobilidade, ontem apresentado, corrobora algumas das principais soluções que, ao longo de mais de um ano, fomos debatendo e defendendo no Avenida Central e noutros blogues da região. A caminhada iniciada com a Petição pelo Regresso do Eléctrico conhece agora mais um capítulo feliz. Reservo mais comentários para logo.
Uau, Braga re-descobre a pólvora.
ResponderEliminarDario Silva
Mas afinal quem fez o estudo??
ResponderEliminarNo artigo do JN diz que o ICS fez um inquérito á população..Um inquérito à população pode apenas constituir uma ferramenta dum verdadeiro estudo de mobilidade. Quer dizer não se pode tomar decisões com base num inquérito onde 76% da pop diz que o ideal é o metro. Mas mestro mesmo?tipo underground?
Volto a reptir duas ideias:
- os transportes tal como todas as outras matérias cientificas deve ser deixado a cargo de técnicos e especialistas.
- Continuo com algumas duvidas acerca desse estudo de mobilidade. Já está disponivel para os cidadãos?
p.s - não consegui ler o artigo do publico.
Desde já elogio o sr. Pedro Morgado pois foi ele que lançou este debate acerca da mobilidade em Braga, espero que este estudo seja o princípio de projectos para aumentar a mobilidade não só na cidade e no concelho mas também nos vários concelhos que circundam Braga.
ResponderEliminarVejam os resultados do Estudo no meu blogue.
http://wwwbragablog.blogspot.com/
Sergio,
ResponderEliminarmuito obrigado por colocar o estudo disponivel.
Tive oportunidade de o ler por alto e realmente estamos perante um inquérito á mobilidade e não um estudo á mobilidade.
No entanto, um inquérito pode dar boas pistas a um estudo.
A ler com muita atenção.
ResponderEliminarDario Silva.
A empresa municipal de "Transportes Urbanos de Braga" acaba de tornar público o relatório final de um “Estudo de Mobilidade da População Residente no Concelho de Braga”, trabalho financiado pelo "Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, IP".
ResponderEliminarElaborado por Vânia Costa e Tiago Soares, da equipa técnica dos "TUB, EM", com assessoria científica de Ana Paula Pereira Marques, do Centro de Investigação em Ciências Sociais da Universidade do Minho, o estudo é acompanhado de um parecer produzido por António Babo, coordenador do Plano de Acção da Comisssão de Coordenação Regional Norte para a "Mobilidade, Transportes e Logística".
Os documentos em referência podem ser consultados ou extraídos em http://www.tub.pt/mobilidade.php.
O Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal de Braga
Afinal o estudo existe e dadas as inúmeras vezes que se colocou em dúvida a sua existência todos que suspeitaram dele devem fazer esse reconhecimento.
ResponderEliminarAs datas do trabalho de campo confirmam a informaçao prestada pela CMB em Outubro. O movimento de cidadãos teve foi importante para a notoriedade do tema, mas será justo reconhecer que o estudo não foi uma resposta a esse movimento. Claro que também me parece que a CMB soube aproveitar bem o estudo para esponder politicamente.
Agora resta ver o que se faz com o estudo. Há que o ler, fazer a sua avaliação, aguardar pela avaliação dos gestores políticos (um estudo técnico não são opções políticas) e esperar pela implementação de soluções.
Não percebo é as críticas que dizem que é apenas um estudo sobre a mobilidade. Parece-me lógico que antes de mais se deve conhecer o problema. Conhecer a população e como ela se mobiliza deve ser a pedra angular de todas as políticas de mobilidade. As soluções devem responder as populações, não o contrário. Pode-se é perguntar por anteriores estudos, ainda que menos desenvolvidos. Porque deveriam existir. Essa sim é outra questão. Era importante saber que estudos fundamentaram as opções políticas anteriores. Ainda que, aí sim, existam fortes suspeitas sobre a sua existência.