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A Árvore da Minha Rua (II)

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«Uma árvore levou mais de 7 anos a chegar e partiu em 2 meses. Em Braga»

A história da árvore plantada e arrancada já chegou à Covilhã e ao Brasil. Confesso que ainda não encontrei uma única pessoa que, conhecendo o local, compreenda o arbitrário arrancamento. Agradeço a todos os que se têm manifestado pelo regresso da árvore, em particular os vizinhos que já me abordaram sobre este assunto.

Já que os motivos, que deviam ser transparentes, não podem ser revelados num fórum público, farei chegar, através do «Espaço do Cidadão», um pedido de esclarecimentos em que também solicito a imediata reposição da árvore.

A cidadania começa à nossa porta. As árvores foram colocadas segundo um plano e uma sequência - não me conformarei enquanto esta sequência continuar amputada.

10 comentários:

  1. (II)
    Como? Há na Junta de Freguesia de Gualtar um arquitecto com especialização em urbanismo e intervenção urbana???
    Ninguém diria...
    Sr. João Vieira e sr. João Nogueira: para quando um fim à nojeira que constitui as imediações do MacDonalds, em Gualtar, em dias de maior afluência?? Para quando a instalação de uns míseros caixotes do lixo na zona??
    Não chutem responsabilidades.
    Uma vergonha é o que aquilo é. Qualquer dia aquela lixeira estará nas páginas de um jornal. Quem avisa...
    Outro gualtarense atento,
    GS

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  2. Ainda não tinha falado sobre isto. Como sou Gualtarense passei no local para ver o atentado...
    Espanto meu! era aquela árvove que provocou tanta confusão? Uma árvore com não mais de 3 ou 4 meses de vida?
    Plantada ainda por cima no meio da rua...
    Se eu mandasse aquela rua nunca teria sequer uma árvore. Aquela rua não tem espaço nem é local apropriado para elas. Que vai ser do estacionamento? e dos passeios?
    Aposto que daqui a uns cinco anos ainda vou ver alguém a pedir para as tirar!
    Caros leitores...a notícia engana!
    Tenham juízo. Não façam deste caso uma questão política.
    Se se quiserem rir passem lá!
    Caro mederador do Blog, agora percebo o emblema da Junta em vez da fotografia da rua! Não dava jeito.

    Outro Gualtarense

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  3. A este Gualtarense que acabou de dar a sua opinião, "tão desinteressada", apenas digo que devia viver numa rua sem qualquer verde e com muito cimento/alcatrão. Era o lugar apropriado para si.
    Não desvalorize. As árvores estão muito bem implantadas, não impedem o acesso a nenhuma das casas e serão uma benção nos dias de maior calor.
    Se a árvore arrancada só tinha 3 ou 4 meses, como afirma, também as grandes florestas já tiveram 3 ou 4 meses de vida.
    Quanto a ter juízo essa é uma boa receita em causa própria. Talvez isso o ajudasse a ter um pouco mais de sensibilidade e de respeito pelo bem-estar dos outros.
    Ainda bem que, como afirma, não manda nada...

    Outro Gualtarense

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  4. Isto é mesmo uma questão de política e de "má polítca" por parte da CMB.
    1º - Não há espaço para árvores?
    - É porque não respeitaram regras de planeamento e urbanização.
    2º - a árvore foi plantada no meio da rua?
    - Custa a acreditar, mas é devido à falta de planeamento.
    3º - que vai ser do estacionamento e dos passeios?
    - é falta de planeamento, é porque permitiram a construçao no local do estacionamentos, passeios, etc. etc.
    4º - Daqui a uns anos vão pedir para as tirarem de lá?
    - é porque houve um mau planeamento (ou nem sequer o ouve), uma desadequação da espécie ao local.
    Por fim: Acha que a CMB acautela todas estas questões aquando do licenciamento das urbanizações?

    Como vê, isto é mesmo uma questão política, não é necessário travesti-la como tal. Mas também não vale a pena tentar atirar com areia para olhos, que a gente consegue ver.
    Cumprimentos

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  5. Ver a política local em acção é seguramente muito mais instrutivo do que alguns manuais de Ciência Política…

    Episódios como este levantam questões relativas aos critérios políticos subjacentes à colocação e retirada de uma árvore (com o pormenor de ter sido num feriado…), aos mecanismos de participação dos cidadãos na vida da local, às formas de mediatização das questões, às estratégias discursivas acerca da comunidade…

    Bom, muito bom…

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  6. Ora expliquem-me como se eu fosse muito burro: A Junta coloca árvores alinhadas numa rua. A Junta retira uma dessas árvores no feriado e não pode explicar publicamente porquê...

    Alguém acha isto normal???

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  7. Afinal somos a favor ou contra o ambiente? As árvores são indispesáveia ao sistema, nunca o esqueçam.

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  8. Estive a ler calmamente as duas notícias, e respectivos comentários, sobre uma polémica que se gerou por causa da Junta de Freguesia de Gualtar ter mandado retirar uma árvore plantada algum tempo antes.
    Fui anotando algumas das palavras e expressões mais significativas e que contribuíram para colorir tão acesa discussão:

    - “Vergonha”;
    - “a sombra das árvores é uma bênção”
    - “administração 'a olho' das necessidades e conveniências das populações...”
    - “é clara a forma como se destrói a natureza ou não se fazem planeamentos Urbanísticos”;
    - “Falta o sentir o ambiente...falta o amor à natureza”
    - “agradecia que explicitasse os motivos que levaram ao arrancamento da árvore”;
    - “Para não arrastar mais este assunto estarei disponível na Junta de Freguesia”
    - “Comentários só na junta? claro ali a gente entende-se e toma lá, se for preciso, um pedido de desculpas. Politicamente correcto.”
    - “posição reveladora de um posso, quero e mando”;
    - “indignação”;
    - “até que ponto os nossos autarcas estão preparados ou sensibilizados para os planos de Urbanismo e para o ambiente”
    “será que a Junta de Freguesia arboriza a olho?”
    - “falta de transparência em todo este processo”
    - “Não chutem responsabilidades.”
    - “Isto é mesmo uma questão de política e de "má polítca"”
    - “Alguém acha isto normal???”
    - “Afinal somos a favor ou contra o ambiente?”
    - “A cidadania começa à nossa porta.”
    -“Nas árvores vemos-lhes a alma...”

    Afinal o assunto é pertinente, quer a nível ambiental quer a nível político.
    Será que os responsáveis autárquicos da freguesia terão coragem de não atender ao pedido (de recolocação da árvore) do autor deste blog?

    O Benjamim de Gualtar

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  9. Alguém escreveu aqui: "Se eu mandasse aquela rua nunca teria sequer uma árvore. Aquela rua não tem espaço nem é local apropriado para elas. Que vai ser do estacionamento? E dos passeios? Aposto que daqui a uns cinco anos ainda vou ver alguém a pedir para as tirar!"

    Sejamos honestos...Há ruas, uma boa maioria nas cidades e vilas portuguesas, que dado o acanhamento com que nasceram (e das mentalidades de quem as planeou e deixou que assim nascessem), não têm efectivamente espaço para que se plantem árvores.

    No entanto, como há muito clama o arquitecto Gonçalo Ribeiro-Telles, se não há espaço para a árvore plante-se o arbusto; se não espaço para o arbusto plante-se a flor!

    Apesar de ter morado um ano em Gualtar, desconheço em concreto em que rua se deu este caso, nem sei quais as espécies plantadas (facto muito importante para determinar o porte que as mesmas podem alcançar e, em consequência, o espaço que será necessário para as respectivas copas).

    No entanto, vamos supor que o autor do comentário que citei tem razão. Ora a consequência lógica e inequívoca é que tal aumenta (e muito) a culpa da junta de freguesia neste caso e reforça (à exaustão) a razão do autor deste blogue.
    Dito por outras palavras, se se provasse que houve uma plantação desadequada das árvores (quanto ao local ou ao número de exemplares) ou na escolha das espécies, tal viria provar que este acto de plantação de árvores foi meramente simbólico e carregado de falta de planeamento.

    Saber que esta falta de planeamento e de profissionalismo na gestão do património arbóreo é prática comum na esmagadora maioria da cidades portuguesas não iliba a Junta de Feguesia de Gualtar, pois o "mal dos outros não nos deve consolar".

    Plantar uma árvore para a arrancar dois meses depois ou passados alguns anos ou mesmo podá-la de forma radical e desajustada, só vem provar a falta de competência das câmaras e das juntas de freguesia para gerir os espaços verdes.

    Ainda bem que há quem não se cale, facto pelo qual felicito o autor deste blogue. Em relação à Junta de Freguesia de Gualtar pode sempre rebater esta questão, apresentando o estudo técnico que presidiu à escolha das árvores a plantar, bem como as credenciais técnicas dos respectivos autores.

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  10. Façam-nos um favor!

    Que os interessados se desloquem à Sede da Junta, reunam com o Sr. que é autarca, professor e arquitecto, recolham a explicação que tão gentilmente está disponível para dar e depois...

    Publique o Pedro na forma de post para que possamos todos avaliar a capacidade e habilitação técnica do dito que se recusa aqui a explicar porquê.

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