Para quem está interessado no assunto, existe um bom site: http://www.urbanrail.net/eu/euromet.htm Não se admirem se virem cidades mais pequenas que Braga e totalmente desconhecidas (europeias, claro).
É pena que em Portugal o governo "incline-se" sempre para a Bombardier. Eu cá gosto muito mais da Alstom, quer pelo aspecto dos modelos, quer pela tecnologia. Além de que a Alstom possui muito mais know how na matéria de trams e TGVs (não interessa para este caso).
Reparem na quantidade de cidades francesas e espanholas que adoptaram o tram/electrico na última década! E agora com a vertiginosa subida do petróleo... Bem, voltando a Portugal. Mais uma vez os nossos governantes...
Agora que revi o site, as cidades Italianas também estão a aportar forte. Até Parma com uma densidade de 687hab/km² (o concelho de Braga, com serras e tudo, possui quase 1000hab/km²).
Pedro, como andas numa de por imagens de eléctricos , até podias por esta:http://www.urbanrail.net/eu/lin/H-J-Kirche1.jpg do eléctrico de Linz. Até as comadres ficavam excitadas, llooll.
Estou muito curioso para saber por onde é que um eventual elétrico irá passar. Como é que vai ultrapassar vias rápidas, viadutos, tuneis, nós de 200 em 200 metros. Como é que vai passar por artérias vitais com apenas espaço para uma faixa para cada lado, quando não apenas para um só lado? Como é que vai servir o vale de lamaçães e st. tecla? Com vai servir as zonas industriais e o novo estádio? Como vai servir o novo hospital público e o novo hospital privado? Como é que vai servir as escolas? Vai voltar a ser necessária mais uma década de reorganização do trânsito e incrível transtorno para os habitantes? Que e quantos prédios terão de ser expropriados e demolidos? Qual vai ser o papel dos TUB depois disso? Qual é o verdadeiro custo-benifício do elétrico em Braga, tal como ela existe: com as ruas estreitas; com vias fundamentais com apenas um sentido e onde se insiste em fazer passar tranportes públicos (D. Pedro V); com as avenidas e vias rápidas com viadutos, nós e tuneis; com vias onde não existe, praticamente, uma mísera bus lane; com zonas onde não existe sequer uma praça, quanto mais espaço para estações, mesmo que pequenas; e outras onde até existem praças mas mais nenhum espaço. Acabo como comecei: estou muito curioso para saber qual vai ser a resposta política e prática a isto tudo.
"Vai voltar a ser necessária mais uma década de reorganização do trânsito e incrível transtorno para os habitantes?"
Sinceramente, não sei as respostas para as suas perguntas. Mas respondo-lhe com outra pergunta: Como estará Braga daqui por uma década a manter-se a actual vista curta no que a "Mobilidade" diz respeito? E daqui por 20 anos?
Certamente Dário. Mas temo que este consenso pela ideia do elétrico/metro vá ser utilizada nas próximas eleições. Uma ideia engraçada, apelativa e que vai cair bem entre as pessoas que ainda não se aperceberam que esta ideia tem vindo a ser debatida. Mas de certeza que vai ser lançada sem um plano... e com este tipo de transportes não é possível andar a fazer constantes reajustes até se acertar. Um "túnel do marquês" cá em Braga, bloqueando o trânsito numa qualquer artéria fundamental, seria catastrófico. Mas no fundo defendemos o mesmo? Onde estará Braga daqui a 10 anos? Qualquer que seja a orientação, a opção política que se tome, terá de haver um plano, uma ideia concreta de expansão da cidade e uma concreta ideia de urbanismo. Mas pelo andar da carruagem, o eleitoralismo vai vencer, porque a ideia vai surgir e não é num ano que surge um plano deste género.
Mas o facto de o dossier metro/eléctrico aparecer à baila nas próximas eleições é um facto positivo pelo simples facto de se tratar de um investimento que exige uma forte vontade politica. Em termos de pensarmos exactamente por onde pode passar o metro/eléctrico, isso sai fora do ambito da discussão pois concerteza a solução "técnica" terá de ser encontrada por quem de direito (uma equipa de engenharia civil) e não pelo cidadão comum. Nas próximas eleições os candidatos colocarão certamente as suas ideias sobre o caso "comigo na CMB a linha X começa aqui e acaba ali" ou então "vou criar uma grande rede de mobilidade assim e assado"e é o que lhe cabe fazer. Uma vez chegados ao poder têm, se quiserem manter a sua promessa (o q está a cair em desuso), contratar o tal gab. de engenharia para fornecer soluções concretas.
O importante é não permitir que este tema seja esquecido nas próximas autarquicas! É possível, é necessário, mas é preciso o consenso das grandes obras públicas. E já agora, políticos com visão de futuro e que não pensam que bastam piscinas nas freguesias para agradar á população...
Degolador, é verdade que é uma questão mais técnica. Mas é ver a quantidade de coisas que foram ditas e "prometidas" nas anteriores eleições e ver a sua execução efectiva. A mais engraçada é a reabilitação e alargamento do rio este... Apenas me parece que vai ser instrumentalizado.
Falta dizer o porque de existir eléctrico/metro em Bilbau. Das vezes que estive lá era usado principalmente para se chegar da nova zona industrial à zona da praia, passando pelo centro.
Seria até uma ideia a pensar termos uma ligação até esposende... é pena as montanhas...
Já que o Mesquita não tem dado atenção a este assunto, pelo menos do que vem a públic, sempre gostava de saber o que líder da Oposição pensa sobre o assunto. Se tem alguma proposta? Se já pôs os sus colaboradores e correlegionários a pensar no assunto? É só para saber se existe alguma diferença.
"Seria até uma ideia a pensar termos uma ligação até esposende... é pena as montanhas..."
As montanhas? Quais montanhas? Qual possa ser a dificuldade em vencer um desnível de 170 metros em 40 km de (eventual) percurso Braga-litoral? A Linha do Corgo vence um desnível de ±350m em 25 km.... e naquele tempo (1906) o comboio andava a carvão.
"O importante é não permitir que este tema seja esquecido nas próximas autárquicas!"
Claro que não!!! é fazer as contas.
"Nas próximas eleições os candidatos colocarão certamente as suas ideias sobre o caso "comigo na CMB a linha X começa aqui e acaba ali"
Talvez seja um pouco contraproducente entregarmos JÁ a resolução de problemas eminentemente técnicos aos políticos, ainda mais no calor das eleições. Promete-se tudo e depois, ah, afinal não vai ser nada do que prometi, eu vou é comprar uns autocarros a hidrogénio por uma pequena fortuna cada um e abrir mais 10 parques de estacionamento para carros e meter parquímetros em todo o Centro da cidade de Braga...
(não esqueçam: os carros são óptimas fontes de receita)
Entretanto, aguardemos o "Estudo de Mobilidade", deve estar por aí a aparecer...
Finalmente alguém descobre uma linha de Metro at´Esposende, seria alternativa à extinta linha Famalicão/ Póvoa, curioso nunca tinha pensado nisso! Explêndido.Começamos a progredir temos comboios para o Porto em mais ou menos...40 Minutos, eléctrico e metro na cidade e vamos aproximar o Mar da cidade.Assim vai o sonho navegando ao sabor do pensamento." ,... O importante é que cada individuo tenha a oportunidade de evoluir, partindo das raízes do seu próprio ser.H.Chaudhuri
Isto dos transportes não basta ter ideias. Ao contrário do que parece, os transportes é algo tão cientifico como a quimica ou a medicina. Exige muito estudo e raciocinio antes de se tomar qualquer decisão.
Só uma pequena ideia: em 2001 apenas 401 pessoas percorriam diariamente o trajecto entre Braga e Esposende.
Meus senhores conheço Técnicos e Trabalhadores da CP e mais tarde da Refer, que já o eram antes do Srº S nascer, que transitaram de regime político, que tiveram a coragem( que outros não tiveram) de um dia se apresentarem ao serviço de braçadeira preta, que lutaram nos sindicatos enquanto outros criavam novos sindicatos conformes ou apadrinhados pelo Governo,ou íam para os campos trabalhar e depois pediam à CP o vencimento porque diziam ter estado ao serviço.Enfim misérias para esquecer.Um exemplo um dia um ferroviário...cujo nome não devo citar, fechou-se no gabinete e não atendeu os superiores nem os clientes.A CP havia préviamente suprimido ~todos os comboios. Pois bem dois dias depois esse funcionário pediu o pagamento alegando ter estado ao serviço.Histórias destas eram frequentes e levaram a CP a posteriormente optar por não suprimir comboios...Enfim realidades que alguns escrivas não conhecem e falam demais porque pretendem apenas e só mediatismo.Parem de falar dos Ferroviários e vejam se conhecem algum que se disponha a falar sobre tal ofício com pleno conhecimento de causa.Acredito seria interessante e teríamos algo a aprender, sobretudo se falassem sobre a época dos Anos 60 a 80.
Acabei de chegar ao Blog e gostei do comentári último.O apêlo que faz parece-me justo e eu pessoalmente como familiar de um antigo ferroviário já à muito sabia dos problemas vividos na Empresa, que sempre foi grande, mas onde inevitávelmente a sucodidela de Abril e as mudanças que se seguiram originou alguns problemas.Sei também que Salazar via os Ferroviários como " vermelhos" coisa que nem era verdade, pois se havia militantes comunistas, a maioria eram operários humildes e sem convicções politicaS, pessoas que temiam o poder disciplinar severo na altura, e viviam entre o local de trabalho e o amanho das terras.Poucos se lembram já do tempo em que a empresa punha em circulação cisternas deágua para abastecer os funcionários, em zonas como Pocinho ou Tua onde as águas estavam enquinadas.Concordo nesses Anos 50,60 e 70 a vida dos tais verdadeiros Ferroviários era difícil.Lembro ainda que alguns estavam isolados e longe da família e serviam-se dum baú com víveres, que enviavam e recebiam pelos furgões dos comboios, àos armazéns de víveres da CP, situados em localidades como Régua, Campanhã e outros,para abastecimento.Por exemplo imaginam um chefe de estação em Alegria, no Douro, na década de 50 sem água e luz e sem vizinhos, esperando a passagem de 4 ou 5 comboios por dia e dois ou três passageiros chegados em carro de cavalos, provenientes das quintas!Enfim muitas realidades desconhecidas, por aqueles que falam de fora e não conhecem o p+assado.É pena, porque os Ferroviários deviam ter a sua história retratada em livro.Quem sabe talvez um dia alguém o faça.
Amigos acabo de ler alguns textos do Blog e impressionou-me os apontamentos sobre a classe ferroviária.Creio tratar-se de curiosidades que o Senhor D.Silva, habitual comentador e com obra feita a nível de fotografia, devia tentar desenvolver, considerando os seus antecedentes e ainda os conhecimentos que por certo possui nesta área.Julgo importante para o conhecimento de profissões em fim de linha como muitas destas, o testemunho dos que passaram por tais dificuldades e que devem ter agora entre 60 e oitenta Anos!Prestaria assim D.Silva a todos nós um trabalho de inegável valia e contribuiria para a história Ferroviária e do País a Norte do Douro.
Tenho o maior respeito pela História de Portugal protagonizada pelos Ferroviários desde 1856.
Mas, permitam-me, como o tema dos meus posts mais recentes foi "eléctrico de Braga", não achei oportuno falar dessas outras coisas. Importantes, é certo, mas para outras ocasiões.
A partir do (vasto) tema "Caminho de Ferro" poder-se-ia falar da I Guerra Mundial e do embarque de tropas portuguesas para La Lys na estação de Braga. Ou do embarque de tropas para as guerras de África nas décadas de 60 e 70. Fica para uma próxima oportunidade.
Então srº D, não vamos ter livro sobre temática Ferroviária e história duma classe quase em fim de linha? Não diga que não vai dar o seu contributo aos Ferroviários e vai privar o País dum assunto que antevejo de muita importância.Li neste Blog coisas estranhas...coisas que nunca imaginei algum ferroviário tivesse passado.Sabia ser dura a tarefa de Maquinistas e Fogueiros dos comboios à 40 Anos atrás, porém nunca imaginei como decorria a vida dos ferroviários colocados ou destacados em terras distantes e sem meios de sobrevivência minimos.Aguardo um livro sobre tal tema, porque creio nada existe sobre isso.Já o mesmo não sucede sobre o desenvolvimento dos Caminhos de Ferro em Portugal.São coisas ou questões interligadas, mas diferentes, porque parece ninguém nem mesmo o srº Silva, tem simpatia por esses homens do passado.Enfim gostos e não só.O protagonismo raramente surge pelo apreço aos que muito fizeram no passado!
"(...) sobre o desenvolvimento dos Caminhos de Ferro em Portugal.São coisas ou questões interligadas, (...) "
Ah... afinal, há pelo menos um "anónimo" que consegue estabelecer uma ligação entre desenvolvimento e caminho de ferro (Transportes/Mobilidade, digo eu).
Disso eu não tenho dúvidas e algumas destas coisas até se estudavam no meu tempo de escola primária, que não foi assim há tanto tempo.
Mas, sabe como é, muito e muita boa gente mede o "desenvolvimento" pelo número de lâmpadas na sua rua ou pelo anonimato do seu umbigo. São critérios e a ONU deveria começar a considerá-los fortemente na definição dos indíces de "desenvolvimento". E também a Literacia.
Muito bem parece estamos no tempo do Estado Novo...Muito bem senhor Deputado.Faltam as palmas .Mas aqui poucos sabem ler além dos letrados em áreas Filosóficas.A questão levantada por um anónimo ficou ao que vejo sem resposta.Vamos ou não ter livro srº letrado?
Gostei...Não sei se o srº Dario é deputado, para o caso não importa e fiquei confuso com este respeitável debate que me lembrou o Estado Novo e seus deputados.Aquele muito bem, soa-me aos Anos 60 e inicio década de 70.Quanto ao livro, julgo D Silva tem conhecimentos que deve alargar ao relacionamento com os ferroviários idosos, aqueles que restem duma geração sofrida, on~de inclua se possível, categorias como, assentador, guarda de PN, Fogueiro, Maquinista, Factor, Chefe de Estação, Inspector, pessoal ligado ao Comando e Gestão de recursos Humanos da época, enfim um núcleo alargado de profissionais com vida passada e sofrida nos Anos 60 a 80 pelo menos.DEixar que essas pessoas desapareçam é perder talvez a última oprtunidade de alguém divulgar com factos e exemplos reais o que foi a vida desses profissionais esquecidos.Um só reparo, vi um livro talvez com 2 Anos ~com fotos e algumas palavras da sua autoria, gostei das fotos mas achei-o pobre, devia ter mais conteúdo, não entendi a limitação que provávelmente tem motivo.Boa viagem e paciência para os anónimos.
Acabo de ler e não posso deixar de dizer...aproveite a oportunidade de ouvir as memórias vivas do passado recente que começam a desaparecer.A sua região srº Silva parece ser fértil neste pessoal, viajei Anos com Ferroviários que vinham de Braga e aumentavam até Ermesinde inclusivé.Acho uma boa ideia.
Chega pô-lo à venda.Quanto ao eléctrico este verde é agradável e enquadra-se perfeitamente com o Bom Jesus, Sameiro ou mesmo jardim de Santa Bárbara, onde existe paisagem a condizer.Oxalá os políticos não esqueçam as dicas aqui constantemente referidas.Será que a propósito de Eléctricos e comboios, Braga ficou com alguma recordação dos séculos passados, referentes a este material? O balneário Romano foi um achado, o desaparecimento da secção Museológica uma tristeza, mas outros especialistas em História que não eu, talvez possam desenvolver e esclarecer o tema.Terá a autarquia algo a ver com tudo isto?
O eléctrico podia continuar até Tadim...o comboio podia circular no Verão até mais tarde, permitindo a vinda ao cinema ou outros eventos da cidade, permitindo que os funcionários de Empresas como a Grundug tivessem a possibilidade de o utilizarem,os loteamentos podiam ter espaços de lazer, árvores, mesas e bancos para que as pessoas convivessem ao ar livre...enfim por todo o lado se podia fazer algo que contribuisse para melhor qualidade de vida dos cidadãos.Passeio muito pelas nossas Freguesias e vi por exemplo em Tadim..terra aqui diversas vezes falada, urbanizações sem uma árvore, espaços livres, suponho da autarquia, os chamados baldios, apenas com ervas sem bancos ou sequer relva ou jardim! Vi muita construção e notei a Junta e responsáveis pelos loteamentos, só pensam em cimento em altura e não em qualidade de vida dos cidadãos.Que pena tanta limitação destes autarcas, que assim hipotecam as gerações vindouras obstando a mudanças futuras positivas.
Bonito.Paisagem verde, enfim coisas que Português gostava de ter e para nós Bracarenses é ainda utopia.
ResponderEliminarPara quem está interessado no assunto, existe um bom site: http://www.urbanrail.net/eu/euromet.htm
ResponderEliminarNão se admirem se virem cidades mais pequenas que Braga e totalmente desconhecidas (europeias, claro).
É pena que em Portugal o governo "incline-se" sempre para a Bombardier. Eu cá gosto muito mais da Alstom, quer pelo aspecto dos modelos, quer pela tecnologia. Além de que a Alstom possui muito mais know how na matéria de trams e TGVs (não interessa para este caso).
Reparem na quantidade de cidades francesas e espanholas que adoptaram o tram/electrico na última década! E agora com a vertiginosa subida do petróleo...
Bem, voltando a Portugal. Mais uma vez os nossos governantes...
Agora que revi o site, as cidades Italianas também estão a aportar forte.
ResponderEliminarAté Parma com uma densidade de 687hab/km² (o concelho de Braga, com serras e tudo, possui quase 1000hab/km²).
Pedro, como andas numa de por imagens de eléctricos , até podias por esta:http://www.urbanrail.net/eu/lin/H-J-Kirche1.jpg
ResponderEliminardo eléctrico de Linz. Até as comadres ficavam excitadas, llooll.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEstou muito curioso para saber por onde é que um eventual elétrico irá passar. Como é que vai ultrapassar vias rápidas, viadutos, tuneis, nós de 200 em 200 metros. Como é que vai passar por artérias vitais com apenas espaço para uma faixa para cada lado, quando não apenas para um só lado? Como é que vai servir o vale de lamaçães e st. tecla? Com vai servir as zonas industriais e o novo estádio? Como vai servir o novo hospital público e o novo hospital privado? Como é que vai servir as escolas?
ResponderEliminarVai voltar a ser necessária mais uma década de reorganização do trânsito e incrível transtorno para os habitantes? Que e quantos prédios terão de ser expropriados e demolidos? Qual vai ser o papel dos TUB depois disso? Qual é o verdadeiro custo-benifício do elétrico em Braga, tal como ela existe: com as ruas estreitas; com vias fundamentais com apenas um sentido e onde se insiste em fazer passar tranportes públicos (D. Pedro V); com as avenidas e vias rápidas com viadutos, nós e tuneis; com vias onde não existe, praticamente, uma mísera bus lane; com zonas onde não existe sequer uma praça, quanto mais espaço para estações, mesmo que pequenas; e outras onde até existem praças mas mais nenhum espaço. Acabo como comecei: estou muito curioso para saber qual vai ser a resposta política e prática a isto tudo.
"Vai voltar a ser necessária mais uma década de reorganização do trânsito e incrível transtorno para os habitantes?"
ResponderEliminarSinceramente, não sei as respostas para as suas perguntas.
Mas respondo-lhe com outra pergunta: Como estará Braga daqui por uma década a manter-se a actual vista curta no que a "Mobilidade" diz respeito?
E daqui por 20 anos?
Não quero nem pensar nas respostas...
Dario Silva.
Certamente Dário. Mas temo que este consenso pela ideia do elétrico/metro vá ser utilizada nas próximas eleições. Uma ideia engraçada, apelativa e que vai cair bem entre as pessoas que ainda não se aperceberam que esta ideia tem vindo a ser debatida. Mas de certeza que vai ser lançada sem um plano... e com este tipo de transportes não é possível andar a fazer constantes reajustes até se acertar. Um "túnel do marquês" cá em Braga, bloqueando o trânsito numa qualquer artéria fundamental, seria catastrófico.
ResponderEliminarMas no fundo defendemos o mesmo? Onde estará Braga daqui a 10 anos? Qualquer que seja a orientação, a opção política que se tome, terá de haver um plano, uma ideia concreta de expansão da cidade e uma concreta ideia de urbanismo. Mas pelo andar da carruagem, o eleitoralismo vai vencer, porque a ideia vai surgir e não é num ano que surge um plano deste género.
Em braga só caberiam 2 linhas;Leste/oeste e Norte/sul
ResponderEliminarMas o facto de o dossier metro/eléctrico aparecer à baila nas próximas eleições é um facto positivo pelo simples facto de se tratar de um investimento que exige uma forte vontade politica. Em termos de pensarmos exactamente por onde pode passar o metro/eléctrico, isso sai fora do ambito da discussão pois concerteza a solução "técnica" terá de ser encontrada por quem de direito (uma equipa de engenharia civil) e não pelo cidadão comum.
ResponderEliminarNas próximas eleições os candidatos colocarão certamente as suas ideias sobre o caso "comigo na CMB a linha X começa aqui e acaba ali" ou então "vou criar uma grande rede de mobilidade assim e assado"e é o que lhe cabe fazer. Uma vez chegados ao poder têm, se quiserem manter a sua promessa (o q está a cair em desuso), contratar o tal gab. de engenharia para fornecer soluções concretas.
O importante é não permitir que este tema seja esquecido nas próximas autarquicas!
ResponderEliminarÉ possível, é necessário, mas é preciso o consenso das grandes obras públicas. E já agora, políticos com visão de futuro e que não pensam que bastam piscinas nas freguesias para agradar á população...
JN
Degolador, é verdade que é uma questão mais técnica. Mas é ver a quantidade de coisas que foram ditas e "prometidas" nas anteriores eleições e ver a sua execução efectiva. A mais engraçada é a reabilitação e alargamento do rio este... Apenas me parece que vai ser instrumentalizado.
ResponderEliminarFalta dizer o porque de existir eléctrico/metro em Bilbau. Das vezes que estive lá era usado principalmente para se chegar da nova zona industrial à zona da praia, passando pelo centro.
ResponderEliminarSeria até uma ideia a pensar termos uma ligação até esposende... é pena as montanhas...
Já que o Mesquita não tem dado atenção a este assunto, pelo menos do que vem a públic, sempre gostava de saber o que líder da Oposição pensa sobre o assunto. Se tem alguma proposta? Se já pôs os sus colaboradores e correlegionários a pensar no assunto?
ResponderEliminarÉ só para saber se existe alguma diferença.
"Seria até uma ideia a pensar termos uma ligação até esposende... é pena as montanhas..."
ResponderEliminarAs montanhas? Quais montanhas?
Qual possa ser a dificuldade em vencer um desnível de 170 metros em 40 km de (eventual) percurso Braga-litoral? A Linha do Corgo vence um desnível de ±350m em 25 km.... e naquele tempo (1906) o comboio andava a carvão.
"O importante é não permitir que este tema seja esquecido nas próximas autárquicas!"
Claro que não!!! é fazer as contas.
"Nas próximas eleições os candidatos colocarão certamente as suas ideias sobre o caso "comigo na CMB a linha X começa aqui e acaba ali"
Talvez seja um pouco contraproducente entregarmos JÁ a resolução de problemas eminentemente técnicos aos políticos, ainda mais no calor das eleições. Promete-se tudo e depois, ah, afinal não vai ser nada do que prometi, eu vou é comprar uns autocarros a hidrogénio por uma pequena fortuna cada um e abrir mais 10 parques de estacionamento para carros e meter parquímetros em todo o Centro da cidade de Braga...
(não esqueçam: os carros são óptimas fontes de receita)
Entretanto, aguardemos o "Estudo de Mobilidade", deve estar por aí a aparecer...
Dario Silva.
E por falar em receitas, vejam isto: http://norteamos.blogspot.com/2008/04/centralisses-asae-multa-junta-de.html
ResponderEliminarTem bastante piada!
Dario Silva.
Façam uma petição e os "potenciais" clientes assinam todos!É tempo de agir e acreditar no pedir.
ResponderEliminarFinalmente alguém descobre uma linha de Metro at´Esposende, seria alternativa à extinta linha Famalicão/ Póvoa, curioso nunca tinha pensado nisso! Explêndido.Começamos a progredir temos comboios para o Porto em mais ou menos...40 Minutos, eléctrico e metro na cidade e vamos aproximar o Mar da cidade.Assim vai o sonho navegando ao sabor do pensamento." ,... O importante é que cada individuo tenha a oportunidade de evoluir, partindo das raízes do seu próprio ser.H.Chaudhuri
ResponderEliminarO homem quer um comboio, seja de Barcelona, de Paris ou Tóquio, o que ele quer é um comboio...
ResponderEliminarBraga Esposende??
ResponderEliminarIsto dos transportes não basta ter ideias. Ao contrário do que parece, os transportes é algo tão cientifico como a quimica ou a medicina.
Exige muito estudo e raciocinio antes de se tomar qualquer decisão.
Só uma pequena ideia: em 2001 apenas 401 pessoas percorriam diariamente o trajecto entre Braga e Esposende.
Barcelos - Esposende: 2477 pessoas
Braga - Barcelos: 4964 pessoas
Meus senhores conheço Técnicos e Trabalhadores da CP e mais tarde da Refer, que já o eram antes do Srº S nascer, que transitaram de regime político, que tiveram a coragem( que outros não tiveram) de um dia se apresentarem ao serviço de braçadeira preta, que lutaram nos sindicatos enquanto outros criavam novos sindicatos conformes ou apadrinhados pelo Governo,ou íam para os campos trabalhar e depois pediam à CP o vencimento porque diziam ter estado ao serviço.Enfim misérias para esquecer.Um exemplo um dia um ferroviário...cujo nome não devo citar, fechou-se no gabinete e não atendeu os superiores nem os clientes.A CP havia préviamente suprimido ~todos os comboios. Pois bem dois dias depois esse funcionário pediu o pagamento alegando ter estado ao serviço.Histórias destas eram frequentes e levaram a CP a posteriormente optar por não suprimir comboios...Enfim realidades que alguns escrivas não conhecem e falam demais porque pretendem apenas e só mediatismo.Parem de falar dos Ferroviários e vejam se conhecem algum que se disponha a falar sobre tal ofício com pleno conhecimento de causa.Acredito seria interessante e teríamos algo a aprender, sobretudo se falassem sobre a época dos Anos 60 a 80.
ResponderEliminarAcabei de chegar ao Blog e gostei do comentári último.O apêlo que faz parece-me justo e eu pessoalmente como familiar de um antigo ferroviário já à muito sabia dos problemas vividos na Empresa, que sempre foi grande, mas onde inevitávelmente a sucodidela de Abril e as mudanças que se seguiram originou alguns problemas.Sei também que Salazar via os Ferroviários como " vermelhos" coisa que nem era verdade, pois se havia militantes comunistas, a maioria eram operários humildes e sem convicções politicaS, pessoas que temiam o poder disciplinar severo na altura, e viviam entre o local de trabalho e o amanho das terras.Poucos se lembram já do tempo em que a empresa punha em circulação cisternas deágua para abastecer os funcionários, em zonas como Pocinho ou Tua onde as águas estavam enquinadas.Concordo nesses Anos 50,60 e 70 a vida dos tais verdadeiros Ferroviários era difícil.Lembro ainda que alguns estavam isolados e longe da família e serviam-se dum baú com víveres, que enviavam e recebiam pelos furgões dos comboios, àos armazéns de víveres da CP, situados em localidades como Régua, Campanhã e outros,para abastecimento.Por exemplo imaginam um chefe de estação em Alegria, no Douro, na década de 50 sem água e luz e sem vizinhos, esperando a passagem de 4 ou 5 comboios por dia e dois ou três passageiros chegados em carro de cavalos, provenientes das quintas!Enfim muitas realidades desconhecidas, por aqueles que falam de fora e não conhecem o p+assado.É pena, porque os Ferroviários deviam ter a sua história retratada em livro.Quem sabe talvez um dia alguém o faça.
ResponderEliminarAmigos acabo de ler alguns textos do Blog e impressionou-me os apontamentos sobre a classe ferroviária.Creio tratar-se de curiosidades que o Senhor D.Silva, habitual comentador e com obra feita a nível de fotografia, devia tentar desenvolver, considerando os seus antecedentes e ainda os conhecimentos que por certo possui nesta área.Julgo importante para o conhecimento de profissões em fim de linha como muitas destas, o testemunho dos que passaram por tais dificuldades e que devem ter agora entre 60 e oitenta Anos!Prestaria assim D.Silva a todos nós um trabalho de inegável valia e contribuiria para a história Ferroviária e do País a Norte do Douro.
ResponderEliminarApoio este último participante, e sugiro ao srº Silva um trabalho sobre área que parece ser interessante.
ResponderEliminarAos últimos três anónimos:
ResponderEliminarTenho o maior respeito pela História de Portugal protagonizada pelos Ferroviários desde 1856.
Mas, permitam-me, como o tema dos meus posts mais recentes foi "eléctrico de Braga", não achei oportuno falar dessas outras coisas. Importantes, é certo, mas para outras ocasiões.
A partir do (vasto) tema "Caminho de Ferro" poder-se-ia falar da I Guerra Mundial e do embarque de tropas portuguesas para La Lys na estação de Braga.
Ou do embarque de tropas para as guerras de África nas décadas de 60 e 70.
Fica para uma próxima oportunidade.
(talvez ainda esta semana in www.ocomboio.net)
Boas Viagens,
Dario Silva.
Então srº D, não vamos ter livro sobre temática Ferroviária e história duma classe quase em fim de linha? Não diga que não vai dar o seu contributo aos Ferroviários e vai privar o País dum assunto que antevejo de muita importância.Li neste Blog coisas estranhas...coisas que nunca imaginei algum ferroviário tivesse passado.Sabia ser dura a tarefa de Maquinistas e Fogueiros dos comboios à 40 Anos atrás, porém nunca imaginei como decorria a vida dos ferroviários colocados ou destacados em terras distantes e sem meios de sobrevivência minimos.Aguardo um livro sobre tal tema, porque creio nada existe sobre isso.Já o mesmo não sucede sobre o desenvolvimento dos Caminhos de Ferro em Portugal.São coisas ou questões interligadas, mas diferentes, porque parece ninguém nem mesmo o srº Silva, tem simpatia por esses homens do passado.Enfim gostos e não só.O protagonismo raramente surge pelo apreço aos que muito fizeram no passado!
ResponderEliminar"(...) sobre o desenvolvimento dos Caminhos de Ferro em Portugal.São coisas ou questões interligadas, (...) "
ResponderEliminarAh... afinal, há pelo menos um "anónimo" que consegue estabelecer uma ligação entre desenvolvimento e caminho de ferro (Transportes/Mobilidade, digo eu).
Disso eu não tenho dúvidas e algumas destas coisas até se estudavam no meu tempo de escola primária, que não foi assim há tanto tempo.
Mas, sabe como é, muito e muita boa gente mede o "desenvolvimento" pelo número de lâmpadas na sua rua ou pelo anonimato do seu umbigo. São critérios e a ONU deveria começar a considerá-los fortemente na definição dos indíces de "desenvolvimento".
E também a Literacia.
Dario Silva.
Muito bem parece estamos no tempo do Estado Novo...Muito bem senhor Deputado.Faltam as palmas .Mas aqui poucos sabem ler além dos letrados em áreas Filosóficas.A questão levantada por um anónimo ficou ao que vejo sem resposta.Vamos ou não ter livro srº letrado?
ResponderEliminarOh sr Deputado, sr Deputado, não sei se vamos ter livro, talvez sim, talvez não.... sr. Deputado!
ResponderEliminarDario Silva.
Gostei...Não sei se o srº Dario é deputado, para o caso não importa e fiquei confuso com este respeitável debate que me lembrou o Estado Novo e seus deputados.Aquele muito bem, soa-me aos Anos 60 e inicio década de 70.Quanto ao livro, julgo D Silva tem conhecimentos que deve alargar ao relacionamento com os ferroviários idosos, aqueles que restem duma geração sofrida, on~de inclua se possível, categorias como, assentador, guarda de PN, Fogueiro, Maquinista, Factor, Chefe de Estação, Inspector, pessoal ligado ao Comando e Gestão de recursos Humanos da época, enfim um núcleo alargado de profissionais com vida passada e sofrida nos Anos 60 a 80 pelo menos.DEixar que essas pessoas desapareçam é perder talvez a última oprtunidade de alguém divulgar com factos e exemplos reais o que foi a vida desses profissionais esquecidos.Um só reparo, vi um livro talvez com 2 Anos ~com fotos e algumas palavras da sua autoria, gostei das fotos mas achei-o pobre, devia ter mais conteúdo, não entendi a limitação que provávelmente tem motivo.Boa viagem e paciência para os anónimos.
ResponderEliminarAcabo de ler e não posso deixar de dizer...aproveite a oportunidade de ouvir as memórias vivas do passado recente que começam a desaparecer.A sua região srº Silva parece ser fértil neste pessoal, viajei Anos com Ferroviários que vinham de Braga e aumentavam até Ermesinde inclusivé.Acho uma boa ideia.
ResponderEliminarCaros anónimos...
ResponderEliminarTerei muito gosto em lhes oferecer o meu próximo livro da área ferroviária (em remate).
Para onde envio?...
Em nome de quem?...
Dario Silva.
Chega pô-lo à venda.Quanto ao eléctrico este verde é agradável e enquadra-se perfeitamente com o Bom Jesus, Sameiro ou mesmo jardim de Santa Bárbara, onde existe paisagem a condizer.Oxalá os políticos não esqueçam as dicas aqui constantemente referidas.Será que a propósito de Eléctricos e comboios, Braga ficou com alguma recordação dos séculos passados, referentes a este material? O balneário Romano foi um achado, o desaparecimento da secção Museológica uma tristeza, mas outros especialistas em História que não eu, talvez possam desenvolver e esclarecer o tema.Terá a autarquia algo a ver com tudo isto?
ResponderEliminarO eléctrico podia continuar até Tadim...o comboio podia circular no Verão até mais tarde, permitindo a vinda ao cinema ou outros eventos da cidade, permitindo que os funcionários de Empresas como a Grundug tivessem a possibilidade de o utilizarem,os loteamentos podiam ter espaços de lazer, árvores, mesas e bancos para que as pessoas convivessem ao ar livre...enfim por todo o lado se podia fazer algo que contribuisse para melhor qualidade de vida dos cidadãos.Passeio muito pelas nossas Freguesias e vi por exemplo em Tadim..terra aqui diversas vezes falada, urbanizações sem uma árvore, espaços livres, suponho da autarquia, os chamados baldios, apenas com ervas sem bancos ou sequer relva ou jardim! Vi muita construção e notei a Junta e responsáveis pelos loteamentos, só pensam em cimento em altura e não em qualidade de vida dos cidadãos.Que pena tanta limitação destes autarcas, que assim hipotecam as gerações vindouras obstando a mudanças futuras positivas.
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