Avenida Central

Gostava de ter escrito...

| Partilhar
«A 16 de Abril, a praxe já deveria ter surtido o efeito pretendido, que é a integração dos caloiros, e já deveria ter acabado. Se esse objectivo não foi alcançado, tantos meses depois, diz o bom senso que seria altura de mudar de estratégia e de acabar com as cenas intermináveis de universitários a “comer relva”. Ou não?!» [Luísa Teresa Ribeiro]

13 comentários:

  1. porque nao defendeu o fim da Praxe quando ocupava cargos pertencentes à AAUM?

    ResponderEliminar
  2. A Praxe faz parte da Academia desde sempre, porém deve ter limites , respeitando sempre a dignidade Humana.Não vejo mal na Praxe quando os mais velhos têm principios, são educados e conhecem os limites.O mal geralmente surge de alunos mal preparados e desejosos de serem"Doutores" antes do tempo, de miúdas e às vezes miúdos, mal formados, incapazes de descernir entre o bem e o mal, entre a brincadeira e a realidade.O desejo de notariedade chega a causar pena e nojo, em jovens que gritam histéricamente palavrõs sem nexo.Triste figura, para intimidar os mais novos.

    ResponderEliminar
  3. Isto da praxe faz-me lembrar o Tibete e a China.
    Fui praxado na extinta LESI.
    Já não falo mais nisto porque sou frontalmente contra toda e qualquer tipo de praxem pois acho que são práticas já há muito abolidas na sociedade, mas inteligentes há que pensam que é bonito e promove a integração dos alunos. Isto dito por pessoas que teóricamente têm mais competências académicas. Simplesmente inacreditável.

    ResponderEliminar
  4. A Universidade do Minho, até pela sua pequena história e falta de tradições académicas, devia marcar-se pela não existências de praxes, como forma de diferenciação do restante ensino superior português. Mas ano após ano, os estudantes teimam nessa parvoíce completa e ridícula que se chama praxe! Por vezes mete dó ver, não os novos alunos, mas sim os supostos «doutores» nessa actividade e ver a sua bocalidade.

    ResponderEliminar
  5. Quando alguém ficar sériamente aleijado ou morrer por causa de um acidente numa praxe, talvez as coisas mudem. Até lá, como somos portugueses, vão-se empurrando com a barriga as brincadeiras dos putos.

    ResponderEliminar
  6. Ao Presidente da Mesa não compete deliberar mas apenas agendar. Na única situação em que a praxe se imiscuiu nos assuntos académicos fui contundente na crítica à postura dos praxistas e isso pode ler-se na capa do Académico de então. Haja memória.

    ResponderEliminar
  7. Com certeza, a UM poderia desmarcar-se e ter uma atitude mais inteligente e até moderna. Mas não, teimam em ser parolos e copiar ( e copiam mal) os exemplos do porto,coimbra e outros.


    No entanto, tudo passa por quem entra de novo na Universidade do Minho. Estudei na UM há 10 anos atrás, formei-me nessa universidade. Nunca fui praxado nem nunca admiti que me tocassem. Uma vez um coitado qualquer que já estava na Unviversidade a encher há uns 8 anos queria-me praxar á viva força. A minha reacção foi directa e bem clara: o gajo nunca mais me olhou nos olhos nem nunca mais me dirigiu a palavra.

    Ninguém é obrigado a fazer parte daquela palhaçada e fazer aquelas tristes figuras. Saí da Universidade com a certeza que a praxe é um meio para aqueles mais pobres de espírito conseguirem de alguma forma darem nas vistas. Os mais infelizes, menos vividos e menos capazes é que geralmente se dedicam a essa coisa de "praxar".

    ResponderEliminar
  8. Roubando uma teoria defendida, de forma feliz, pelo Samuel Silva, num Trio da rádio, esta praxe reflecte os tiques do país que temos, onde se intitulam Doutores e Engenheiros, antes de o serem!

    Quanto ao resto... se ela me permitir, assino por baixo o que a "camarada" e amiga Luisa Teresa Ribeiro, escreve.

    Saudações;

    ResponderEliminar
  9. Alguma praxe é positiva e integradora, mas sem excessos e, principalmente, sem burrices, como as que às vezes vejo na Avenida Central...

    Agora, praxe integradora na Primavera?

    "Eu vou ali e já venho..."

    ResponderEliminar
  10. Respondo com este texto...

    http://rotundadocatulo.blogspot.com/2008/03/depois-de-esta-semana-ter-voltado-vida.html

    ResponderEliminar
  11. Nunca a praxe serviu para integrar o que quer que seja.

    No entanto, por incrível que possa parecer, existem pessoas que, voluntariamente, se submetem a "comer relva" um ano inteiro. E enquanto a praxe for voluntaria, não faz sentido ela terminar. Até porque os seres acéfalos (sejam eles caloiros ou doutores/engenheiros) também merecem um pouco de diversão.

    Não lhes chamemos retardados, apenas "especiais".

    ResponderEliminar
  12. Parece um Prós e Contra, mas é salutar.Afinal a Praxe ainda merece ser falada.Não sou anti, mas lamento certas atitudes de supostos estudantes à procura duma qualquer afirmação pessoal.Pobres e ignorantes.

    ResponderEliminar
  13. Na senda de comentar com textos de outros, que melhor que nós escrevem, contribuo com um texto antiguinho publicado no Publico em 2003

    http://www.geocities.com/portoacademico/Outros/Contributo.html

    ResponderEliminar

Antes de comentar leia sobre a nossa Política de Comentários.

"Mi vida en tus manos", um filme de Nuno Beato

Pesquisar no Avenida Central




Subscreva os Nossos Conteúdos
por Correio Electrónico


Contadores