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Bracarenses Ilustres Ainda Sem Estátua

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D. Diogo de Sousa, Arcebispo de Braga (1461-1532)
André Soares, Arquitecto (1720-1769)
Carlos Amarante, Engenheiro e Arquitecto (1748-1815)
Moura Coutinho, Arquitecto (1872-1954)
Elísio de Moura, 1º Bastonário da Ordem dos Médicos (1877-1977)
Tomaz de Figueiredo, Escritor (1902-1970)
Francisco Salgado Zenha, Advogado e Político (1923-1993)

33 comentários:

  1. Aposto que o Cónego Melo vai tê-la antes qualquer um destes.

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  2. Ilustres porquê? Estátua porquê?
    Não se limitaram a fazer o que é obrigação de todos e da cada um, ou seja, o melhor que estava ao seu alcance, utilizando os recursos de que dispunham?
    Quantos profissionais não fazem o mesmo por esse mundo afora em troca, em boa parte das vezes, de uma remuneração miserável? E o reconhecimento para esses onde está?
    É por estas e por outras que as coisas estão no ponto que estão:
    falta de noção do que realmente é prioritário.

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  3. e por que não construir uma fossa em vez de uma estátua?

    Se querem uma estátua do estafado a Igreja que a construa nos seus terrenos.

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  4. Crie uma comissão, pague as estátuas e submeta à consideração da cidade. Quem sabe não pode haver uma rotunda com vinte estátuas na cidade, assim tipo Museu da Cera, versão pedra, ao ar- livre?

    Alexandra Silva

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  5. Haja um pouco de decência e de justiça, Sr. Pedro Morgado!

    Alguma vez D. Diogo de Sousa deu "Cursilhos da Cristandade"?

    André Soares e Carlos Amarante teriam o génio e o gosto para dar à luz uma obra como a do S. Bentinho?

    Que eu saiba, nunca Elísio de Moura curou uma maleita com um bênção, verdade?!

    Nunca, mas mesmo nunca, Tomaz de Figueiredo estaria apto para escrever um artigo de opinião no "Diário do Minho".

    Quem foi Francisco Salgado Zenha?!!

    Quem merece uma estátua que se veja (e se inveja!)??!!

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  6. Por falar em cursos de cristandade, Goste-se ou não... a verdade é quase todos esses cursos foram dados em Juntas de Freguesia PSD.

    Goste-se ou não... dos anónimos covardes que associam o Cónego Melo ao PS/Mesquita, inúmeros eventos/acções/etc.. da igreja de Braga foram feitas em Juntas de Freguesia PSD.

    Goste-se ou não... conheço inúmeros casos de famílias sem nada que hoje em dia tem os filhos bem sucedidos na escola/universidade a caminho de uma licenciatura e um futuro melhor que foram ajudadas pelo Cónego Melo.

    Não quero de todo defender o Cónego Melo mas acho que devia haver alguma decência em certos comentários. Só porque ele morreu não quer dizer que só tenha feito coisas más.

    ex:
    Santuário do S. Bentinho que a seguir ao de Santiago de Compostela deve ser o que tem mais peregrinação; Santuário do Sameiro não seria possível a Braga tirar grande proveito do turismo religioso; etc..

    Atentamente,
    Edgar Basto

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  7. Sebastião Alba (1940-2000); Maria Ondina Braga (1932-2003)

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  8. Pá, ponham o raio da estátua do Cónego no Sameiro. Ele não se destacou como sendo um homem da igreja, e não foi director do santuário? Pois isso, acho que ninguém se importaria...Aquilo já é uma feira de aberrações...mais uma não ia fazer diferença, não é?

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  9. Esta lista é tão polémica como outra qualquer. E numa lista tão curta um médio incluir Elísio de Moura com o pretexto que foi Bastonário da Ordem dos Médicos diz tudo. Mesmo sabendo que é a lista de um médico.

    O problema da homenagem que dá origem a este post nem é a própria estátua. Ainda que se pudesse questionar os méritos do homenageado numa cidade de Arcebispos onde apenas um deles (D. João Peculiar) mereceu honras de estátua. E umas honras tão envergonhadas que ninguém assumiu a paternidade da estátua.

    O problema está nas motivações e interesses da homenagem, da sua desproporção. O problema está na avaliação do mérito que origina a estátua.

    O Cónego Melo era uma das faces de um polvo de corrupção. Não está em causa o seu empenho nas causas que assumia. Todos aceitam que era um homem de apaixonado e de paixões. Como homem de igreja não o sei julgar. Sei da doutrina que são sete os pecados mortais. Sei que era também um pobre mortal. Imagino que tivesse alguns dos sete. Não o julgo, mas não compreendo o mérito da sua acção que o distinga entre outros Bracarenses.

    Se a estátua vier a ser construída é uma vergonha. E o António Marques fala em nome da AIMINHO. Fala em nome dos interesses, não fala em reconhecimento do mérito. Os Bracarenes não implicados, de direita ou esquerda, não querem a estátua.

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  10. Elísio de Moura não foi um bastonário da ordem... Foi o PRIMEIRO BASTONÁRIO. Além disso, deu início ao ensino da Neurologia e Psiquiatria em Portugal... Parece digno de uma estátua. Ou não?

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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  12. Sinceramente acho que o Cónego Melo não merece uma estátua ou busto. O meu post anterior resume-se a "decência em certos posts".

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  13. Muito bem observado Pedro Morgado e este post faz todo o sentido.

    Infelizmente vivemos o período em que os bracarenses menos se poderão orgulhar da sua cidade. Assim que que chegar a hora dos outros da mesma quadrilha, os bracarenses têm é de arrumar a casa e evitar relembrar essa figuras. Este senhor que faleceu , este presidente da camara e outros que tal só serão relembrados pelos piores motivos. Estátuas destas gentes só serviriam para ficarmos ainda amarrados a um passado triste da nossa cidade.

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  14. Esses sim eram pessoas a quem prestar homenagem numa estátua, especialmente os quatro primeiros! Mas o primeiro já tem um museu com o seu nome e um colégio, o segundo uma escola e uma rua bem feia,o terceiro um largo em seu nome e também uma escola; os restantes não sei.
    Os que mais me orgulham são os dois primeiros, deviam ser verdadeiros símbolos do melhor do passado de Braga. Foram homens de uma excelência ímpar no panorama nacional da altura, ao contrário deste Sr. Monsenhor Eduardo Melo, onde verdadeiramente não vejo qualidades.

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  15. Esses sim eram pessoas a quem prestar homenagem numa estátua, especialmente os quatro primeiros! Mas o primeiro já tem um museu com o seu nome e um colégio, o segundo uma escola e uma rua bem feia,o terceiro um largo em seu nome e também uma escola; os restantes não sei.
    Os que mais me orgulham são os dois primeiros, deviam ser verdadeiros símbolos do melhor do passado de Braga. Foram homens de uma excelência ímpar no panorama nacional da altura, ao contrário deste Sr. Monsenhor Eduardo Melo, onde verdadeiramente não vejo qualidades.

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  16. Neste leque de ilustre notei a falta do Eng. Mesquita Machado

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  17. Ah, também esqueram nomes como Miguel Macedo, Rui Lages, Germano Cerqueira, Carlos Alberto Pereira, Ricardo Rio... Não são mártires da Igreja, mas são mártires do PSD. Será que não merecem a nossa reverência?!!!

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  18. pois é afinal talvez não foram tão ilustres quanto isso, não conheço alguns senhores mas com certeza nenhum teve o estatuto do Conego de Melo.

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  19. Num País dfe pedintes acho rídiculo falar em Estátuas ou nome de Rua.Lembrem-se dos pobres, dos necessitados, daqueles que passam o dia sem uma refeição.Talvez aí Deus vos veja com sua misericórdia.Digam não ás vaidades e sim à humildade e à solidariedade.

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  20. As homenagens são feitas de muitas formas. E as estátuas devem aparecer na cidade por vontade expressa dos populares, e não por vontade de uma ou outra entidade.

    Querermos perpetuar o imaginário e a história, quando ainda está muito presente na memória do colectivo, é um pouco surreal.
    Nem tampouco deixam actuar a História...

    Se todos os homens "importantes" tivessem uma estátua...

    Será que o facto dos personagens se tornarem ilustres não é já suficiente para perceber a importância que eles tiveram na sociedade? É preciso esfregar diariamente através de um objecto a existência desse ilustre?

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  21. Para quando uma estátua equestre nesta urbe! isto sim, seria da maior importância para todo o Minho já que é uma das lacunas, no que se refere a estatuária, das mais profundas.
    Quem se bota em cima do cavalo e a posição em que vão ficar as patas do dito sou de opinião que deverá ir a referendo.

    PS: nem o Longuinhos nem os cavalos amputados dos Arcos servem.

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  22. Uma estátua já para o PUGA.

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  23. salgado Zenha tem monumento
    P. Ventura

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  24. Mas então para este "amigo" Bracarenses ilustres são apenas os escritores,Doutores ou Engenheiros que referiu? E o povo não tem os seus herois? Pessoas simples, pais de 10 e mais filhos com salários de miséria, trabalhadores de sol a sol durante uma vida, pessoas simples, sacrificadas e capazes de sofrimento e fome para sustentarem a família ou mesmo para porem os filhos a estudar.Homens e mulheres humildes e simples que visitam amigos e desconhecidos nos Hospitais e prisões, que além da palavra levam massa e arroz à casa dos doentes e mais necesitados, cidadãos anónimos e são muitos, que todos os dias lutam ou se esforçam pelos outros.Não serão estes os verdadeiros cristãos, aqueles que ninguém se lembra também deviam ter uma estátua? Não estes não permitem mediatismo e não se lembram senão em campanhas eleitorais.

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  25. Liberdade...palavra pouco referida aqui na nossa terra.Jamais imaginei alguém tivesse tanta relutância em admitir que em 1974, tudo mudou, que hoje as preocupações de bem estar social se devem sobrepôr ao mediatismo, que o povo precisa de trabalho, de condições de vida dignas e que aos detentores do poder, de qualquer poder, cumpre preocupar-se com o bem estar de todos os que o rodeiam.Fazer isto é sempre um dever dos que o podem fazer.Dito isto, gostaria ver criado um elo de solidariedade em volta dos mais carenciados, dos que sofrem em silêncio, dos que pacientemente esperam por uma pensão de miséria para pagar dívidas e comer uma sopa.É este povo que alguns esquecem frequentemente porque não aparecem em revistaS SOCIAIS OU ACONTECIMENTOS MEDIÁTICOS.ue a consciencia, a humildade e o bom senso impere em todos os momentos...

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  26. Amigos, sem pretender retirar mérito ao Blog ou mudar de rumo, permitam-me pensem em escolher e votar uma "estátua ou rua" para um defensor notório dos transportes públicos...Dificil tarefa tantos seriam os candidatos.

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  27. Este Blog nem parece ser de Braga.As pessoas expressam ideias sem censura.Coisa impensável na cidade, onde os interesses politicos e não só, conduzem e limitam a informação.Tal realidade é hoje notória ao passar os olhos pelos periódicos da cidade.Onde está a isenção, a participação de cidadãos isentos, ou mesmo criticas construtivas? Nada.Tudo como no passado, talvez por isso a evolução a este nivel se não note.

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  28. Isto já bai tarde, desculpem, mas, ponham lá a estátua do conego melo no quintal da sé.
    E essa do São Bentinho até me passa, como se antes desse melo não fosse já célebre a romaria do santo, com que simpatizo desde a infância, agora do melo, ui, que eu nunca imbirrei tanto com ninguém.

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  29. Advogados a merecer estátuas? Não acredito no anónimo deve estar a brincar, faz-me lembrar a história do "Bom" ladrão.As pessoas devem ser vistas por dentro e nunca pela profissão que exerceram.Claro que gente boa existe em toda a parte, mas são os humildes, os que lutam pelo bem estar dos outros, pela paz e praticam a caridade verdadeira, dando sem mostrar o que dão, que merecem sempre ser lembrados pelo povo.A sociedade precisa recordar os que de forma simples e sem mediatismo, semeiam sem pretender colher...coisa rara convenhamos.

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  30. Muito humildemente, atrever-me-ia a sugerir o nome do fundador da Augusta Cidade, Octávio César, e os monarcas suevos do tempo em que Brácara era cabeça de Reino. Não desprezaria Martinho de Dume, claro, que trouxe o cristianismo para a Península, nem sequer Orósio de Braga, em cujo pensamento se encontra a génese do humanismo universalista.

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  31. Quanto ao povo anónimo bracarense, se algum merece menção será o que entre 18 e 20 de Março de 1809, armado de "picos e chuços", enfrentou em Carvalho d'Este o poderoso exército de Soult. Ver A Batalha de Braga - I.

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  32. Pessoas ilustres são aquelas que fazem algo em favor da sociedade em que vivem e não qualquer um que luta por levar a sua vida avante com maior ou menor esforço, porque isso fazemo-lo todos. Assim que se deixem de demagogias e lirismos, os que apregoam a defesa dos trabalhadores com salários baixos e vidas difíceis, que merecem todo o meu respeito, mas não um reconhecimento especial da sociedade em geral. Se assim fosse todos teriamos direito a uma estátua.
    Lembrem-se que estátuas vivas há milhares (ou será milhões?) neste país, vivendo à custa dos que trabalham.

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