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4 comentários:

  1. «E, enquanto não nos libertarmos dessas amarras, continuaremos a ver perecer familiares e amigos às mãos de doenças perfeitamente resolúveis caso fizéssemos da investigação científica primeira prioridade mundial. Vamos a isso?»

    Parece-me uma visão algo desfocada da realidade... Tudo bem que valerá para os países ditos desenvolvidos, mas o problema da larga maioria da população mundial não tem a ver com o conhecimento de curas, mas sim da efectiva possibilidade do tratamento das doenças. Esse é um problema que passa por coisas que não têm absolutamente nada a ver com "ciência". As farmacêuticas - e as patentes - são, actualmente, o maior obstáculo - e não as "igrejas". http://www.asiasociety.org/pressroom/oped_thai_gamble.html
    Perante a recusa das farmaceuticas comercializarem os medicamentos a preços realistas, certos países tomaram atitudes proactivas e ignoraram as patentes das multinacionais e produziram os ditos medicamentos internamente.

    Falas especificamente em "primeira prioridade"; é uma prioridade, mas discordo em absoluto que essa que indicas seja a primeira. Longe disso.

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  2. Uns excertos do link a que fiz referência:

    «In January, Thailand issued a compulsory license to allow generic manufacture of expensive antiretroviral HIV/AIDS drugs patented by U.S.-based Abbott Laboratories Inc. In May, Brazil followed Thailand's lead, and issued a compulsory license for a lower-cost version of Merck's antiretroviral HIV/AIDS drug. In 2006, Pfizer sued the government of the Philippines for importing its patented hypertension drug Norvasc from Pakistan at a price almost 90% lower than Pfizer's market price for the Philippines. Novartis has also sued to overturn public-health protections in India 's patent law.»

    «Abbott retaliated. It withdrew seven new drugs from Thailand, penalizing 65 million people for the failure to bridge a price gap of $300. Flexible WTO rules on compulsory licensing are supposed to provide a buffer against price disputes, but that purpose gets defeated if countries get penalized for using them.»

    «During their recent meeting in Germany, G-8 leaders ignored both the WHO study and the WHO Commission process. Instead they promoted stricter IPR as the only way to foster innovation, and proposed their own program for strengthening it in all countries. They bracketed the issue of access to medicine and dealt with it separately, proposing a patchwork of initiatives that would boost access to affordable ARVs in Africa without compulsory licensing.»

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  3. «Perante a recusa das farmaceuticas comercializarem os medicamentos a preços realistas, certos países tomaram atitudes proactivas e ignoraram as patentes das multinacionais e produziram os ditos medicamentos internamente»

    O meu medo é que a política faça escola. Se as patentes deixarem de ter valor, nenhuma empresa estará interessada em fazer investigação nessa área.

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  4. Caro Jam:
    Perfeitamente de acordo
    Cumprimentos

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