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Do Associativismo Estudantil

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«Repare-se no que se transformaram quase todas as Associações Académicas: profissionais, de uma maneira geral alunos que não se vêem nas aulas, pessoas que estão 10 anos e se põem avençados, não concluem cursos. [...] Tenho a maior simpatia sobre os simpatizantes pelo interesse colectivo, mas para isso há os núcleos de estudantes.» [Moisés Martins, ComUM]

12 comentários:

  1. È isso mesmo! Concordo a 100%. Geralmente quem faz parte do associativismo estudantil são os que serão os piores exemplos dentro das nossas Universidades.

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  2. Discordo tambem a 100% do senhor que se esconde atrar do anónimato...

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  3. Os professores não se devem meter em assuntos de liberdade de associação dos estudantes.
    A AAUM já pode ter tido dias menos felizes, mas hoje é uma associação respeitada. Goste-se. ou não se goste, estão muito longe os tempos de desorganização interna. É verdade que a componente de serviços ganhou maior relevância. Mas isso também é em parte fruto da notoriedade dessa área. A AAUM, como os núcleos, podem ter por vezes a tentação de ser situacionistas. Só esse não é um pecado original da AAUM. As críticas, quando justas devem ser aceites. Estas não me parecem justas na forma, na oportunidade e conteúdo. Parecem-me ajuste de contas. Nenhuma crítica pode ser justa quando é essa a motivação. O autor das críticas parece estar a querer a apanhar uma onda que, se existe, não é sua.

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  4. Não se podem meter?!?! Então quem pode??? Essa é boa, realmente.

    Inteiramente de acordo com o professor (catedrático) Moisés Martins, um homem cuja inteligência e independência é imprescindível na Universidade do Minho. Mais existissem como ele.

    GS

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  5. Qualquer opinião é legítima, ainda mais se emitida por alguém que lida de perto com determinada realidade. E, quem por lá passou, embora não querendo generalizar, sabe muito bem que o cenário descrito pelo Doutor Moisés Martins anda muito perto da realidade. É muito mais visivél o empenho dos núcleos de alunos, sejam eles de que área forem, do que das associações que por lá passam e que nada de assinalável fazem. Talvez as coisas fossem diferentes se se dedicassem a assuntos realmente significativos quanto se dedicam às festarolas que em nada dignificam aquilo que chamam de "espírito académico".

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  6. Este fim-de-semana um benfiquista querendo ser engraçado dizia: Há 20 anos que sou professor, logo há 20 anos que não gosto de estudantes.

    Sem querer, este professor benfiquista explicava parte do problema. Há professores que simplesmente não gostam de ensinar. Gostam é de ser académicos. Gostam de investigar. Com isto não quero dizer que os alunos são uns santos. Nem muito menos que A ou B não gosta de ensinar. Eu tive professores assim. A universidade era uma maravilha tirando a chatice dos alunos.

    Parece-me aceitável que as situações de abuso sejam denunciadas se concretizadas, em abstracto não. Há nestas afirmações, no que respeita à AAUM, uma contradição insanável. Como se pode defender uma maior participação, uma maior democracia e questionar a legitimidade dos eleitos por sufrágio universal? Tanto quanto sei, o autor das críticas até gosta de ensinar, até gosta de estudantes. Não gosta é da AAUM. No caso até se percebem as razões.

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  7. A qualquer um de vós que defende o trabalho dos núcleos, o que são estes senão associações com outro nome?

    Aliás, o Pedro poderá falar disso.

    Em todos os sectores da vida interventiva há os bons, os que trabalham, os que se esforçam e os parasitas, os aproveitadores, os gananciosos.

    O mundo do associativismo estudantil não é fácil e está repleto de gente de ambos os lados. Assim o é a AAUM como qualquer outra associação/núcleo.

    Compreendo contudo a revolta do Doutor Moisés Martins, perdeu as eleições para Reitor e sabe-o bem que pela conotação que teve e pelos apoios dos estudantes que não contou.

    Porém, lanço aqui uma achega, sou conhecedor de pessoas que até chegarem às académicas eram alunos brilhantes e que quando lá tiveram acumularam cadeiras em atraso. Será que foi porque se amarraram ao poder ou porque os poucos que querem trabalhar vêm o seu trabalho de tal forma contrariado e bloqueado que não o conseguem fazer facilmente?

    Tenho também a tecer o comentário que é pena que seja o Sr. Moisés a lançar as críticas aos estudantes, nomeadamente às suas associações. Mostra que os estudantes são uma massa amorfa, sem espírito crítico e reflexivo e sem vontade de intervir. E não me venham falar que não os deixam intervir, porque durante cinco anos que estive no Ensino Superior participei sempre e não foi do lado de nenhum lobby poderoso. Aliás, sempre me afastei dele.

    O problema está na nossa sociedade, que não quer, que não participa, que NÃO QUER SABER...

    No dia em que os outros quiserem todos saber os tais profissionais, oportunistas e parasitas irão cair. Pois essa é a essência da democracia na sua verdadeira génese.

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  8. dias infelizes?

    as associações e quem lá esteve a gerir o dinheiro de forma abusiva e muitas vezes (demasiadas vezes) em proveito próprio, deviam acabar.

    onde está o anterior presidente? na rádio? a ganhar quanto, ou com que qualificações? metade de um curso e uma amostra de outro? já para não falar do podre da associação que é a secção do desporto...

    tudo bons rapazes....

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  9. Toda a gente sabe mas ninguém se chega a frente para o combater?

    Ainda não perceberam que não é com anonimatos que se resolve os problemas, mas enfrentando-os?

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  10. E assim a ante-câmara da confraria dos tachos

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