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Cá se fazem, cá se pagam

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«O padre de Campo, Couto, Roriz e Tamel S. Fins, em Barcelos, vai deixar de dar os sacramentos e privar o acesso a todos os bens, movimentos e serviços (missas de sufrágios, catequese, atestados) naquelas quatro paróquias aos fiéis que não estejam inscritos nem tenham pago a côngrua (um dia do salário mensal) até ao próximo dia 23.» [Diário de Notícias]

Embora não seja cliente de tais serviços, confesso que, sem qualquer ironia, concordo com a visão do pastor do rebanho cátolico de Barcelos. Aliás, não me parece muito católico que os fiéis usufruam de um serviço que reiteradamente não pagam. É como diz o outro: cá se fazem, cá se pagam.

3 comentários:

  1. Eu não sei como posso defender a minha fé com estes pelintras à frente da igreja...ainda bem que pelo menos a minha crença não precisa de intermediários...

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  2. eu não sou paroquiana de nenhuma destas freguesias mas conheço o padre em causa...penso que o grave e o ridículo desta questão é o facto de que esta é mais uma prova de que o jornalismo não devia sequer chamar-se jornalismo quando se baseia em boatos e em factos infundados. revolta-me ver com que facilidade se escreve uma notícia acerca de uma pessoa e sobretudo, e mais grave, sobre coisas que nunca foram ditas por essa mesma pessoa. a história resume-se a que uma paroquiana da freguesia de roriz interpretou mal algo que foi dito. na realidade o que foi dito é que apartir de agora as pessoas passariam a pagar a chamada "côngrua" passando a deixar de pagar quaisquer outros serviços (funerais, baptizados...). a dita paroquiana entendeu que não deveria pagar e resolveu dirigir-se a um jornal para fazer disto noticia falando em nome de toda a freguesia, sem que sequer tenha falado com outros paroquianos. o triste da história é que os jornalistas apenas estão "à caça" da noticia e como tal resolveram inventar todo este circo sem qualquer confirmação da realidade.

    http://www.roriz.maisbarcelos.pt/?vpath=/inicio/2007/12/10/52/

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  3. Bem me parecia que havia qualquer coisa de mal contado nesta história...

    Quanto a Fernando Pessoa, certamente que a sua fé não é a mesma do referido padre nem das referidas comunidades que ele serve. Não sei como poderia ser a mesma e prescindir de "intermediários"...

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