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Era uma vez um colunista. Mas não era um colunista qualquer. Era daqueles colunistas muito fraquinhos que não têm uma única ideia nova sobre nada. Daqueles que se limitam a compilar o que ouvem aqui e ali. Daqueles que não plagiam, mas também não inovam. Daqueles que nunca têm humildade para dizer que leram esta ideia ali e que concordam com ela. Daqueles que não valem nada como colunistas, mas muito se orgulham de o continuar a ser.

Era uma vez um jornal. Mas não era um jornal qualquer. Era daqueles jornais muito fraquinhos que não passam de uma terrível caricatura de si mesmos. Daqueles que, para não perderem um colunista fraquinho, perdem a coluna. Daqueles que deturpam a verdade como se a verdade fosse coisa acessória. Daqueles que usam da censura como se de opção editorial se tratasse. Daqueles que não valem nada como jornais, mas muito se orgulham de o continuar a ser.

5 comentários:

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  2. Não era colunista com certeza mas antes um ESCRIBA MERCENÁRIO a soldo de um de um César de alpercatas que iludia o povo com pão recesso e circo de má fama.

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  3. Ainda gostava de perceber de que estão a falar... De quem se trata? Pelo menos, a escritos se referem?
    Assim, encaixam aqui alguns exemplares, que até nem são maus rapazes... Digam mais alguma coisa.

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