A Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) tomou posição relativamente ao sucedido na Prova Nacional de Seriação dos médicos para a escolha de especialidade. As acusações são graves e exigem uma investigação séria quer a nível do Ministério da Saúde quer no âmbito das instituições de justiça civil.
«Três dias antes da prova circularam informações por e-mail entre os colegas sobre o conteúdo da mesma, afirmando que no tema de Hematologia sairiam “perguntas repetidas”. Tal veio a confirmar-se, sendo onze das vinte perguntas sobre este tema iguais ou muito semelhantes às do ano anterior, incluindo uma pergunta à qual tinham sido atribuídas duas alíneas correctas pelo júri de recurso do ano passado.»
«relatos situações de fraude na Prova, aos que os vigilantes terão alegadamente respondido com uma atitude pouco mais do que passiva.»
«A prova não se iniciou, como exige o aviso de concurso, de forma simultânea a nível nacional, tendo a hora de início sido bastante variável, com atrasos verificados de até quarenta e cinco minutos.»
«Estas situações conduzem inevitavelmente à violação dos princípios da justiça e da igualdade no processo de seriação da escolha de Especialidade, e exigem uma resposta firme de todos os envolvidos»
Vergonhoso!
ResponderEliminarJoão Torres
É vergonhoso! mas quem é a ANEM, que poder tem, e acima de tudo que provas consegue juntar? Não passam de meros estudantes, que também farão o exame, nas mesmas condições ou quem sabe... em piores.
ResponderEliminarPor mais que a ANEM fale e procure que se fale deste exame não mudará se os alunos se juntarem todos e reivindicarem uma maior justiça. Se o ministério não se sentir ameaçado nada mudará. Só quando eles repararem que não haverá licenciados (nesse ano) e tiverem que juntar 2 concursos aí sim começarão a ver o que realmente importa... até lá continuamos no 3º mundo onde o sol é constantemente tapado com a peneira (mas daquelas que deixam passar tudo...).
PS: fiz uma proposta no A Culpa é do Médico, para alterar este método de seriação estúpido e injusto.