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A Centésima Faz Anos!

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É verdade que há fnackianos em Braga. Mas é preciso não esquecer que há muita leitura de grande qualidade para além da Fnac. Porque é uma referência, a Centésima merece esta referência: amanha (26 de Novembro) é o dia do seu 8º Aniversário. A livraria celebra com chocolate quente e biscoitos e ainda oferece um vale de 8 euros a todos os que se fizerem acompanhar do respectivo cartão de cliente.

9 comentários:

  1. não percebi bem o sentido desta frase "Mas é preciso não esquecer que há muita leitura de grande qualidade para além da Fnac."

    será que podes explicar?

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  2. Nao é só a FNAC que tem boa oferta em termos de livros. Há em Braga livrarias que prestam um serviço muito importante à cultura. Num momento em que o furor da FNAC está ao rubro, não fica mal lembrar isto.

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  3. A Centésima Página é muito mais interessante e importante do ponto de vista da leitura do que a FNAC. A FNAC limita-se pouco mais do que Best Sellers. Salvam-se os (livros estrangeiros), mas o que interessa para a alta cultura como as monografias ou livros temáticos de história, geografia, etnografia...nem vê-los. Prabéns pois à Centesima Página que do ponto de vista Cultural é muito mais importante para Braga do que 100 FNACs todas juntas.

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  4. De facto, subscrevo por completo o comentário anónimo. A FNAC aposta nos best-sellers. Tem mais livros disponíveis porque o espaço também é maior. "Há muita leitura de qualidade para além da Fnac". O que faz a qualidade da leitura não são os espaços mas os próprios livros. Ainda bem que há uma 100ª em Braga. Uma livraria não pode ser um hipermercado!

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  5. Lembro um almoço com a sua tarde de café e conversa, um primeiro agasalho: As Pequenas Memórias....
    Lá estarei de coração!

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  6. Nem se pode comparar a fnac à centésima página.

    É o mesmo que comparar o Feira Nova a uma boa loja gourmet. A cebtésima página dá 10x0 a essa fnac

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  7. A Centésima Página pertence seguramente ao que de melhor há em Braga.

    Num centro histórico em que o auto-designado “comércio tradicional” é cada vez mais composto por multinacionais, iguais em todos os cantos do mundo, a livraria deve servir de exemplo a muitos estabelecimentos que passam a vida a queixar-se da sorte, mas que continuam de braços cruzados à espera que os clientes lhes entrem porta adentro.

    Depois de ter criado um ambiente agradável na Praça da Faculdade, a Centésima ganhou claramente uma nova aura ao instalar-se na Casa Rolão, um belíssimo edifício do século XVIII.

    A Centésima Página é a prova de que em Braga, a cidade do fachadismo, é possível reconverter os espaços sem os estragar. E, neste caso, há a particularidade de ter conseguido dar uma finalidade cultural a uma obra do Barroco, a imagem de marca da cidade. Ouro sobre azul!

    Quando já muitos acreditavam haver em Braga uma maldição que condenava as livrarias ao fracasso, este projecto soube afirmar-se com uma filosofia diferente.

    Os livros foram colocados ao alcance das pessoas, contrastando com estabelecimentos onde ainda hoje se pensa duas vezes antes de se tocar nas obras colocadas nas prateleiras.

    Uma das mais-valias é, sem dúvida, a aposta em actividades de dinamização. A hora do conto, a apresentação de livros, os debates e o lançamento do espaço de cafetaria criaram uma dinâmica interessante.

    Numa cidade em que ainda se olha o vizinho com desconfiança, a Centésima Página ousou ser diferente. A colaboração com a Contos do Baú, na animação das história infantis, e com o Tribuna & Café, na promoção das Quartas Literárias, são receitas de sucesso. Mais recentemente, surge a iniciativa “Três em Linha”, com o Museu Nogueira da Silva e a Velha-a-Branca. Estas são as provas do anacronismo da absurda autarcia em que alguns agentes culturais persistem em viver.

    Agora a livraria foi convidada para marcar presença no São Mamede, Centro de Artes e Espectáculos de Guimarães. Por estas e por outras, alguém tem dúvidas em relação à justiça da atribuição da Capital Europeia da Cultura?

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