ao que sei a câmara rejeitou as 3 propostas da fnac para se instalar no centro. o propósito parece claro.
"Uma loja como a Fnac ajuda a chamar pessoas. Principalmente outro tipo de clientes que, normalmente, até é avesso a frequentar centros comerciais", reconhece António Afonso, director do Braga Parque.
Caro anónimo antecedente: o Presidente da CMBraga sempre acompanhou de perto o processo de instalação da FNAC em Braga. Tomou mesmo a iniciativa de sugerir e acompanhar uma visita dos responsávbeis dessa multinacional francesa ao edífio do Theatro Circo, quando então se iniciavam as obras por que passou. Esse foi um dos locais que sugeriu, entre outros, nas proximidades do centro histórico... Contudo, a filosofia comercial da FNAC-- dimensão, fácil acesso e de grande circulação de pessoas -- levou à opção agora revelada. Aliás, tanto quanto julgo saber, a gerência de um centro comercial de Guimarães predispunha-se a ceder gratuitamente o espaço à FNAC se esta optasse por aquela cidade... São estas as contingências do mercado... Se optaram por Braga, por alguma razão terá sido, não?! Quanto ao resto, tudo boas ideias... JPM
Ah, Caro Pedro, se a FNAC que hoje está em Braga tivesse obtido os tais «incentivos», estaríamos aqui a discutir agora porque é que não o deveria fazer relativamente à "Grundig" ou a qualquer outra empresa... Não?! JPM
Não tem sido minha tónica criticar por criticar. O único post da minha autoria sobre a FNAC refere-se ao facto de ser a maior do país. Não meti nem meto a Câmara nesta matéria.
Por outro lado, ainda bem que não caímos em unanimismos. Se eu estou feliz por ter aberto uma FNAC em Braga, o Ivan gostava que essa FNAC fosse no centro e acha que se perdeu uma oportunidade. Era isto mesmo que se pretendia da Avenida dos Leitores - pluralidade de opiniões e contributos.
Os meus comentários e contribuição foi mais no sentido de chamar a atenção de que somos parolos. A Câmara podia era dar benefícios, pois reabilitava o edifício de borla e combatia a desertificação do centro.
Mas acima de tudo é uma crítica ao modo de vida dos clientes intensivos de shoppings. Até podiamos ter os autarcas mais competentes. Mas os cidadãos gostam de pouca qualidade na cidade e muita montra no shopping.
E porque não manter o projecto, candidata lo a fundos comunitários, e alojar ali a companhia de teatro de Braga também podia funcionar como uma encubadora d'artes, é preciso é haver vontade.
Não pertenço ao grupo dos Fnackianos. Já fiz várias compras em diversas Fnacs, mas nunca fui de propósito a uma delas.
Apesar disso, reconheço que a Fnac é importante para Braga, na medida em que pode ajudar a consolidar a oferta cultural. Pelo que se pôde ler na imprensa, há mesmo a possibilidade de uma parceria entre a empresa e o Theatro Circo, o que me parece uma óptima notícia.
A opção da multinacional acabou por recair num centro comercial. E é inevitável lembrar que as últimas notícias sobre o comércio em Braga giram sobretudo em torno de mais e mais shoppings. Imensos e todos mais ou menos iguais. O slogan “Braga, capital do comércio” será certamente reajustado para “Braga, capital dos shoppings”.
Para o centro da cidade é, de facto, uma má notícia. E não concordo quando se diz que na denominada zona histórica não há espaço. Veja-se como o Cardoso da Saudade vai conseguindo ampliar o seu espaço comercial ou o anunciado investimento do Grupo Regojo no Quarateirão dos CTT (http://casa.sapo.pt/news/detalhe.aspx?weekID=153&newsID=2448).
A maioria das pessoas está habituada a ver as fachadas dos prédios desta zona. Mas um exercício interessante é olhar para os telhados do centro histórico, muitos deles em ruína, a partir, por exemplo, das torres. Dessa perspectiva percebe-se que ainda há muito a fazer para dar nova vida àquele espaço.
No centro histórico há algumas incógnitas.
A mais interessante será, por ventura, o quarteirão da Reitoria-Rua do Souto-Jardim de Santa Barbara, que inclui o Salão Egípcio, na antiga sede do Sindicato do Comércio (quem não conhece, e dificilmente terá oportunidade de conhecer porque está fechado, e quase se certeza a continuar a levar com chuva em cima até que nada reste, vale a pena ir a http://wwww.salaoegipciodebraga.pt.vu/) e a barbearia. Já vimos na imprensa vários eventuais projectos, que até agora não passaram disso mesmo. Que ideias é que há para aquele espaço?
Outra interrogação é o futuro do S. Geraldo e do chamado edifício do Pé Alado.
E o que é que vai acontecer aos centros comerciais de primeira geração, que estão moribundos?
Como nota de rodapé, desejo que o facto de ter aberto a Fnac não nos faça esquecer o que Braga já tinha de bom. E a Livraria Centésima Página é FABULOSA, não apenas pelo espaço, como pelo serviço e pela oferta cultural que tem mantido estoicamente ao longo do tempo, mesmo numa cidade pouco participativa.
E, para quem for por estes dias à Fnac, aqui fica uma proposta: trazer o filme You’ve Got Mail (lamento, mas não me lembro do nome em português). Uma película previsível, mas que vem a propósito: a abertura de uma mega-livraria e os esforços de um estabelecimento de bairro para manter a sua actividade, uma luta desigual condimentada pelo amor na época da Internet (http://en.wikipedia.org/wiki/You've_Got_Mail).
Eu gostava que a Fnac de Braga se instala-se no antigo edifício dos CTT, umas vez que eles sairam de lá. Mas a verdade é que a FNAC é uma empresa privada, e como tal ela é que decide onde quer se instalar. A CMB poderia convidar a FNAC a instalar-se no centro (segundo os comentários convidou), mas mais nada poderia fazer. A CMB não pode obrigar a FNAC a instalar no centro. Felizmente estamos num país livre. Já agora o São Geraldo pertence à igreja. E no blog onde é apresentado este projecto não diz que era para a FNAC.
Mas porque carga de àgua há sempre algum "treinador de bancada" a dizer onde a FNAC se deve instalar? Ou a dizer que o centro tem de ser reabilitado e a responsabilidade dessa reabilitação é da Câmara, ou da empresa X. Acho que as empresas e os particulares são livres de escolher o seu modelo de negócio, e se consertam ou não o tecto da sua casa. Se querem viver em casas velhas, o problema é deles. Ninguém os pode obrigar, tanto quanto sei. Quanto à FNAC, poderia ser muita coisa, poderia ser o melhor espaço de cultura do mundo até. Mas não é, e foi instalada onde a empresa FNAC a quis instalar, porque em último recurso é a palavra dessa empresa que conta. Não é a Câmara que tem de dizer, "vá para ali" ou "vá para aqui". No máximo pode sugerir alternativas. Não pode andar a dar incentivos a todas as empresas que vem para Braga senão o dinheiro dos parquimetros não chega para incentivos. Em relação ao S. Geraldo, se esse espaço é da Igreja, porque não ir criticar para a porta do Seminário, em vez de andar aqui a dizer que a culpa é deste ou daquele para não se ter instalado lá a FNAC.
É fácil querer mandar quando se está do lado de fora não é?
2º quando mostrei no blog do César Gomes o projecto para S. Geraldo não foi de ânimo leve. Conheço perfeitamente o projecto, o autor e a petenção deste. Seria, sim senhora, para instalar a FNAC no S. Geraldo. Aliás, trabalhei no gabinete desse arquitecto e conheço suficientemente as questões que estavam por detrás para poder afirmar e mostrar tal projecto. Há alguns anos atrás houve essa pretenção.
3º Quando lds fala nos treinadores de bancada temo que meta todos no mesmo saco. E descredibilize opiniões... Eu, pelo menos não sou treinadora de bancada. Pertence ao meu trabalho diário pensar na cidade e reflectir sobre ela e os seus elementos.
4º Claro que as empresas e proprietários é que definem e ditam onde e quando e como se vai construir, reconstruir ou implementar equipamentos e serviços. Mas no meio disso existem mais intervenientes e acima de tudo opiniões dos cidadãos.
E isso é o que faz uma cidade viva! E uma cidade culta e responsável.
pessoalmente acho que a fnac virou uma "media market" que vende colecções de livros taschen (generalizando, é claro). a boa cultura vende-se em livrarias bertrand, porto editora, e outras editoras nacionais. comprar livros ou cd's na fnac ou no jumbo, é apenas uma questão de preços. mesmo assim parabéns à fnac por ser uma empresa com sucesso. mas se queremos CULTURA, isso é outra história.
«A FNAC de Sta. Catarina no Porto, está aberta até à meia-noite.
Essa sim é a logica de mercado. »
Claro, mas também não é lógica de mercado os custos inerentes a ter uma loja de rua aberta até essas horas? Segurança, por exemplo? Eventualmente, outros espaços, perfeitamente alheios à Fnac, que complementem?
Em Braga, o que é que está aberto até à meia-noite, no centro? São lógicas de mercado, como é evidente.
Nuno Rebelo:
Eu diria que pode excluir as «livrarias bertrand» desse núcleo, a partir do momento em que só aceitam manter à venda (pedir novas remessas) livros "consagrados". Por consagrados, parece que resolveram entender "livros que entraram no top-não-sei-quantos da dita livraria".
Aqui está uma coisa que nunca percebi: a Associação Comercial passa a vida a fazer fitas cotra os excesso de centros comerciais em Braga. Ainda agora convidou um governante, para o envergonhar de seguida, deixando-o sozinho na mesa. Contudo: o que a faz a representante dos comerciantes para ultrapassar as consequências desse facto? Porque não propõe que as lojas possam escolher o horário de bertura ao público? Porque é que, quando sai do trabalho, às 19h00, já todos recolheram o dinheirinho da caixa registadora e se preparam para recolher? Agora que estamos chegados ao natal, tem que ser a Câmara a pôr por aí umas lampadinhas, senão nem parece natal. Que associação é esta, que comerciantes são estes? Como costuma dizer o patrão do Berto Preira, o Abílio, é preciso promover a proactividade... Temos que ser proactivos...
claro que a câmara serviu de treinador de bancada mas para dizer que não queria a fnac em 3 sítios no centro. a câmara rejeitou esses locais. daí que se houve lugar a inciativa privada ela foi cingida aos gostos do presidente. e isso não se pode deixar caír no esquecimento. não é à toa que aparecem projectos para alguns locais. é pq eles foram equacionados.
a bem da cidade com cultura, é sem dúvida melhor que ela esteja cá que noutro sítio qualquer, mas não esqueçamos o que se passou.
Mas então o que é que se passou???? Digam-me porque eu não sei. Toda a gente avança com teorias, mas ninguém revela fontes. Não era bom que fôssemos objectivos nas nossas acusações para que elas fossem levadas mais a sério? Que 3 sítios são esses? São da CMB ou de algum privado? Porque é que foram "rejeitados"? Foi a Câmara que "rejeitou"(se puder)? Foi decisão do "Senhor FNAC"? Qual era a pretensão da FNAC para a loja que queria abrir? Era para ser em Braga? Em Guimarães? Em Famalicão? Era legítimo dar incentivos à FNAC e não dar os mesmos a outras empresas? São muitas questões que não podem ser respondidas de ânimo leve. Devemos ser responsáveis e "acusar" com conhecimento de causa.
ao que sei a câmara rejeitou as 3 propostas da fnac para se instalar no centro. o propósito parece claro.
ResponderEliminar"Uma loja como a Fnac ajuda a chamar pessoas. Principalmente outro tipo de clientes que, normalmente, até é avesso a frequentar centros comerciais", reconhece António Afonso, director do Braga Parque.
citação retirada daqui:
http://jn.sapo.pt/2007/11/15/norte/fnac_plataforma_apoio_braga_parque.html
Caro anónimo antecedente:
ResponderEliminaro Presidente da CMBraga sempre acompanhou de perto o processo de instalação da FNAC em Braga.
Tomou mesmo a iniciativa de sugerir e acompanhar uma visita dos responsávbeis dessa multinacional francesa ao edífio do Theatro Circo, quando então se iniciavam as obras por que passou. Esse foi um dos locais que sugeriu, entre outros, nas proximidades do centro histórico...
Contudo, a filosofia comercial da FNAC-- dimensão, fácil acesso e de grande circulação de pessoas -- levou à opção agora revelada.
Aliás, tanto quanto julgo saber, a gerência de um centro comercial de Guimarães predispunha-se a ceder gratuitamente o espaço à FNAC se esta optasse por aquela cidade...
São estas as contingências do mercado... Se optaram por Braga, por alguma razão terá sido, não?!
Quanto ao resto, tudo boas ideias... JPM
Ah, Caro Pedro, se a FNAC que hoje está em Braga tivesse obtido os tais «incentivos», estaríamos aqui a discutir agora porque é que não o deveria fazer relativamente à "Grundig" ou a qualquer outra empresa... Não?!
ResponderEliminarJPM
Não sei! Projecto perdido, paciência, partir para outra. Facto: tenho uma Fnac mais perto de casa :-).
ResponderEliminarNo 'post' anterior é um anónimo #2:-)
ResponderEliminarCaro JPM,
ResponderEliminarNão tem sido minha tónica criticar por criticar. O único post da minha autoria sobre a FNAC refere-se ao facto de ser a maior do país. Não meti nem meto a Câmara nesta matéria.
Por outro lado, ainda bem que não caímos em unanimismos. Se eu estou feliz por ter aberto uma FNAC em Braga, o Ivan gostava que essa FNAC fosse no centro e acha que se perdeu uma oportunidade. Era isto mesmo que se pretendia da Avenida dos Leitores - pluralidade de opiniões e contributos.
Cumprimentos,
PM.
Claroq ue está em primeiro a "lágica do mercado".
ResponderEliminarOs meus comentários e contribuição foi mais no sentido de chamar a atenção de que somos parolos.
A Câmara podia era dar benefícios, pois reabilitava o edifício de borla e combatia a desertificação do centro.
Mas acima de tudo é uma crítica ao modo de vida dos clientes intensivos de shoppings. Até podiamos ter os autarcas mais competentes. Mas os cidadãos gostam de pouca qualidade na cidade e muita montra no shopping.
E porque não manter o projecto, candidata lo a fundos comunitários, e alojar ali a companhia de teatro de Braga também podia funcionar como uma encubadora d'artes, é preciso é haver vontade.
ResponderEliminarhttp://wwwbragablog.blogspot.com
A Fnac que o Ivan sugere, é uma que provavelmente não estaria aberta até à meia-noite... Lógicas de mercado.
ResponderEliminarNão pertenço ao grupo dos Fnackianos. Já fiz várias compras em diversas Fnacs, mas nunca fui de propósito a uma delas.
ResponderEliminarApesar disso, reconheço que a Fnac é importante para Braga, na medida em que pode ajudar a consolidar a oferta cultural. Pelo que se pôde ler na imprensa, há mesmo a possibilidade de uma parceria entre a empresa e o Theatro Circo, o que me parece uma óptima notícia.
A opção da multinacional acabou por recair num centro comercial. E é inevitável lembrar que as últimas notícias sobre o comércio em Braga giram sobretudo em torno de mais e mais shoppings. Imensos e todos mais ou menos iguais. O slogan “Braga, capital do comércio” será certamente reajustado para “Braga, capital dos shoppings”.
Para o centro da cidade é, de facto, uma má notícia. E não concordo quando se diz que na denominada zona histórica não há espaço. Veja-se como o Cardoso da Saudade vai conseguindo ampliar o seu espaço comercial ou o anunciado investimento do Grupo Regojo no Quarateirão dos CTT (http://casa.sapo.pt/news/detalhe.aspx?weekID=153&newsID=2448).
A maioria das pessoas está habituada a ver as fachadas dos prédios desta zona. Mas um exercício interessante é olhar para os telhados do centro histórico, muitos deles em ruína, a partir, por exemplo, das torres. Dessa perspectiva percebe-se que ainda há muito a fazer para dar nova vida àquele espaço.
No centro histórico há algumas incógnitas.
A mais interessante será, por ventura, o quarteirão da Reitoria-Rua do Souto-Jardim de Santa Barbara, que inclui o Salão Egípcio, na antiga sede do Sindicato do Comércio (quem não conhece, e dificilmente terá oportunidade de conhecer porque está fechado, e quase se certeza a continuar a levar com chuva em cima até que nada reste, vale a pena ir a http://wwww.salaoegipciodebraga.pt.vu/) e a barbearia.
Já vimos na imprensa vários eventuais projectos, que até agora não passaram disso mesmo. Que ideias é que há para aquele espaço?
Outra interrogação é o futuro do S. Geraldo e do chamado edifício do Pé Alado.
E o que é que vai acontecer aos centros comerciais de primeira geração, que estão moribundos?
Como nota de rodapé, desejo que o facto de ter aberto a Fnac não nos faça esquecer o que Braga já tinha de bom. E a Livraria Centésima Página é FABULOSA, não apenas pelo espaço, como pelo serviço e pela oferta cultural que tem mantido estoicamente ao longo do tempo, mesmo numa cidade pouco participativa.
E, para quem for por estes dias à Fnac, aqui fica uma proposta: trazer o filme You’ve Got Mail (lamento, mas não me lembro do nome em português).
Uma película previsível, mas que vem a propósito: a abertura de uma mega-livraria e os esforços de um estabelecimento de bairro para manter a sua actividade, uma luta desigual condimentada pelo amor na época da Internet (http://en.wikipedia.org/wiki/You've_Got_Mail).
jam:
ResponderEliminarA FNAC de Sta. Catarina no Porto, está aberta até à meia-noite.
Essa sim é a logica de mercado.
E quando acontece a noite aderente, fica aberta até às 3h. BEm como se existir algum concerto. O que são bastantes vezes, por sinal.
Para quem não sabe, a FNAC de Sta. Catarina é loja de rua.
ResponderEliminarEu gostava que a Fnac de Braga se instala-se no antigo edifício dos CTT, umas vez que eles sairam de lá. Mas a verdade é que a FNAC é uma empresa privada, e como tal ela é que decide onde quer se instalar.
ResponderEliminarA CMB poderia convidar a FNAC a instalar-se no centro (segundo os comentários convidou), mas mais nada poderia fazer. A CMB não pode obrigar a FNAC a instalar no centro. Felizmente estamos num país livre.
Já agora o São Geraldo pertence à igreja. E no blog onde é apresentado este projecto não diz que era para a FNAC.
Mas porque carga de àgua há sempre algum "treinador de bancada" a dizer onde a FNAC se deve instalar? Ou a dizer que o centro tem de ser reabilitado e a responsabilidade dessa reabilitação é da Câmara, ou da empresa X.
ResponderEliminarAcho que as empresas e os particulares são livres de escolher o seu modelo de negócio, e se consertam ou não o tecto da sua casa. Se querem viver em casas velhas, o problema é deles.
Ninguém os pode obrigar, tanto quanto sei.
Quanto à FNAC, poderia ser muita coisa, poderia ser o melhor espaço de cultura do mundo até. Mas não é, e foi instalada onde a empresa FNAC a quis instalar, porque em último recurso é a palavra dessa empresa que conta. Não é a Câmara que tem de dizer, "vá para ali" ou "vá para aqui". No máximo pode sugerir alternativas.
Não pode andar a dar incentivos a todas as empresas que vem para Braga senão o dinheiro dos parquimetros não chega para incentivos.
Em relação ao S. Geraldo, se esse espaço é da Igreja, porque não ir criticar para a porta do Seminário, em vez de andar aqui a dizer que a culpa é deste ou daquele para não se ter instalado lá a FNAC.
É fácil querer mandar quando se está do lado de fora não é?
Cumprimentos
LDS
César Gomes e lds,
ResponderEliminarCom muito respeito vos digo:
1º nunca falo daquilo que não sei.
2º quando mostrei no blog do César Gomes o projecto para S. Geraldo não foi de ânimo leve. Conheço perfeitamente o projecto, o autor e a petenção deste. Seria, sim senhora, para instalar a FNAC no S. Geraldo. Aliás, trabalhei no gabinete desse arquitecto e conheço suficientemente as questões que estavam por detrás para poder afirmar e mostrar tal projecto.
Há alguns anos atrás houve essa pretenção.
3º Quando lds fala nos treinadores de bancada temo que meta todos no mesmo saco. E descredibilize opiniões...
Eu, pelo menos não sou treinadora de bancada. Pertence ao meu trabalho diário pensar na cidade e reflectir sobre ela e os seus elementos.
4º Claro que as empresas e proprietários é que definem e ditam onde e quando e como se vai construir, reconstruir ou implementar equipamentos e serviços.
Mas no meio disso existem mais intervenientes e acima de tudo opiniões dos cidadãos.
E isso é o que faz uma cidade viva! E uma cidade culta e responsável.
pessoalmente acho que a fnac virou uma "media market" que vende colecções de livros taschen (generalizando, é claro).
ResponderEliminara boa cultura vende-se em livrarias bertrand, porto editora, e outras editoras nacionais. comprar livros ou cd's na fnac ou no jumbo, é apenas uma questão de preços.
mesmo assim parabéns à fnac por ser uma empresa com sucesso.
mas se queremos CULTURA, isso é outra história.
«A FNAC de Sta. Catarina no Porto, está aberta até à meia-noite.
ResponderEliminarEssa sim é a logica de mercado. »
Claro, mas também não é lógica de mercado os custos inerentes a ter uma loja de rua aberta até essas horas? Segurança, por exemplo? Eventualmente, outros espaços, perfeitamente alheios à Fnac, que complementem?
Em Braga, o que é que está aberto até à meia-noite, no centro? São lógicas de mercado, como é evidente.
Nuno Rebelo:
Eu diria que pode excluir as «livrarias bertrand» desse núcleo, a partir do momento em que só aceitam manter à venda (pedir novas remessas) livros "consagrados". Por consagrados, parece que resolveram entender "livros que entraram no top-não-sei-quantos da dita livraria".
Aqui está uma coisa que nunca percebi: a Associação Comercial passa a vida a fazer fitas cotra os excesso de centros comerciais em Braga. Ainda agora convidou um governante, para o envergonhar de seguida, deixando-o sozinho na mesa.
ResponderEliminarContudo: o que a faz a representante dos comerciantes para ultrapassar as consequências desse facto?
Porque não propõe que as lojas possam escolher o horário de bertura ao público?
Porque é que, quando sai do trabalho, às 19h00, já todos recolheram o dinheirinho da caixa registadora e se preparam para recolher?
Agora que estamos chegados ao natal, tem que ser a Câmara a pôr por aí umas lampadinhas, senão nem parece natal. Que associação é esta, que comerciantes são estes?
Como costuma dizer o patrão do Berto Preira, o Abílio, é preciso promover a proactividade... Temos que ser proactivos...
claro que a câmara serviu de treinador de bancada mas para dizer que não queria a fnac em 3 sítios no centro. a câmara rejeitou esses locais. daí que se houve lugar a inciativa privada ela foi cingida aos gostos do presidente. e isso não se pode deixar caír no esquecimento. não é à toa que aparecem projectos para alguns locais. é pq eles foram equacionados.
ResponderEliminara bem da cidade com cultura, é sem dúvida melhor que ela esteja cá que noutro sítio qualquer, mas não esqueçamos o que se passou.
Mas então o que é que se passou????
ResponderEliminarDigam-me porque eu não sei.
Toda a gente avança com teorias, mas ninguém revela fontes.
Não era bom que fôssemos objectivos nas nossas acusações para que elas fossem levadas mais a sério?
Que 3 sítios são esses? São da CMB ou de algum privado? Porque é que foram "rejeitados"? Foi a Câmara que "rejeitou"(se puder)? Foi decisão do "Senhor FNAC"? Qual era a pretensão da FNAC para a loja que queria abrir? Era para ser em Braga? Em Guimarães? Em Famalicão?
Era legítimo dar incentivos à FNAC e não dar os mesmos a outras empresas?
São muitas questões que não podem ser respondidas de ânimo leve.
Devemos ser responsáveis e "acusar" com conhecimento de causa.
Mas é só a minha opinião ...