«As cinco escolas privadas que alcançaram a média mais alta na primeira fase dos exames nacionais do ensino secundário são todas católicas, três delas ligadas à Opus Dei.»
A notícia (?) avançada pela Lusa é uma extensa apologia do ensino da Educação Moral e Religiosa Católica que «nenhum aluno pode dispensar». Como se os resultados dos exames nacionais fossem indicador de alguma coisa para além da capacidade de memorizar e mecanizar exercícios. Como se a classe sócio-económica das famílias dos alunos que frequentam os colégios da Opus Dei fossem despiciendos na comparação dos resultados. Como se os recursos à disposição dos alunos desses colégios fosse comparável com os que estão à disposição dos alunos das escolas públicas.
Os jornalistas deviam ser mais do que um megafone de interesses. Em vez de propagandear uma ideia deviam explanar o contraditório, apresentando várias perspectivas acerca do mesmo assunto/acontecimento. Abaixo a bovinidade jornalística.
És violento na crítica, Pedro. Mas tens razão. A classe tende a ser um aglomerado de "pés de microfone" acríticos.
ResponderEliminarAinda mais grave neste caso é que a Lusa é um serviço público...
Pedro e Samuel:
ResponderEliminarEu posso estar doido, mas a notícia apenas apresenta citações. Todas essas afirmações de carácter duvidoso são proferidas por outros intervenientes. Só se limitaram a constatar um facto. Não me parece que haja nada de mal no artigo. Sempre achei esses rankings baseados nas médias de exames uma treta, não ia uma notícia destas que me ia convencer...