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A Ditadura dos Carros

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O Presidente da Junta da Cividade continua a surpreender. Depois de ter solicitado a retirada da estátuta de D. João Peculiar por motivos que não lembram ao diabo, quer abrir a Praça de S. Tiago e o Largo de S. Paulo ao estacionamento nos casórios e manifestações da malta. A ideia contraria tudo o que se tem feito por essa Europa fora que é, precisamente, retirar o trânsito e os carros das zonas históricas das cidades. Além disso, e ao contrário do que poderia pensar-se, a medida não será assim tão excepcional dado o número de casamentos, baptizados e funerais que se realizam por aquelas bandas.

Uma praça com carros é uma praça feia. Pior que isso, é uma praça mais vulnerável à degradação por via da deposição de substâncias poluentes. Mas não importa. O que importa é que a malta que vai à festarola estacione à porta, ainda que aos Sábados e Domingos haja lugares com fartura na colina, ali bem perto.

11 comentários:

  1. Realmente não se percebe...

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  2. Devolver os automóveis ao centro histórico é um retrocesso civilizacional para a cidade de Braga...

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  3. Bem... já agora porque não também abrir o trânsito no Largo S.João do Souto, Avenidda Central ( dos Combatentes), R. dos Capelistas, Praça Conde de Agrolongo, Rua do Souto.... na verdade, seria voltar aos anos sessenta.

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  4. Imagino que seja uma tentativa de trazer vida ao centro (que bem precisa), mas realmente... é uma tentativa um bocado caricata.

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  5. Existe cada idiota! Esse presidente de junta não regula nada bem...

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  6. E que tal poderem levar os carros para dentro da igreja? Se calhar o Senhor não deixa...

    Cumprimentos.

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  7. Mas quem votou nele? Não foram as pessoas que lá moram? Cada um tem o que merece, a pena, é que neste caso, quem perde são o resto dos Bracarenses...

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  8. Actualmente, são muitas as cidades europeias de pequena e média dimensão, como por exemplo Avignon, Trento, Lerida, em que se retirou por completo o transito do centro das cidades e o resultado foi a desertificação e a insegurança dos estabelecimentos comerciais.
    Pelo que me apercebo por essa Europa fora, as cidades de pequena e média dimensão têm optado por uma solução mista, que é a de permitir o estacionamento nas praças e ruas históricas durante a noite e fechá-las ao transito durante o dia. Desta forma, já conseguem ter moradores no centro da cidade, os custos com o policiamento diminuem e a segurança aumenta.

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  9. Caro zé,
    Essa realidade que nos apresenta faz-nos de facto reflectir sobre a tomada de certas posições muitas vezes demasiadamente radicais. No entanto, neste caso específico, pelo que entendo do comentário original o objectivo é abrir excepcionalmente para que as madames nao corram o risco de partir os tacoes dos sapatos chiques ou em dias chuvosos estragar o penteado q demorou duas horas a fazer. Em termos de utilidade á cidade especificamente não parece trazer nenhuma.
    Será que foi algum amigo do presidente que se queixou que teve de aturar a mulher durante não sei quantos dias ou alguma relação familiar do presidente não terá planos de utilizar em breve essa mesma praça para estacionamento?

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  10. Esse rresidente de junta nunca deveria ter saído de porteiro de liceu ou caixa de supermercado. Quem dá destaque a parolos destes só tem o que merece...

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