O Presidente da Junta da Cividade continua a surpreender. Depois de ter solicitado a retirada da estátuta de D. João Peculiar por motivos que não lembram ao diabo, quer abrir a Praça de S. Tiago e o Largo de S. Paulo ao estacionamento nos casórios e manifestações da malta. A ideia contraria tudo o que se tem feito por essa Europa fora que é, precisamente, retirar o trânsito e os carros das zonas históricas das cidades. Além disso, e ao contrário do que poderia pensar-se, a medida não será assim tão excepcional dado o número de casamentos, baptizados e funerais que se realizam por aquelas bandas.
Uma praça com carros é uma praça feia. Pior que isso, é uma praça mais vulnerável à degradação por via da deposição de substâncias poluentes. Mas não importa. O que importa é que a malta que vai à festarola estacione à porta, ainda que aos Sábados e Domingos haja lugares com fartura na colina, ali bem perto.
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Realmente não se percebe...
ResponderEliminarDevolver os automóveis ao centro histórico é um retrocesso civilizacional para a cidade de Braga...
ResponderEliminarBem... já agora porque não também abrir o trânsito no Largo S.João do Souto, Avenidda Central ( dos Combatentes), R. dos Capelistas, Praça Conde de Agrolongo, Rua do Souto.... na verdade, seria voltar aos anos sessenta.
ResponderEliminarImagino que seja uma tentativa de trazer vida ao centro (que bem precisa), mas realmente... é uma tentativa um bocado caricata.
ResponderEliminarExiste cada idiota! Esse presidente de junta não regula nada bem...
ResponderEliminarE que tal poderem levar os carros para dentro da igreja? Se calhar o Senhor não deixa...
ResponderEliminarCumprimentos.
Mas quem votou nele? Não foram as pessoas que lá moram? Cada um tem o que merece, a pena, é que neste caso, quem perde são o resto dos Bracarenses...
ResponderEliminarActualmente, são muitas as cidades europeias de pequena e média dimensão, como por exemplo Avignon, Trento, Lerida, em que se retirou por completo o transito do centro das cidades e o resultado foi a desertificação e a insegurança dos estabelecimentos comerciais.
ResponderEliminarPelo que me apercebo por essa Europa fora, as cidades de pequena e média dimensão têm optado por uma solução mista, que é a de permitir o estacionamento nas praças e ruas históricas durante a noite e fechá-las ao transito durante o dia. Desta forma, já conseguem ter moradores no centro da cidade, os custos com o policiamento diminuem e a segurança aumenta.
Caro zé,
ResponderEliminarEssa realidade que nos apresenta faz-nos de facto reflectir sobre a tomada de certas posições muitas vezes demasiadamente radicais. No entanto, neste caso específico, pelo que entendo do comentário original o objectivo é abrir excepcionalmente para que as madames nao corram o risco de partir os tacoes dos sapatos chiques ou em dias chuvosos estragar o penteado q demorou duas horas a fazer. Em termos de utilidade á cidade especificamente não parece trazer nenhuma.
Será que foi algum amigo do presidente que se queixou que teve de aturar a mulher durante não sei quantos dias ou alguma relação familiar do presidente não terá planos de utilizar em breve essa mesma praça para estacionamento?
Esse rresidente de junta nunca deveria ter saído de porteiro de liceu ou caixa de supermercado. Quem dá destaque a parolos destes só tem o que merece...
ResponderEliminarCaro beg,
ResponderEliminarAssim é que se fala. Gostei.