É a hora do Minho.
No rescaldo da inauguração do Metro do Sul e num momento em que se discute o avanço do Metro do Porto, é a hora dos minhotos se unirem na defesa de um projecto estruturante e vital para a região: a requalificação e ampliação da ferrovia.
Seja por comboio ou por metro, a prioridade tem que passar pela ligação directa entre Braga e Guimarães, com paragem no AvePark (Taipas). 2011 é uma meta aceitável para a conclusão deste projecto, mesmo a tempo do Projecto Guimarães, Capital Europeia da Cultura.
A segunda vertente do projecto deverá passar pela requalificação da Linha do Minho, pelo menos, até Viana do Castelo, criando ligações rápidas e directas no quadrilátero composto por Braga, Barcelos, Famalicão e Guimarães.
Por último, deverá pensar-se na criação de uma rede urbana de metro na cidade de Braga. Um projecto que permitirá aumentar significativamente a mobilidade intra-urbana e reduzir o tráfego automóvel que começa a evidenciar vários sinais de preocupação: 30 minutos para percorrer os 3 km que separam a Universidade do Minho do Hospital de S. Marcos é tempo demais. Mas ainda hoje voltou a suceder.
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As autarquias do Minho deviam se unir e defender esse projecto! A ligação por comboio urbano entre cidades minhotas é urgente.
ResponderEliminarTem toda a razão, é vergonhoso a atitude das autarquias de Almada e Seixal face a um projecto que seria bemvindo e útil, por exemplo em Braga e que na Margem Sul, por esses autarcas foi tratado ultimamente com displicência e tentando atraso atrás de atraso, unicamente por não encaixar no seu calendário eleitoralista.
ResponderEliminarNão esquecer que os contribuintes de Braga e de todo o país , tal como os contribuintes europeus, contribuiram para o Metro Sul do Tejo, um projecto considerado por esses autarcas de Almada e Seixal como de "pouca qualidade"...
Se Braga fosse perto de Lisboa, já tinha metro e a requalificação da ferrovia estaria feita.
ResponderEliminarEu acho mesmo que se imunha a criação de uma rede conjunta de metro como rede de ligação entre as duas cidades, servindo as populações que se encontram entre as duas cidades.
ResponderEliminarA distãncia entre ambas é pequena e a rede de metro do Porto, por exemplo, cobre distãncias maiores.
Independentemente da carência de meios de transporte noutros locais do país, um deles sem dúvida o Minho, não está em causa a necessidade da construção de uma rede de metro na margem sul do tejo. O que questiono é a forma como é executado todo o processo.
ResponderEliminarO Metro Sul do Tejo é um projecto idealizado pelo Partido Comunista que, desde 1985, pretende ligar, através de uma linha de metro, 3 grandes concelhos do Distrito de Setúbal (Almada, Seixal e Moita). Durante muitos anos, este projecto não passou do papel por existirem projectos mais importantes nomeadamente na zona Norte do País. Este projecto foi pensado para servir um grande leque de pessoas e para ser uma alternativa ao automóvel que, neste momento, constitui uma grande problema para os autarcas da Margem Sul do Tejo.
ResponderEliminarEm relação às queixas dos autarcas de Almada e do Seixal, concordo plenamente com elas. Um projecto que demorou tanto tempo, não pode ter falhas a nível de sinalização, ter um rotunda sobre a linha de metro ou paragens de autocarros mesmo junto à linha e passageiros que saem do autocarro a terem o risco de serem atropelados pelo metro.
Salesman
É interessante notar que, para ligar por comboio o quadrlátero minhoto, basta construír uma linha entre Braga e Guimarães e outra entre Braga e Barcelos (uma vez que Famalicão já está ligada a Braga). Será assim um investimento tão grande, será que não existe nenhuma empresa (tipo fertagus na ponte 25 de abril) interessada em explorar o negócio?
ResponderEliminarProvavelmente se as autarquias locais se mexessem até haveria...
É verdade apesar de eu morar a apenas 30 minutos de lisboa, tenho plena consciencia que o MST, e tal como disse e muito bem serve os mesmos de sempre. Infelizmente para alguns Portugal é só Lisboa...
ResponderEliminara ideia da ferrovia entre Braga e Guimarães não é peregrina e foi equacionada no tempo do estado novo, tendo-se levantado na altura muitas condicionantes, nomeadamente geográficas.
ResponderEliminarPenso no entanto que com o desenvolvimento tecnológico faria sentido repensar novamente nesta possibilidade.
Quanto ao metro, por favor esqueçam. Um metro requer um mínimo de procura constante durante o dia. Entre Braga e Guimarães (e também com Barcelos e Famalicão), o que existe em termos de mobilidade é sobretudo comercial (os quais não usam os transportes públicos), sabendo nós que o utente típico de um eventual metro seria o trabalhador por conta d'outrém ou profissionais liberais, sendo que a utilização do metro por parte destes grupos se faria sobretudo nas horas de ponta. Além disso, embora falemos de um conjunto de 4 cidades que no seu total albergam perto de 600 mil pessoas, não poderemos nunca equipararmo-nos ao Porto ou Lisboa pelo simples facto que nenhuma das urbes minhotas funciona como metrópole em relação a qualquer outra. Todas elas têm a sua centralidade própria e são um pouco metrópoles dó seu próprio concelho. Temos ainda o facto de que, embora as distâncias sejam relativamente curtas entre as cidades (entre 15 a 20 km), a densidade populacional e os hábitos de mobilidade são bem distintos comparativamente por exemplo à linha da Póvoa do metro do Porto, que aproveitou a linha de comboio já existente, onde já existiam hábitos de consumo de transportes públicos.
Poderiam ser dadas muitas mais explicações, como por exemplo critério financeiros, pois tem que existir um mínimo de racionalidade económica e cada km de linha de metro custa, no mínimo, cerca de 20M€ (incluindo infraestruturas, obras, etc.), mas parece-me que a melhor solução seria uma ligação ferroviária tradicional entre Barcelos- Estação TGV - Braga -Guimarães.
Quanto ao metro de superfície, julgo que neste momento, das 4 cidades, apenas Braga tem dimensão e procura suficiente para uma linha de metro, e de dimensões reduzidas, com cerca de 4/5 km que rasgue transversalmente a cidade e seja complementar à rede de autocarros, e coincidente com a implementação de restrições à utilização de veículos particulares no centro.
Pois, eu bem me parecia que o Minho para vocês (salvo a honrosa excepção do Pedro Morgado)só tem um distrito. O degolador acertou no nome. Eu como vianense não sei se hei-de rir da ignorancia ou da doença que enfermam. Não querem depender do Porto mas querem que os outros dependam de vocês. Continuem, pelos menos vou-me rindo, ah,ah,ah.
ResponderEliminarDesculpem quadrilatero de quê ? Minhoto? Ah, ah,ah,ah,ah,ah,ah,ah,ah,ah,ah,ah,ah,ah,ah,ah,ah,ah,ah,ah,ah,ah,ah,ah. Já me cansei de tantos ah.
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