O Jornal de Notícias põe o dedo na ferida
O Norte alberga dois terços dos trabalhadores e responde, ainda hoje, por 30% de toda a riqueza nacional. Não é, por isso, possível esquecer a coesão nacional e pedir um país moderno. E pensar que o Norte é o Porto, deixando de lado o Minho, a raia com Espanha, o Douro ou Trás-os-Montes é desfocar o problema.
Até ver, o Orçamento de Estado continua a privilegiar a capital, os centros de competência reforçam o centralismo e não só os mais qualificados serviços do Estado e sedes das maiores empresas (algumas públicas) se mantêm em Lisboa, como o resto do país tem vindo a ser depauperado. Já no tempo das privatizações poucas foram as empresas colocadas junto de investidores do Norte e a tendência de esvaziar o resto do país de centros de competência continua.
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É simplesmente triste.
ResponderEliminarNestes dias estava a conversar com um colega de Famalicão, e ele dizia-me que na freguesia dele não existe casa onde pelo menos um dos cônjuges, nos últimos meses, esteve/está no desemprego. Referi-me Famalicão, mas isto passa-se um pouco por todo lado.
Preocupante são as famílias, em que pai e mãe, trabalham numa dada fábrica à mais de 20 anos, e do nada a fábrica fecha.
Se por um lado os trabalhadores/empresas não apostam na qualificação, por outro estas também não tem capacidades para tal.
Depois claro, uns recebem tudo, outros chucham no dedo.
Uma grande reportagem que coloca mesmo o dedo na ferida, finalmente!!! há muitos anos que se vem notando cada vez mais a centralização do nosso país... para além de lisboa existe por vezes uma tal cidade do Porto e pouco mais.
ResponderEliminarQuem sabe não se começa a falar mais do assunto e as coisas possam melhorar.
Mas não falta papel e excursões para ir apoiar um tal de glorioso! Depois é o Porto que oprime o Minho e rebeubeubeu quando o P.C. de Viana do Castelo diz: o Minho é folclore! Não queremos nada com Braga! Acrescento eu: Cada região tem o ocaso que merece.
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