Laurentino Dias, Secretário de Estado do Desporto, diz que "a Taça de Portugal deve continuar a ser no Jamor pela sua traça e envolvência muito próprias", apesar da Federação Portuguesa de Futebol reconhecer que aquele Estádio "começa a não reunir as condições mínimas para um jogo desta natureza".
Este conjugar de declarações só pode indiciar que, em nome da tradição e da envolvência, ou a Final da Taça de Portugal vai continuar a disputar-se num estádio sem condições ou o estádio vai sofrer obras de fundo pagas pelo erário público. O que se lê nas declarações do Secretário de Estado é que um país que gastou milhões nos últimos anos em 10 estádios de qualidade superior também se pode dar ao luxo de fazer as obras que forem necessárias para dar condições ao Jamor.
Sendo assim e por uma questão de coerência, tradição, envolvência e afins não seria de investir também na requalificação do Estádio 1º de Maio e tornar a Final da Taça rotativa entre os dois estádios "Monumento Nacional" do país?
A tradição. Sempre a tradição. Paga-se quanto for preciso, num país que encerra escolas e maternidades, para manter a tradição. E em Lisboa (de preferência!).
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De facto, há muito que o Jamor não vem reunindo as condições de seguranças necessárias para assistir a um jogo de futebol. Lamento porque eu sou da opinião de que o justo e correcto seria continuar a disputarem-se lá os jogos da Taça de Portugal. Porque é tradição que assim seja; e, principalmente, porque é o estádio Nacional, logo um estádio neutro a todos os clubes.
ResponderEliminarE acho perfeitamente aceitável que a final continue a ser disputada em Lisboa, é a capital de Portugal. É natural que assim seja...