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Marques Mendes e Carmona Rodrigues ou quanto vale a coerência

Por Pedro Morgado | 27.4.07 | Partilhar
Todos sabemos que, em política e futebol, o que é verdade hoje já não é verdade amanhã. O PSD tem um caso bicudo para resolver na Câmara de Lisboa: Marques Mendes devolveu a credibilidade ao PSD ao afastar os autarcas indiciados por crimes relacionados com o exercício das suas funções, mas criou um precedente que está agora a causar-lhe muita inquietação.

Havendo coerência, só restam duas saídas a Marques Mendes - ou se demite Carmona Rodrigues ou então terá que ser o próprio líder do PSD a bater com a porta, sob pena de degradar irremediavelmente as condições que lhe restam para ir fazendo oposição.
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2 comentários:

  1. Tiago Laranjeiro27 de abril de 2007 às 22:26

    O que é isso da coerência? Oiço falar tanto nela mas nunca a vi em ninguém...

    Ou melhor, todos aqueles que a têm (pelo menos é isso que dizem deles) morrem cedo, ou sem cumprir o destino que neles vêm prometido.

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  2. Anónimo28 de abril de 2007 às 13:50

    Coerente e correcto seria Marques Mendes demitir Carmona Rodrigues.
    E o próprio Marques Mendes devia dizer adeuzinho ao PSD para bem do partido e de todos os sociais democratas porque, a meu ver, já começam a ser escassas as condições para fazer oposição. Visto que ele faz oposição atacando incessantemente os opositores o que na minha visão política é inaceitável, eu como social democrata que sou anseio um lider partidário que mais que atacar a oposição, apresente medidas, ideias e trabalho para um país melhor.

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