Ainda hoje é 25 de Abril. E estamos tão longe da maturidade democrática.
Das ideologias
De um lado, um exacerbado espírito revolucionário, ancorado num discurso comunista totalitário. Do outro, um fascismo patente na intolerância política, religiosa, racial, sexista, homofóbica e étnica. Ao centro, todo o oportunismo partidário. Socialistas e Sociais-Democratas são a face da mesma moeda. Ideologias sem conteúdo. Oportunismos sem ideologia.
Das práticas
Corrupção. Corrupção. Corrupção.
Partidos. Quem não cresce nos aparelhos não chega a lado nenhum. O caciquismo substituiu a competência. A integridade foi destituída pela desenvoltura discursiva. As decisões políticas com capa de solução técnica. Os favores. Os financiamentos duvidosos.
Igreja Católica. Demasiado poder. Demasiados benefícios e protecções estatais. Demasiada discriminação postiva. Demasiado intervencionismo político. Demasiada oposição ao Estado Laico.
Lisboa. A capital tudo controla e tudo domina. É na capital que tudo se urde. A capital é Portugal, o resto...
Construção Civil, Autarquias, Futebol. Um triângulo perigoso que domina a imprensa regional e se perpetua no poder, enriquecendo à custa do bem comum.
Quando chegaremos ao 26 de Abril?
Talvez quando varrermos todos estes filhos do 25...
Nota explicativa: Entende-se por "filhos do 25 Abril" toda esta geração que nos governa. Uma geração que era jovem na época da revolução e que bebeu, de forma equívoca, o verdadeiro significado da liberdade.
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Concordo completamente. É isto mesmo!
ResponderEliminar«O caciquismo substituiu a competência»
ResponderEliminarCorrecção: não substituiu porque isso implicava uma época prévia em que o mérito realmente era o factor fulcral. Estamos onde sempre estivemos mas com um sistema que sofreu algumas alterações positivas.
Lisboa, a capital é Portugal entre aspas.
ResponderEliminarO verdadeiro Portugal só vai até ao Mondego. Para baixo é mourada ;)
Concordo.
ResponderEliminarPortugal esta longe da liberdade.
Devemos ser o pais europeu com menos liberdade de expressao a seguir à Russia.
E quem ainda se lembra daquele ministro ou politico nortenho que por proferir umas meras palavras na Galiza corria o risco de ser preso? Acho que ele disse qualquer coisa como "as fronteiras entre Portugal e Espanha não têm sentido".
Depois a falta de liberdade na politica. A extrema direita é calada à força toda quando ela apenas é contra a imigraçao e não quer matar pessoas nem criar holocaustos como os mass media dizem.
Depois Lisboa que controla tudo e todos. Temos até uma lei que proibe-nos de fazer partidos regionalistas, coisa que em Espanha por exemplo é perfeitamente legal, assim como penso eu em todos os partidos europeus.
Portugal esta longe, muito longe da liberdade.