Menos uma área verde? Tanto quanto sei, o objectivo é manter a área verde e revitalizar para que os bracarenses usufruam dela. Já era sem tempo, toda aquela área abandonada e insegura! Ainda não vi o projecto pormenorizado, mas pelo que li é uma boa iniciativa.
Este projecto foi defendido pelo PROJECTO BRAGATEMPO há algum tempo, como alternativa à construção do mega Parque Norte. É uma boa ideia,mas penso que, antes de levarem estes projecto para a frente, deveriam pensar em revitalizar o parque da ponte, uma das áreas verdes mais bonitas da cidade e que foi votada ao abandono. Ainda me recordo da quantidade de pessoas que se deslocavam ao domingo para passearem e descontrairem naquele espaço. Um dos problemas que a autarquia se vai debater com a construção do parque do picoto tem a ver com a insegurança que vai assolar aquele lugar. Espero que me engane!! BMM
Aproveitando o anuncio, sugiro também um parque em torno das sete fontes, uma zona relvada com árvores, jardins, lagos, etc, apenas elementos naturais. É de lembrar, que por aqui passava a Geira, talvez fosse útil a construção de um caminho à moda romana, com os seus marcos, a elucidar a sua existência na zona. A revitalização das sete fontes (monumento nacional) e a proximidade do novo hospital serão os motivos fortes, além da usufruição da população, para a sua construção. É a minha sugestão.
O urbanismo é muito bonito sobretudo quando se ocultam ocorrências problemáticas como é o caso. Penso que antes de procederem à construção de um parque urbano no Monte do Picoto a autarquia local deveria verificar se não haverá algo mais importante a fazer nesse mesmo local. Porque na minha humilde opinião há algo bem mais importante a fazer, nomeadamente no bairro, ali entre a Cruz Vermelha e o Centro de Dia do Projecto Homem.
Penso que a Câmara deveria proceder com um trabalho mais eficaz das equipas de rua(que penso que as tenha)nomeadamente no controlo e combate à toxicodependência e alcoolismo que afectam incessantemente aquela zona. Quantos indivíduos passam ali por dia a consumir álcool e sobretudo substâncias ilícitas tornando aquilo numa zona degradante e de completa segregação social. Não raro se verem por lá seringas, garrafas, etc. Indivíduos que após o seu acto de consumo passam pela dita Cruz Vermelha a pedir comida para a qual não têm dinheiro pois o gastam em drogas.
Mas o pior está ainda no facto de mesmo ali se encontrar uma instituição de reabilitação de toxicodependentes. Indivíduos que acabaram de sair da rua, local onde consumiam e o qual pretendem se afastar, contudo têm que se depara com ele todos os dias sempre que entram e saiem da instituição(Projecto Homem). Indivíduos aos quais lhes é incutido nessa mesma instuição que efectuem um corte com as drogas e sua dependência e com as pessoas dos consumos; indivíduos aos quais lhes é pedido que mudem os seus comportamentos e atitudes perante a vida para que deixem os comportamentos de risco e consumo. E eu pergunto: como poderão estes indivíduos levar tais imposições para a frente se à mínima contrariedade basta sairem do portão e têm ali o consumo tão perto?
Já para não falar no perigo que aquela zona representa passando as pessoas lá com as portas dos carros devidamente trancadas.
Penso que haveria muito ainda a fazer antes de se pensar na construção de um parque urbano. Talvez combater este flagelo social da toxicodependência e alcoolismo fosse o melhor passo a dar. Mas se vocês bracarenses continuam a achar mais importante urbanizar a cidade ao invés de se preocuparem com estes problemas do foro social... A não ser que estivessem também a pensar na triste ideia de construir nesse parque uma sala de chuto... (Nota: muito mais teria a dizer mas não me vou alargar.)
menos uma mancha verde em Braga (apenas menos uma, de tantas as que já desapareceram). em breve teremos Braga como a área do cimento.
ResponderEliminarMenos uma área verde? Tanto quanto sei, o objectivo é manter a área verde e revitalizar para que os bracarenses usufruam dela. Já era sem tempo, toda aquela área abandonada e insegura! Ainda não vi o projecto pormenorizado, mas pelo que li é uma boa iniciativa.
ResponderEliminarEste projecto foi defendido pelo PROJECTO BRAGATEMPO há algum tempo, como alternativa à construção do mega Parque Norte. É uma boa ideia,mas penso que, antes de levarem estes projecto para a frente, deveriam pensar em revitalizar o parque da ponte, uma das áreas verdes mais bonitas da cidade e que foi votada ao abandono. Ainda me recordo da quantidade de pessoas que se deslocavam ao domingo para passearem e descontrairem naquele espaço. Um dos problemas que a autarquia se vai debater com a construção do parque do picoto tem a ver com a insegurança que vai assolar aquele lugar. Espero que me engane!!
ResponderEliminarBMM
- O Osso deve desconher o estado actual do monte Picoto....
ResponderEliminar- Pedro, ouviram aquela nossa conversa.. :)
Aproveitando o anuncio, sugiro também um parque em torno das sete fontes, uma zona relvada com árvores, jardins, lagos, etc, apenas elementos naturais. É de lembrar, que por aqui passava a Geira, talvez fosse útil a construção de um caminho à moda romana, com os seus marcos, a elucidar a sua existência na zona. A revitalização das sete fontes (monumento nacional) e a proximidade do novo hospital serão os motivos fortes, além da usufruição da população, para a sua construção.
ResponderEliminarÉ a minha sugestão.
O urbanismo é muito bonito sobretudo quando se ocultam ocorrências problemáticas como é o caso. Penso que antes de procederem à construção de um parque urbano no Monte do Picoto a autarquia local deveria verificar se não haverá algo mais importante a fazer nesse mesmo local. Porque na minha humilde opinião há algo bem mais importante a fazer, nomeadamente no bairro, ali entre a Cruz Vermelha e o Centro de Dia do Projecto Homem.
ResponderEliminarPenso que a Câmara deveria proceder com um trabalho mais eficaz das equipas de rua(que penso que as tenha)nomeadamente no controlo e combate à toxicodependência e alcoolismo que afectam incessantemente aquela zona.
Quantos indivíduos passam ali por dia a consumir álcool e sobretudo substâncias ilícitas tornando aquilo numa zona degradante e de completa segregação social. Não raro se verem por lá seringas, garrafas, etc. Indivíduos que após o seu acto de consumo passam pela dita Cruz Vermelha a pedir comida para a qual não têm dinheiro pois o gastam em drogas.
Mas o pior está ainda no facto de mesmo ali se encontrar uma instituição de reabilitação de toxicodependentes. Indivíduos que acabaram de sair da rua, local onde consumiam e o qual pretendem se afastar, contudo têm que se depara com ele todos os dias sempre que entram e saiem da instituição(Projecto Homem). Indivíduos aos quais lhes é incutido nessa mesma instuição que efectuem um corte com as drogas e sua dependência e com as pessoas dos consumos; indivíduos aos quais lhes é pedido que mudem os seus comportamentos e atitudes perante a vida para que deixem os comportamentos de risco e consumo. E eu pergunto: como poderão estes indivíduos levar tais imposições para a frente se à mínima contrariedade basta sairem do portão e têm ali o consumo tão perto?
Já para não falar no perigo que aquela zona representa passando as pessoas lá com as portas dos carros devidamente trancadas.
Penso que haveria muito ainda a fazer antes de se pensar na construção de um parque urbano. Talvez combater este flagelo social da toxicodependência e alcoolismo fosse o melhor passo a dar.
Mas se vocês bracarenses continuam a achar mais importante urbanizar a cidade ao invés de se preocuparem com estes problemas do foro social...
A não ser que estivessem também a pensar na triste ideia de construir nesse parque uma sala de chuto...
(Nota: muito mais teria a dizer mas não me vou alargar.)