Pedro Arroja prossegue a sua messiânica tarefa para demonstrar as virtudes do Estado Novo. É um facto que Portugal andava manco de uma elite capaz de elogiar o ditador sem falsos tiques do politicamente correcto. Ainda virá o tempo em que será cool envergar camisolas de Salazar.
Por mim, tudo bem.
(Re)Escrever a História tem sido uma prática comum.
Com os resultados que estão à vista de todos.
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Quando a história está mal contada, é bom que se reescreva a história.
ResponderEliminarPassaremos a ter uma boa História em vez de histórias boas.
Sem entrar em grandes questões políticas ou filosóficas, vou apenas dar-lhes aqui alguns exemplos singelos de como era o dia-a-dia da ditadura.
ResponderEliminarAssim, ainda me lembro que no Liceu que frequentava não eram permitidos ajuntamentos de alunos. Na rua bastava juntarem-se meia dúzia de amigos que eram de imediato convidados pela polícia a dispersar. Lembro-me ainda que na minha aldeia imensa gente andava descalça. Era ainda um país cinzento onde em cada bairro havia um agente da PIDE para vigiar potenciais opositores ao regime.
O 25 de Abril pelo menos devolveu-nos uma coisa que naquele tempo representava muito para as pessoas - a liberdade. Coisa que as gerações actuais não valorizam porque a considera (e muito bem) um dado adquirido.
Defender Oliveira Salazar é defender um regime político, que, só por ignorância ou má formação alguém ousará preconizar.
Regionalização
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Caro António Felizes,
ResponderEliminarNão podia estar mais de acordo consigo.