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Salazar é Cool!

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Pedro Arroja prossegue a sua messiânica tarefa para demonstrar as virtudes do Estado Novo. É um facto que Portugal andava manco de uma elite capaz de elogiar o ditador sem falsos tiques do politicamente correcto. Ainda virá o tempo em que será cool envergar camisolas de Salazar.

Por mim, tudo bem.

(Re)Escrever a História tem sido uma prática comum.
Com os resultados que estão à vista de todos.

3 comentários:

  1. Quando a história está mal contada, é bom que se reescreva a história.
    Passaremos a ter uma boa História em vez de histórias boas.

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  2. Sem entrar em grandes questões políticas ou filosóficas, vou apenas dar-lhes aqui alguns exemplos singelos de como era o dia-a-dia da ditadura.

    Assim, ainda me lembro que no Liceu que frequentava não eram permitidos ajuntamentos de alunos. Na rua bastava juntarem-se meia dúzia de amigos que eram de imediato convidados pela polícia a dispersar. Lembro-me ainda que na minha aldeia imensa gente andava descalça. Era ainda um país cinzento onde em cada bairro havia um agente da PIDE para vigiar potenciais opositores ao regime.

    O 25 de Abril pelo menos devolveu-nos uma coisa que naquele tempo representava muito para as pessoas - a liberdade. Coisa que as gerações actuais não valorizam porque a considera (e muito bem) um dado adquirido.

    Defender Oliveira Salazar é defender um regime político, que, só por ignorância ou má formação alguém ousará preconizar.

    Regionalização
    .

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  3. Caro António Felizes,

    Não podia estar mais de acordo consigo.

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"Mi vida en tus manos", um filme de Nuno Beato

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