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A Poluição dos Transportes
© Korail Korea Railroad

Este gráfico, que gentilmente me foi enviado pelo Dario, deve fazer-nos reflectir. Apesar das conclusões do Estudo de Mobilidade e ao contrário do que sucede nas Áreas Metropolitanos de Lisboa e do Porto e nos concelhos de Coimbra e Guimarães, Braga continua a investir os seus recursos no reforço dos eixos rodoviários, não se conhecendo um único avanço no transporte urbano ferroviário.

Tal como havia previsto aqui, o agravamento da situação económica do país levou a uma reconfiguração do uso dos transportes, com o sistema ferroviário a registar aumentos impressionantes em termos de número de passageiros e a fazer aumentar a utilização dos Metros de Lisboa e do Porto. Contudo, os cidadãos continuam sem opções na cidade de Braga - a inexistência de alternativas ao transporte rodoviário é incompreensível e inaceitável.

10 comentários:

  1. Se os metros fossem feitos de betão, já estavam feitos ;)

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  2. Devíamos massacrá-los (aos "poderosos") com este assunto. Todos os dias enviar uma carta e um email até responderem eficazmente a esta necessidade.

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  3. O que prejudica a cidade mão é o transporte rodoviario, é o transporte rodoviário individual.
    O transporte rodoviario colectivo pode ser muito util na resolução de problemas de mobilidade urbana e é sempre o modo mais barato.

    Uma rede de metro (por exemplo) nem sempre é a solução directa para resolver problemas de congestionamento de transito. E quando o é, é sempre a mais cara..

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  4. O que prejudica a cidade mão é o transporte rodoviario, é o transporte rodoviário individual.
    O transporte rodoviario colectivo pode ser muito util na resolução de problemas de mobilidade urbana e é sempre o modo mais barato.

    Uma rede de metro (por exemplo) nem sempre é a solução directa para resolver problemas de congestionamento de transito. E quando o é, é sempre a mais cara..

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  5. Concordo com o Salem.

    Eu julgo que a solução em Braga passará pelo aproveitamento das vias existentes, utilizando transportes colectivos rodoviários movidos a energias não poluentes.

    A utilização de passes ou titulos de transporte comuns às várias empresas de transportes da região, a criação de uma empresa de transportes para todo o distrito, a construção de estações com parques de estacionamento gratuitos, são outras medidas a equacionar.

    Julgo também que as iniciativas individuais dos municípios referidos pelo Pedro, não são o melhor caminho. Estes assuntos deveriam ser tratados e pensados a nível distrital.

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  6. Caro salem,

    Discordo. Os transportes sobre ferrovia são mais baratos e mais ecológicos (sim, porque a poluição também representa custos sérios!).

    Caro Calécia,

    Ao contrário do que afirma, as iniciativas que refiro neste post são todas intermunicipais e pensadas para servir uma região e não apenas cidades.

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  7. Caro Pedro,

    No seu texto refere duas iniciativas intermunicipais e duas municipais (concelhias) e é em relação a essas que me refiro.

    Quanto aos custos que refere, se tivermos em conta que é possível mover, tanto os transportes rodoviários, como os ferroviários com energias não poluentes, veja-se o exemplo do eléctrico e do trólei, gostava que nos explicasse onde é que a ferrovia é mais barata.

    Um abraço.

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  8. Caro calécia,
    Vocês está a confundir poluição com custos. A poluição é um factor a ponderar nos custos mas não é o último. Os transportes ferroviários consomem menos energia para se moverem do que os transportes rodoviários.

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  9. Caro Pedro,

    Há-de explicar-me essa teoria...

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  10. "Discordo. Os transportes sobre ferrovia são mais baratos e mais ecológicos (sim, porque a poluição também representa custos sérios!)."

    caro Pedro,

    A partir de determinada escala, sim, é verdade.
    Numa escala demasiado "local" (pior dizendo - localista), o transporte ferroviário PODE ser mais caro de construir e manter.
    Convém não esquecer neste ponto que um "custo" grande do transporte ferrovário é o facto de o mesmo usar preferencialmente, um espaço só seu. É um espaço físico que tem que se conquistar, são pontes e túneis que "só" servem para caminho de ferro".
    Este custo "elevado" nota-se mais em projectos "pequenos", por exemplo, um "metro" entre a Praça da República e o Largo da Senhora a Branca (passo o exagero).
    Numa rede regional, o custo dissipa-se enormemente sendo disso um óptimo exemplo o Metro do Porto*


    * fora de Matosinhos e percurso interno ao Porto e Gaia, o metro do Porto utiliza em grande parte o canal ferroviário até aí ocupado pelas Linhas da Póvoa e Guimarães, exploradas pela CP EP em via métrica. Daí que montar a maior rede de "metro" do país foi relativamente barato. O espaço já existia.


    Dario Silva.

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