O Romantismo e o Saudosismo são sentimentos belos do homem. Especialmente quando se chega a certa idade. Agora pergunta-se - Quem trocaria o seu tempo pelos anos 40/50. Pensem bem!! Não se iludam!!! Informem-se do bom que era viver naquele tempo, mas também do muito que melhorou com o tempo. Depois digam algo a alguém que está pertinho dos setenta e viveu essas épocas. Ah e não se esqueçam que Braga é uma cidade muito bonita aonde apetece viver, apesar de querermos cada vez mais e melhor e exigirmos por vezes demasiado.
E as oportunidades ganhas? não? Facilmente se compara Braga a outras cidades Portuguesas e Europeias! Estamos assim tão mal como alguns querem aqui pintar?
Oh Dário - Que oportunidades perdidas? Compare com outras cidades portuguesas e verá que Braga, com os seus defeitos de cidade moderna comum a todas elas, é hoje uma cidade onde gente deste país e do estrangeiro gosta de visitar. A não ser que seja daqueles que gostaria de ter uma cidade parada no tempo e a contemplar o que havia à sessenta anos, como a Rua da Ponte em vez da Avenida e uma cidade cheia de pedras romanas ainda por cima com limitado valor. A acrescentar a isto, a vida miseravel que os bracarenses levavam, sem recursos e metidos num sistema de governação salazarista/bispalhada, em que só quem andasse à volta da União Nacional ou de volta dos padres conseguia trabalho, sendo excluido se não o fizesse. Não acho vantajoso em relação aos dias de hoje, embora concorde que se podia ter feito melhor. Aqui e em todo o lado!! Os meus cumprimentos.
Não estava para intervir, mas depois de ler o comentário do Anónimo das 12h10, não podia deixar de intervir. Com que então: «só quem andasse à volta da União Nacional ou de volta dos padres conseguia trabalho»!! Deves viver numa «Braga» que eu não conheço! Ou então até já és funcionário da Câmara ou empresa semi-pública como lhe chamam! Falar disso numa cidade onde agora EFECTIVAMENTE só tem emprego ou só consegue fazer trabalho quem estiver atrelado à Câmara ou «beijar os pés» (entenda-se pagar «imposto») a César! Quando se está na mó de cima as coisas tornam-se sempre muito românticas... «É o melhor que temos... os outros gostam muito da nossa cidade... antes é que era tudo mau... tudo exploradores e ditadores... tete tete...» Lindo... Só faltam mesmo os violinos....
Aquilo que se advoga para a cidade de Braga, e que em certa parte a imagem escolhida pelo Pedro Morgado demonstra, é que a cidade saiba crescer, evoluir, harmonizando o progresso e a evolução natural de uma urbe, com certos elementos que permitiram a sua génese. Se em certa parte não podemos "fugir" às condições básicas da nossa vida quotidiana (electricidade, saneamento, redes de tlm, estradas asfaltadas), creio que é sempre possível arquitectar o progresso ao passado. E já temos alguns elementos dessa possibilidade real em estabelecimentos como as Frigideiras do Cantinho, a Oficina da Sé, a Estação de Caminhos de Ferro, Fonte do Idolo, etc. Ainda assim, há quem veja esta harmonização como uma estratégia de futuro. Se não estou em erro, creio que os proprietários do quarteirão comercial que nascerá nos antigos CTT foram os primeiros a querer que se preservasse os vestígios romanos. Aliar o comércio ao património desenvolve, seguramente, um e outro. É uma questão de vontade e exercitar o intelecto para possibilitar a coexistência de ambas as vontades. Seguramente pode ser mais oneroso, mas que torna a cidade mais apelativa, isso é inegável.
A moderação de comentários é feita consoante a disponibilidade de quem pode moderar. Às vezes pode demorar mais tempo. Em todo o caso, foi um lapso de apenas quatro horas.
Miguel Braga enganou-se e muito!! Armou-se em adivinhador e falhou!! Só tem emprego que estiver ligado à Cãmara?? Numa cidade com perto de 200.000 habitantes? Vá contar essa léria a outro. Ainda por cima é mal educado!! Vivo do meu trabalho civil e não devo nada à Câmara, fique sabendo. A maneira como se expressa mostra quem é. Ninguém o ofendeu pessoalmente, como o Sr. o fez à minha pessoa. Não merece estar num circulo de troca de idéias. Para gente assim existe um termo em Braga muito próprio que começa por «B» e não é própriamente «Bracarense». Não voltarei a lhe dar confiança de futuras respostas. Passe bem.
O que considerei estanho, e por esse facto não voltaria a aparecer, é que apareceu um comentário feito às 14:52. A questão não foi levantada pela diferença de horas em aparecer, mas sim pelo facto de um comentário realizado às 14:52 já estar on line e o meu feito umas horas antes, não aparecer.
É difícil conversar com "anónimos", já o disse mais que uma vez. Mas, já que insiste, amanhã ofereço-lhe um bilhete de transportes públicos de Coimbra, uma cidade que nem aprecio particularmente mas, no que concerne transportes públicos… não parou no tempo nem encostou os tróleis, para além de as quatro estações/apeadeiros ferroviários na área urbana nunca terem perdido uma ligação coerente aos transportes complementares.
Como bracarense,como residente ,desde sempre, nesta Augusta Cidade e ainda como sexagenário, posso testemunhar que a cidade deu um pulo enorme.E verdade que nem tudo pensado da melhor maneira,subsistem uns "cancros"como ,por exemplo,o novo bairro do Carandá e outros.Esbanjou-se dinheiro,deu-se a" comer" a alguns, mas a cidade não tem nada a ver com os anos cinquenta.Contudo continuo a pensar que em termos arquitectónicos se faz pouca coisa.O Mercado do Carandá foi um nojo,o estádio pela funcionalidade é uma "coisa" qualquer, embora possam ter sido aplicadas tecnicas inovadoras.Em contraponto, a recuperação de alguma parte velha da cidade,nomeadamente de alguns edifícios merece ser realçada.A cidade tem edifícios lindissímos que urge recuperar.
Amigo Anónimo 12 de Novembro de 2009 17:09 E primeiro lugar fiz um suposição sobre o seu emprego. Não sei em que isso é ofensivo, se assim fosse todos os funcionários da Câmara e empresas municipais teriam de sentir-se ofendidos. Quanto ás suas, aí sim, ofensas, nada que me aflija. Anónimos é mesmo assim. Mas já gora, a cidade não tem 200 mil habitantes, mas sim o Conselho perto disso. Podia-lhe falar de muitas experiências pessoais, não daquelas do «ouvi dizer», sobre quer empregos quer trabalhos. Mas isso era dar muito importância e, certamente, perder tempo, com quem considera, com mais um pouco de trabalho, braga o céu na terra.
A Cidade de agora está mais humana, tem menos carros, o Homem voltou a ser a escala a partir da qual a Cidade se desenhou.
ResponderEliminarRir.
O Romantismo e o Saudosismo são sentimentos belos do homem. Especialmente quando se chega a certa idade. Agora pergunta-se - Quem trocaria o seu tempo pelos anos 40/50. Pensem bem!! Não se iludam!!! Informem-se do bom que era viver naquele tempo, mas também do muito que melhorou com o tempo. Depois digam algo a alguém que está pertinho dos setenta e viveu essas épocas. Ah e não se esqueçam que Braga é uma cidade muito bonita aonde apetece viver, apesar de querermos cada vez mais e melhor e exigirmos por vezes demasiado.
ResponderEliminarSó queria aquele eléctrico de volta..
ResponderEliminarQual romantismo e saudosismo?
ResponderEliminarE oportunidades perdidas, não?
E as oportunidades ganhas? não?
ResponderEliminarFacilmente se compara Braga a outras cidades Portuguesas e Europeias! Estamos assim tão mal como alguns querem aqui pintar?
Naquele tempo a fome e pobreza abundavam.
ResponderEliminarNão havia água domiciliária, sanemanento, electricidade.
Hoje os "intelectuais" criticam o aspecto das coisas e fazem comparações com um passado que nunca conheceram.
É o que temos.
Oh Dário - Que oportunidades perdidas? Compare com outras cidades portuguesas e verá que Braga, com os seus defeitos de cidade moderna comum a todas elas, é hoje uma cidade onde gente deste país e do estrangeiro gosta de visitar. A não ser que seja daqueles que gostaria de ter uma cidade parada no tempo e a contemplar o que havia à sessenta anos, como a Rua da Ponte em vez da Avenida e uma cidade cheia de pedras romanas ainda por cima com limitado valor. A acrescentar a isto, a vida miseravel que os bracarenses levavam, sem recursos e metidos num sistema de governação salazarista/bispalhada, em que só quem andasse à volta da União Nacional ou de volta dos padres conseguia trabalho, sendo excluido se não o fizesse. Não acho vantajoso em relação aos dias de hoje, embora concorde que se podia ter feito melhor. Aqui e em todo o lado!! Os meus cumprimentos.
ResponderEliminarNão estava para intervir, mas depois de ler o comentário do Anónimo das 12h10, não podia deixar de intervir.
ResponderEliminarCom que então: «só quem andasse à volta da União Nacional ou de volta dos padres conseguia trabalho»!!
Deves viver numa «Braga» que eu não conheço! Ou então até já és funcionário da Câmara ou empresa semi-pública como lhe chamam! Falar disso numa cidade onde agora EFECTIVAMENTE só tem emprego ou só consegue fazer trabalho quem estiver atrelado à Câmara ou «beijar os pés» (entenda-se pagar «imposto») a César!
Quando se está na mó de cima as coisas tornam-se sempre muito românticas... «É o melhor que temos... os outros gostam muito da nossa cidade... antes é que era tudo mau... tudo exploradores e ditadores... tete tete...» Lindo... Só faltam mesmo os violinos....
Aquilo que se advoga para a cidade de Braga, e que em certa parte a imagem escolhida pelo Pedro Morgado demonstra, é que a cidade saiba crescer, evoluir, harmonizando o progresso e a evolução natural de uma urbe, com certos elementos que permitiram a sua génese. Se em certa parte não podemos "fugir" às condições básicas da nossa vida quotidiana (electricidade, saneamento, redes de tlm, estradas asfaltadas), creio que é sempre possível arquitectar o progresso ao passado. E já temos alguns elementos dessa possibilidade real em estabelecimentos como as Frigideiras do Cantinho, a Oficina da Sé, a Estação de Caminhos de Ferro, Fonte do Idolo, etc. Ainda assim, há quem veja esta harmonização como uma estratégia de futuro. Se não estou em erro, creio que os proprietários do quarteirão comercial que nascerá nos antigos CTT foram os primeiros a querer que se preservasse os vestígios romanos. Aliar o comércio ao património desenvolve, seguramente, um e outro.
ResponderEliminarÉ uma questão de vontade e exercitar o intelecto para possibilitar a coexistência de ambas as vontades.
Seguramente pode ser mais oneroso, mas que torna a cidade mais apelativa, isso é inegável.
Oh Anónimo,
ResponderEliminarÉ bom viver em Braga!!!
Dado que o meu comentário voltou a não aparecer. Só posso deduzir que eles se andam a perder pelo caminho.
ResponderEliminarOh Dário - «no more comments»
ResponderEliminarMiguel Braga,
ResponderEliminarA moderação de comentários é feita consoante a disponibilidade de quem pode moderar. Às vezes pode demorar mais tempo. Em todo o caso, foi um lapso de apenas quatro horas.
Miguel Braga enganou-se e muito!! Armou-se em adivinhador e falhou!! Só tem emprego que estiver ligado à Cãmara?? Numa cidade com perto de 200.000 habitantes? Vá contar essa léria a outro. Ainda por cima é mal educado!! Vivo do meu trabalho civil e não devo nada à Câmara, fique sabendo. A maneira como se expressa mostra quem é. Ninguém o ofendeu pessoalmente, como o Sr. o fez à minha pessoa. Não merece estar num circulo de troca de idéias. Para gente assim existe um termo em Braga muito próprio que começa por «B» e não é própriamente «Bracarense».
ResponderEliminarNão voltarei a lhe dar confiança de futuras respostas. Passe bem.
O que considerei estanho, e por esse facto não voltaria a aparecer, é que apareceu um comentário feito às 14:52. A questão não foi levantada pela diferença de horas em aparecer, mas sim pelo facto de um comentário realizado às 14:52 já estar on line e o meu feito umas horas antes, não aparecer.
ResponderEliminarMiguel Braga,
ResponderEliminarIsso acontece automaticamente pois o Dário é autor no Avenida Central. O Blogger não sujeita os comentários de autores a moderação.
Anónimo,
ResponderEliminarÉ difícil conversar com "anónimos", já o disse mais que uma vez.
Mas, já que insiste, amanhã ofereço-lhe um bilhete de transportes públicos de Coimbra, uma cidade que nem aprecio particularmente mas, no que concerne transportes públicos… não parou no tempo nem encostou os tróleis, para além de as quatro estações/apeadeiros ferroviários na área urbana nunca terem perdido uma ligação coerente aos transportes complementares.
Até amanhã.
Como bracarense,como residente ,desde sempre, nesta Augusta Cidade e ainda como sexagenário, posso testemunhar que a cidade deu um pulo enorme.E verdade que nem tudo pensado da melhor maneira,subsistem uns "cancros"como ,por exemplo,o novo bairro do Carandá e outros.Esbanjou-se dinheiro,deu-se a" comer" a alguns, mas a cidade não tem nada a ver com os anos cinquenta.Contudo continuo a pensar que em termos arquitectónicos se faz pouca coisa.O Mercado do Carandá foi um nojo,o estádio pela funcionalidade é uma "coisa" qualquer, embora possam ter sido aplicadas tecnicas inovadoras.Em contraponto, a recuperação de alguma parte velha da cidade,nomeadamente de alguns edifícios merece ser realçada.A cidade tem edifícios lindissímos que urge recuperar.
ResponderEliminarAmigo Anónimo 12 de Novembro de 2009 17:09
ResponderEliminarE primeiro lugar fiz um suposição sobre o seu emprego. Não sei em que isso é ofensivo, se assim fosse todos os funcionários da Câmara e empresas municipais teriam de sentir-se ofendidos.
Quanto ás suas, aí sim, ofensas, nada que me aflija. Anónimos é mesmo assim.
Mas já gora, a cidade não tem 200 mil habitantes, mas sim o Conselho perto disso.
Podia-lhe falar de muitas experiências pessoais, não daquelas do «ouvi dizer», sobre quer empregos quer trabalhos. Mas isso era dar muito importância e, certamente, perder tempo, com quem considera, com mais um pouco de trabalho, braga o céu na terra.
O Miguel Braga trabalha no Ensino???? Pois olhe, pode começar por aprender a escrever CONCELHO.
ResponderEliminarAhahah obrigado pelo «conselho»!
ResponderEliminar«havia à sessenta anos»
ResponderEliminarJá agora acrescente um «h» ou à. Saudações.