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Jamais

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Duas vezes não. Nem coligações nem acordos parlamentares. Manuela Ferreira Leite, líder do PSD, foi a primeira a ouvir a pergunta de José Sócrates sobre a disponibilidade para uma coligação ou um acordo de incidência parlamentar. O PSD, afirmou Ferreira Leite, fará uma “oposição responsável” e afirma-se indisponível para os tais acordos com os socialistas. [Público]

A Ferreira Leite tem um peculiar entendimento do que é uma "oposição responsável". Acordos e entendimentos? Jamais!

Uma "oposição responsável", parece-me, não é compaginável com afirmações radicais. A recusa, à partida, de qualquer entendimento legislativo é uma contradição com essa responsabilidade que evoca. Continua com a mania da afirmação de absolutos.

6 comentários:

  1. Acho muito bem que PSD não faça acordos com o PS. Este governo deve é governar procurando os necessários consensos legislativos. Uma oposição que avalie os méritos das propostas e vote de acordo com eles não é responsável?

    Se o PS quer uma muleta que a procure no PP.

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  2. Ainda não percebi como deixam um cadaver politico continuar a frente do PSD.

    O PSD tem que ser um partido muito doente para ainda não ter percebido que os maus resultados eleitorais se devem a sua Presidente e demais acólitos!

    Existem limites para quem quer o poder só pelo poder!

    O PSD perdeu uma chance Unica de ter maioria e voltar a governar este País devido a incompetencia , falta de visão e antipatia da lider. Os resultados foram uma derrota vergonhos nas legislativas e perderem 18! camaras nas autarquicas, se isto sãp vitórias para mim não são!

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  3. Anónimo,

    Uma oposição que avalie os méritos das propostas e vote de acordo com eles não é responsável?

    Essa é a posição, por exemplo, do CDS-PP. A da Ferreira Leite é a da rejeição liminar de qualquer acordo, qualquer que seja a matéria e quaisquer que sejam os moldes. Fazer um acordo é algo diferente de votar a favor de uma proposta. Isso, de facto, ela afirma não recusar.

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  4. Jorge Sousa, mas que crítica a sua! Quem semeia ventos colhe tempestades. Quem teve atitude radical durante 4 anos foi o sr. Primeiro-Ministro, não a oposição!

    Se algum dos partidos se coligasse com o PS era uma facada no seu eleitorado. Seria uma mentira. Aí seria o poder pelo poder. Analise as situações com cabeça. O PS pratica política mais à direita que o PSD e certamente terão pontos em comum; ao longo da última legislatura existiram concórdias e abstenções por parte do PSD.

    Votar a favor é diferente de fazer um acordo?! Objectivamente é exactamente a mesma coisa, ao votar a favor está a concordar. Deixe-se de politiquices baratas!

    O PM parecia uma virgem ofendida...um miúdo que perdeu o seu brinquedo favorito e que tem de se juntar a alguém para continuar a brincar...

    Parece que não existiu democracia durante os últimos 4 anos! Aí também deveria ter tentado acordos uma vez que quase metade da população estava também representada nos outros partidos.

    Abstraia-se de costelas partidárias e pense...
    João Rodrigues

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  5. Não percebi a parte do Partido Socialista praticar política mais à direita que o PSD...talvez pudesse aprofundar essa ideia, Joao Rodrigues, com alguns factos...Talvez esteja aborrecido com o voto dos Portugueses e daí essa confusão...


    O povo escolheu um governo, e um programa político para os próximos 4 anos. Não foi o programa (inexistente) do PSD... nem a retórica do CDS. PCP e BE equivalem-se na demagogia.


    Estou certo que os Portugueses vão ser capazes, de novo, de entender quem é uma força de bloqueio, e quem tenta melhorar a vida de todos nós, para além da luta pelo poleiro tão bem exemplificada na oposição mesquinha da M.F.Leite.
    É notória a diferença de atitude do PS e da oposição parlamentar nestes últimos dias. Das principais figuras do PS temos ouvido uma postura de confiança nesta nova legislatura, na necessidade óbvia de dialogar com a oposição, mas tendo em conta a aprovação popular do programa do PS; da oposição temos ouvido continuamente um discurso de campanha eleitoral, inflamado, radical, pouco abonatório para o clima de tolerância que é necessário no actual quadro de maioria relativa. No fundo é a continuação do que já se viu anteriormente, a realidade versus a demagogia.
    O povo não é parvo, e a verdade (não confundir com a "políca de verdade") compensa sempre.

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  6. Politicas liberais de direita: privatizações de entidades públicas com excelentes potencialidades de lucros; aumento da carga fiscal dos contribuintes, com aumento de IVA; carga fiscal pouco acentuada para grandes fortunas;permeavel aos novos mercados(china) que nada de bom tem trazido, entre outras.
    Politicas ditas de esquerda completamente estapafúrdias cujas consequências são a precariedade laboral, a tanga dos estágios profissionais, um ano, depois rua e novo estágio para a empresa - quem ganha é a empresa, o estado ganha dividas e aumenta o fosso na segurança social, pois não exige qualquer contrapartidas, reflexos disso na economia, são bastante reduzidos. Existem pessoas a recibos verdes durante anos na função pública!compensa ao estado esta situação. RSI mal atribuídos, sem qualquer fiscalização, sem qualquer beneficio para o estado...

    isto são pequenos exemplos do que, na minha opinião considero estarem mal...

    sinceramente, confio que desta vez os partidos sejam sinceros entre eles, e que tenham interiorizado o voto dos portugueses, que saibam dizer que é uma boa medida, vinda da direita ou da esquerda, a questão é a melhoria do país...

    falei para se desprenderem de costelas partidárias e de gostos pessoais. o voto dos portugueses foi o meu voto (votei branco como protesto de quem não encontrava nos candidatos capacidades para melhorar a vida das pessoas) portanto estou mais do que à vontade para criticar uma proposta como boa ou má, vinda de quem ela venha.

    Agora não queiram apagar os quatro anos em tão pouco tempo. é preciso dar tempo, começarem a trabalhar e aí se verão as propostas de cada grupo parlamentar. espero que com a sensibilidade nacional.
    João Rodrigues

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