É quase uma regra mundial fechar as portas dos museus à Segunda-feira e mantê-las abertas durante os restantes dias da semana, inclusivé ao Domingo.
No mesmo mês dos Encontros da Imagem de Braga, este poderia ser o mote para se abrirem as portas da cultura à cidade neste dia Internacional dos Museus. Mas, além de não haver promoção de actividades e festividades, estes estão fechados (à excepção do D. Diogo de Sousa, Fonte do Ídolo e Museu dos Biscaínhos). Como é que não há interesse em promover este dia?
Nem vou tentar explicar a importância da cultura na evolução das sociedades e da história da humanidade. Só não entende quem esteve muito desatento na escola.
Ontem, por exemplo, na tentativa de completar a ronda das exposições dos Encontros da Imagem, reparo à porta do Museu Nogueira da Silva no seguinte horário: aberto de Terça a Sexta e Sábados à tarde. Bravo! Aplausos! É que realmente é disto que precisamos. No dia do Senhor todos descansam, menos os shoppings (e outros que tal), como é óbvio. A Casa dos Crivos idem aspas, aliás, nem faço ideia do horário porque não está afixado. Safou-se a Torre de Menagem.
Como se pode apostar no turismo cultural se não permitem o usufruto destes locais no dia de maior fluxo? Dois dias de paragem é a morte lenta anunciada. Neste aspecto, aplaudo o Mosteiro de Tibães que para além de oferecer a entrada até às 13h de Domingo, está aberto até às 18h.
Como disse Frascisco Sande Lemos no seu primeiro post: "O convívio de público infantil e adulto com alicerces de ruas ortogonais, passeios porticados, lojas articuladas com residência, pode ser algo tão perigoso como os livros, a arte ou a música." Será o lema destes organismos "A ignorância é uma benção e o serviço público tem dias."?
Independentemente da dificuldade de comunição e de verbas, em Braga os museus deveriam pautar-se pelo funcionamento em rede, com horários idênticos e interligação de actividades. Era uma grande aposta.
Tenho um selo no meu blogue para oferecer... Aceite o desafio!
ResponderEliminarpois é claudia...
ResponderEliminare, felizmente, não se publicam nem se dá grande importância ao dados estatísticos das visitas aos nossos museus, porque isso seria desprestigiante demais.
Talvez um dia alguém se lembre da palavra "markting" nos nossos museus.