Ouvi dizer que não se podia construir a menos de 50 m de monumentos. Se calhar, "aquilo" não é monumento. Ou podem ser obras de prolongamento do monumento, obras de preservação do monumento?
Aprovado pelo IGESPAR. Para que serve já agora? Mais encostado a um monumento nacional era impossível, ainda para mais foram encontrados achados arqueológicos importantes...
Mais um espectacular edificio residencial que tanta falta faz à cidade...
Deviamos fazer uma plaquinha com os responsáveis pela sua aprovação, e com os seus autores. Para que todos se lembrem.
Não foram os ignorantes e obscuros (de)mentes da idade média que construíram estas coisas? Penso que destruí-las é uma favor que se faz, para apagar tão triste memória da história da humanidade...
O edificio que havia anteriormente ruiu com um incendio e a sua demolição deixou à mostra a torre medieval onde funciona actualmente o museu da imagem (a passagem é por outro edificio no arco da porta nova, já agora era interessante mostrar essa ligação e a imagem da torre sem a construção). A cidade teve a oportunidade de adquirir o imovel (que foi alvo de escavações arqueologicas que não sei se foram ou não integradas na actual construcao) e criar uma estrutura basicamente transparente, como acontece com sucesso em vários edificios historicos, e fazer por exemplo a ligação entre as actuais instalações do museu da imagem a um nucleo permanente fotografico da historia da cidade. Em vez disso foi aprovado o actual projecto que tapa novamente a torre, embora acredito ter sido relativamente facil justificar a sua aprovação com o facto de ter havido, até ao incendio/demolição, outro edificio no local. Já agora mesmo ao lado há outra situação conflituosa, que já foi noticiada nos jornais locais, em que uma construção no patronato, ao lado do jardim do Museu dos Biscainhos ultrapassou a cota do muro e é visivel por quem está do lado do museu. Será que é assim, contrariando claramente as normas de protecção dos monumentos, que essa outra obra vai ficar?!
A lei dos 50m em relação aos monumentos é verdade, se for construção. Neste caso trata-se de uma reconstrução, por muito contra que sejamos (e por que meios se conseguiu dar a volta ao texto).
E isto de se interpretar a história e o casco histórico de uma cidade...
(para já, o edifício é feio que dói! o telhado deve ser por causa da neve que cai em braga.)
provavelmente, muito bracarense nem sabia que havia ali uma torre, ou então, habituou-se a ver a mesma tapada pelo edifício existente que ardeu.
mas por causa de uma fotografia, ai meu deus que há ali calhaus.
(não concordo com a forma como as coisas estão a ser feitas, mas há muito "protector" do património que só quando vê fotos nos jornais e em blogues é que se lembra do que está a ser feito. em relação à foto em questão, mostrem-me o projecto do edifício e eu formo uma opinião, até lá, é apenas uma reconstrução.)
Traça, tem a ver com a "traça" dos restantes edifícios. O problema não é a reconstrução. É por isso que eu digo, tudo em alumínio e vidro espelhado em azul ficava a matar.
Sabe Ivan, temos os cidadãos interessados que pesquisam e tomam conhecimento dos problemas mais cedo, depois temos os que só se interessam quando vêem nos jornais/blogues etc... e seguindo por ai fora temos os que nunca se interessam.
O edifício que está a ser reconstruido não traz qualquer mais valia para a Cidade, e aquele imóvel podia e devia ter sido adquirido para outros fins.
A ganância é tanta, que mesmo com a recomendação da UAUM, o edificio ficou praticamente encostado à Torre Medieval, e a fachada é bem mais alta que o edificio original, o que diminui ainda mais a visibilidade da torre.
No meu caso, já tinha pesquisado e a dita torre quase não vem referida, mas uma excelente tese de Doutoramento permite que se conheça melhor o que resta da Braga medieval.
Há uns tempos que não vou a Braga...
ResponderEliminarO que é isto? Parece ficar próximo da torre perto dos B.V.B.
É a torre junto ao Arco da Porta Nova.
ResponderEliminarÉ triste mas é a realidade, de um centro histórico que a cada ano que passa é destruído sem dó nem piedade.
ResponderEliminarhttp://wwwbragablog.blogspot.com
Ouvi dizer que não se podia construir a menos de 50 m de monumentos.
ResponderEliminarSe calhar, "aquilo" não é monumento. Ou podem ser obras de prolongamento do monumento, obras de preservação do monumento?
Braga é monumental...! um monumental regabofe...
Aprovado pelo IGESPAR. Para que serve já agora?
ResponderEliminarMais encostado a um monumento nacional era impossível, ainda para mais foram encontrados achados arqueológicos importantes...
Mais um espectacular edificio residencial que tanta falta faz à cidade...
Deviamos fazer uma plaquinha com os responsáveis pela sua aprovação, e com os seus autores. Para que todos se lembrem.
Não foram os ignorantes e obscuros (de)mentes da idade média que construíram estas coisas? Penso que destruí-las é uma favor que se faz, para apagar tão triste memória da história da humanidade...
ResponderEliminarParem estes criminosos...
ResponderEliminarera uma vez uma data de pessoas que preferia a cidade em ruínas...
ResponderEliminarEsta construção é um paradigma da forma como é tratado o património de Braga desde que Mesquita Machado lá se encontra!
ResponderEliminarO edificio que havia anteriormente ruiu com um incendio e a sua demolição deixou à mostra a torre medieval onde funciona actualmente o museu da imagem (a passagem é por outro edificio no arco da porta nova, já agora era interessante mostrar essa ligação e a imagem da torre sem a construção). A cidade teve a oportunidade de adquirir o imovel (que foi alvo de escavações arqueologicas que não sei se foram ou não integradas na actual construcao) e criar uma estrutura basicamente transparente, como acontece com sucesso em vários edificios historicos, e fazer por exemplo a ligação entre as actuais instalações do museu da imagem a um nucleo permanente fotografico da historia da cidade. Em vez disso foi aprovado o actual projecto que tapa novamente a torre, embora acredito ter sido relativamente facil justificar a sua aprovação com o facto de ter havido, até ao incendio/demolição, outro edificio no local. Já agora mesmo ao lado há outra situação conflituosa, que já foi noticiada nos jornais locais, em que uma construção no patronato, ao lado do jardim do Museu dos Biscainhos ultrapassou a cota do muro e é visivel por quem está do lado do museu. Será que é assim, contrariando claramente as normas de protecção dos monumentos, que essa outra obra vai ficar?!
ResponderEliminarA lei dos 50m em relação aos monumentos é verdade, se for construção. Neste caso trata-se de uma reconstrução, por muito contra que sejamos (e por que meios se conseguiu dar a volta ao texto).
ResponderEliminarE isto de se interpretar a história e o casco histórico de uma cidade...
(para já, o edifício é feio que dói! o telhado deve ser por causa da neve que cai em braga.)
"A lei dos 50m"
ResponderEliminarEntão se um destes dias cair uma casa junto à Sé (podia ser na Rua dos Chãos, etc), podemos reconstruir, certo?
E porque não colocar no local da ruína uma casa em alumínio com fachadas de vidro espelhado em azul?
E no telhado, um néon vermelho, intermitente, com o dizer "Mudança na Continuidade".
Púnhamos Braga no mapa...
contra ou a favor, acho piada aos reparos..
ResponderEliminarprovavelmente, muito bracarense nem sabia que havia ali uma torre, ou então, habituou-se a ver a mesma tapada pelo edifício existente que ardeu.
mas por causa de uma fotografia, ai meu deus que há ali calhaus.
(não concordo com a forma como as coisas estão a ser feitas, mas há muito "protector" do património que só quando vê fotos nos jornais e em blogues é que se lembra do que está a ser feito. em relação à foto em questão, mostrem-me o projecto do edifício e eu formo uma opinião, até lá, é apenas uma reconstrução.)
Traça, tem a ver com a "traça" dos restantes edifícios.
ResponderEliminarO problema não é a reconstrução.
É por isso que eu digo, tudo em alumínio e vidro espelhado em azul ficava a matar.
Nem uma bomba atómica causaria tanto dano a esta cidade como o seu presidente de câmara. Não é exagero.
ResponderEliminarÒ Dario... nem 8 nem 80.
ResponderEliminarNão ter ESTE telhado, não significa que se lhe implantem néons e fachadas espelhadas.
E essa da traça, para mim, é sempre discutível. Porque não há UM só modo de fazer, há tantos quantas as cabeças pensantes existentes.
Sabe Ivan, temos os cidadãos interessados que pesquisam e tomam conhecimento dos problemas mais cedo, depois temos os que só se interessam quando vêem nos jornais/blogues etc... e seguindo por ai fora temos os que nunca se interessam.
ResponderEliminarO edifício que está a ser reconstruido não traz qualquer mais valia para a Cidade, e aquele imóvel podia e devia ter sido adquirido para outros fins.
A ganância é tanta, que mesmo com a recomendação da UAUM, o edificio ficou praticamente encostado à Torre Medieval, e a fachada é bem mais alta que o edificio original, o que diminui ainda mais a visibilidade da torre.
No meu caso, já tinha pesquisado e a dita torre quase não vem referida, mas uma excelente tese de Doutoramento permite que se conheça melhor o que resta da Braga medieval.
http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/8113
Onde pode ler-se na página 78 do [texto 2]
"Presentemente é possível
ver o alçado poente desta torre, graças à demolição dos edifícios que a ela se
adossavam pelo lado poente"
Agora já podemos mudar isto e dizer que graças à ... já não é possível novamente.
Carlos Santos,
ResponderEliminarobrigado pela pesquisa.
Por mim, vou aguardar, vou esperar um milagre ou lá terei que agradecer ver Braga a "reboleiraficar-se" um pouquinho mais.