Não sou expert em geopolítica, nem gozo da capilaridade farfalhuda e rigorosa de Nuno Rogeiro, daí que me tente em abstrair de comentar – pelo medo do sofisma - um conflito que se arrasta há anos, já crónico e estranhamente tolerável à opinião pública geral, porque vai e vem com o zapping entre a CNN e o Canal Panda. De verdade, novidade seria guerra noutro lado qualquer com muito petróleo à mistura. Parece exigência da Sociedade de Consumo, esta distorção actual a que somos remetidos, alheados num quotidiano de normal inumanidade – se é que a palavra e o conceito existe à parte da Humanidade em si.
O esforço do que digo disto, fica assim pelo empírico. Não vejo motivo algum que justifique esta e nenhuma guerra. Como não há nada que desculpe, em passado medieval ou recente, o passivismo descontente de contrição, do primeiro mundo perante a arrogância israelita. O Ocidente, aliás, na sua fantasia secular de fachada e nos seus comentadores orgulhosamente liberais, também ainda não soube explicar devidamente porque acha alguns estados religiosos bons e outros maus.
Já agora pergunto: quão diferente será de um gueto em Varsóvia, enfaixar um milhão de pessoas num pedacinho de terra, por critério étnico-religioso, condicionando o afluxo de bens essenciais, com um muro em redor, e obrigando a uma economia de sobrevivência? Estão à espera que lá dentro sejam felizes e atirem flores em vez de rockets?
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Ainda me lembro do tempo em que o Pedro caía em cima dos palestinianos.
ResponderEliminarEstou a pesquisar o blog onde ele escreveu um texto desses.
Brevemente será publicado para se ver a conradição do moço.
Havia uma diferença: os polacos não mandavam rockets para fora do gueto.
ResponderEliminarQuando se revoltaram foram simplesmente dizimados pelos Nazis.
Isso os israelitas nunca irão fazer.
Acho triste a comparação que fazes entre os Israelitas e os Nazis.
Caro Anónimo,
ResponderEliminarEste texto, como pode reparar logo por baixo do título, não foi escrito pelo Pedro Morgado mas sim pelo Vítor Pimenta. Pode dar por concluída a sua busca.
Digo eu que a rapaziada no gueto não ameaçava destruir o estado alemão. Mas isto seria simplificar demasiado a situação.
ResponderEliminar"Já agora pergunto: quão diferente será de um gueto em Varsóvia, enfaixar um milhão de pessoas num pedacinho de terra, por critério étnico-religioso, condicionando o afluxo de bens essenciais, com um muro em redor, e obrigando a uma economia de sobrevivência? Estão à espera que lá dentro sejam felizes e atirem flores em vez de rockets?"
ResponderEliminarO território Palestiniano não faz fronteira apenas com Israel.
Acho que Israel tem todo o direito de construir um muro que os separe dos Palestinianos (o único problema que vejo aqui é que o muro entrou em território Palestiniano). Ou você vai deixar de fazer um muro à volta do seu quintal só porque o seu vizinho acha que o está a prender?
E convém não esquecer o que motivou a contrução do muro. Foram os ataques dos Palestinianos que levaram à construção do muro, e não a construção do muro que levou aos ataques Palestinianos.
Palavras sábias e esclarecidas.
ResponderEliminarGostei deste texto.
Abraço:)
Não foi Israel que enfaixou os palestinianos na Faixa de Gaza.
ResponderEliminarEsse território foi atribuído aos palestinianos por uma Resolução das Nações Unidas.
Não foram lá colocados por Israel para serem assassinados.
Isso foi feito pelos nazis em Varsóvia.
Continuo cada vez mais a achar o post infeliz mas ok ... todos temos os nossos dias.
«Já agora pergunto: quão diferente será de um gueto em Varsóvia, enfaixar um milhão de pessoas num pedacinho de terra, por critério étnico-religioso, condicionando o afluxo de bens essenciais, com um muro em redor, e obrigando a uma economia de sobrevivência? Estão à espera que lá dentro sejam felizes e atirem flores em vez de rockets?»
ResponderEliminarA causa palestiniana não se identifica com o Hamas, de todo.
Se é verdade que esta história já remonta aos anos 40, neste caso em concreto, é inegável o direito que Israel tem a defender-se. Um cessar fogo estava em vigor; um determinado grupo terrorista quebrou-o lançando rockets; os palestinianos são impotentes para enxotar o Hamas, que certamente exercem um qualquer tipo de influência/intimidação nas populações (à semelhança, por exemplo, de uma máfia); pelo que a única solução, recordando que um cessar fogo estava em vigor e foi violado por uma das partes, é a defesa agressiva. Outra questão - e é o que se tem discutido mais - é saber se a invasão já ultrapassa essa "defesa".
Mas como comecei por dizer, o direito defensivo que Israel tem é inegável. Como, aliás, o Obama já o tinha referido em 2008:
«"If somebody was sending rockets into my house where my two daughters sleep at night, I would do everything to stop that, and would expect Israel to do the same thing."»
http://online.wsj.com/article/SB123051140769338457.html
Não obstante isto, a "macro-questão" assume dimensões brutais, podendo-se questionar, desde logo, a mera existência de Isreal. Mas isso, hoje e no imediato, é irrelevante. Israel existe, os judeus estão lá, os palestinianos estão lá, o Hamas está lá e aconteceu o que aconteceu.
Não percebo porque não posso comparar, Bikoka? É blasfemo? Tenho de fazer uma conversão de palestinianos em judeus? Como quem faz com dólares e euros?
ResponderEliminarPois:o grande problema é que qualquer genocídio tem o mesmo valor em tragédia humana. E não é por um ter sido feito em 4 ou 5 anos, e outros se vão fazendo desde há 40 anos que deixam de ter comparação, caro Rui Carlos Gonçalves.
Os muros são a solução para tudo... Ainda bem que a atmosfera (ainda) não é murável.
De que lado está a razão em algo que não existe réstia de racionalidade (a guerra)?
ResponderEliminarNão nos esqueçamos que na sua essência, este acontecimento (a guerra) é um atentado à humanidade, pelo simples facto, de destruir pessoas. Há quem prefira preservar a propriedade e outros valores metafísicos acima de tudo, mas eu, em toda a minha consciência, prefiro defender as pessoas em qualquer situação.
Visto que fiz uma declaração de interesses, começo analisar esta situação (a beligerância israelita) e tendo a condenar Israel.
A desproporcionalidade de forças, a quantidade de atropelos aos direitos humanos, as estatísticas "negras" (que penalizam em larga escala os palestinianos) tendo a condenar a actuação de Israel. Não implica isto a "desculpabilização" dos terroristas do outro lado do muro.
Não é válido argumentar que Israel possui o direito (provavelmente o direito divino e portanto falacioso, pois com certeza que não é "à luz" dos direitos internacionais) a defender-se. Se fosse assim tão simples, e retomando alguns anos (ao início do Estado de Israel) veríamos que a Palestina é a detentora deste direito. Porque foi a parte invadida.
O problema é complexo. Começou mal, e as tentativas de o solucionar ou descomplicar têm feito o inverso.
Negar a catástrofe humanitária que acontecia e acontece na faixa de Gaza é algo muito grave. Foi o que fez Tzipi Livni em nome de todo o "aparelho" militar e governamental israelita. Serva para nos elucidar sobre a realidade destas investidas bélicas, que em nome da segurança de uns destrói a vida e o suporte para tal de outros.
É o nacionalismo teológico disfarçado de intenções de segurança.
«E não é por um ter sido feito em 4 ou 5 anos, e outros se vão fazendo desde há 40 anos que deixam de ter comparação, caro Rui Carlos Gonçalves.»
ResponderEliminarIndeed: http://whatreallyhappened.com/WRHARTICLES/mapstellstory.html?q=mapstellstory.html
(em particular a imagem que mostra a evolução do território desde 1946)
«Não é válido argumentar que Israel possui o direito (provavelmente o direito divino e portanto falacioso, pois com certeza que não é "à luz" dos direitos internacionais) a defender-se. Se fosse assim tão simples, e retomando alguns anos (ao início do Estado de Israel) veríamos que a Palestina é a detentora deste direito.»
ResponderEliminarSim, de facto, numa perspectiva alargada será assim. Mas é importante realçar que estava um cessar fogo em vigor e este foi quebrado por uma das partes.
Da mesma forma que o Hamas ameaçava (naturalmente) responder, caso Israel atacasse, também Israel respondeu quando o Hamas atacou.
Isto não é nada de escandaloso. Qualquer nação faria o mesmo, independentemente de ser Israel ou a Palestina.
E se os palestinianos tivessem nuclear? Israel daria o seu passeio militar?
ResponderEliminarQuando a diferença de potencial bélico é muita não custa nada fazer campanhas militares do género.
O lobby judeu norte-americano não brinca em serviço.
A Faixa de Gaza não é um gueto onde os malvados dos israelitas decidiram enclausurar os coitadinhos dos palestinianos. Faz parte dos territórios negociados como pertencendo ao estado palestiniano...
ResponderEliminarMais... Israel ataca Faixa de Gaza para destruir uma força terrorista reconhecida como tal por muitos países do mundo (inclusivé por países árabes), e pelo meio matou alguns civis, vítimas inocentes, claro está, mas vítimas como as há em todas as guerras. O Hamas ataca Israel porque pretende assumidamente destruir o seu Estado e o seu povo, ou seja, civis e militares.
Caro Vítor Pimenta,
ResponderEliminarClaro que podes fazer as comparações que quiser. Este espaço é seu, ponto.
Eu é que tenho de pedir desculpa por me ter intrometido nele.
Também não acho que seja blasfémia. Isso é para os radicais. Como não somos radicais, penso que neste teu espaço tudo se pode discutir.
Volto a dizer: ao ler o post original, tu (posso tratá-lo assim?) comparas Israel à Alemanha Nazi.
Acho essa comparação infeliz porque o que aconteceu na Polónia foi muito diferente do que aconteceu e está a acontecer na Palestina.
Judeia e Palestina já existem vai para muito tempo. Não vale a pena procurar justificações que remontam ao tempo antes, durante e após Cristo.
Judeus e Palestinianos só têm uma hipóteses. Viverem em conjunto.
Mas antes disso, os palestinianos têm de resolver as suas questões internas - sim a Fatah e o Hamas também estão em Guerra Cívil.
Depois, Israel e a Palestina têm de concordar com a divisão aceite por ambas as partes em diferentes resoluções da ONU e em diferentes tratados de paz.
Os palestinianos têm poder para decidir. Infelizmente, no gueto de Varsóvia não existia nada disso: apenas morte.
É também por respeito a esses mortos, acho a tua declaração inicial infeliz.
É só por isso.
Um abraço,
Bikoka Frita (aka Daniel Nunes)
O texto é interessante senão vejamos a quantidade de comentários.
ResponderEliminarrelactivamente a este conflito talvez seja importante alguns pensamentos:
A coragem alimenta as guerras, mas é o medo que as faz nascer.
Quando os ricos fazem a guerra, são sempre os pobres que morrem
Só os mortos conhecem o fim da guerra.
"Pois:o grande problema é que qualquer genocídio tem o mesmo valor em tragédia humana. E não é por um ter sido feito em 4 ou 5 anos, e outros se vão fazendo desde há 40 anos que deixam de ter comparação, caro Rui Carlos Gonçalves."
ResponderEliminarIsrael responde aos ataques que lhes são dirigidos pelo Hamas (e anteriormente por outros). Que eu saiba, o Judeus não atacaram os Alemães. Não havia uma guerra entre Judeus e Alemães. Aqui temos um povo a defender-se, e não um povo a tentar exterminar os outros.
E já agora, gostava também de saber quem é que não reconhece o direito à existência de quem.
Parece-me que é o Hamas que está a tentar exterminar os Judeus, e felizmente, não está a ser bem sucedido. Parece-me que é o Hamas que não aceita a existência de Israel! Mais ainda, o Hamas também mata o seu próprio povo. Mas o Hamas pode, Israel é que nem defender-se pode! Com as guerras entre a Fatah e o Hamas ninguém se incomoda, ninguém faz manifestações.
"Indeed: http://whatreallyhappened.com/WRHARTICLES/mapstellstory.html?q=mapstellstory.html
(em particular a imagem que mostra a evolução do território desde 1946)"
Por que razão analisar a evolução desde 1946?
Seria interessante ver mapas com a evolução do território correspondentes a um período de tempo maior (é que aquele território já foi dos judeus quando o Islão ainda nem existia).
"Seria interessante ver mapas com a evolução do território correspondentes a um período de tempo maior (é que aquele território já foi dos judeus quando o Islão ainda nem existia)."
ResponderEliminarRui, aqui tens uma evolução da ocupação do Médio Oriente nos últimos 5000 anos.
«
ResponderEliminarPor que razão analisar a evolução desde 1946?
Seria interessante ver mapas com a evolução do território correspondentes a um período de tempo maior (é que aquele território já foi dos judeus quando o Islão ainda nem existia).»
Assemelha-se ao argumento do povo "eleito" e a "terra prometida". A terra é de todos não é de nenhum povo em especial, seja pelo divino poder ou pela presença terráquea.
Com certeza, antes de se intitularem judeus ou islamitas (lá está o cerne dos conflitos--a religião) haveria um povo de diferente confissão (consequentemente de designação diferente) que habitava esta região.
Desculpem-me, mas não acredito em predestinados nem povos eleitos.
post scriptum: Não se esqueçam que este acontecimento, seja legítimo ou não, trata-se de um atentado à humanidade e, portanto, em princípio, condenável por todos.
"(é que aquele território já foi dos judeus quando o Islão ainda nem existia)"
ResponderEliminarLeste isso na bíblia, não?
Caros amigos:
ResponderEliminarRemeti-me a defender o resquício de humanidade naquela zona, pois não entendo a obrigatoridade de fundar estados sob preceitos religiosos. Há terra que chegue para toda a gente.
A construção de Israel e o desmembramento da Palestina em dois pedaços de proto-Estado, à parte um do outro, foi sobre a alçada das desastrosas resoluções da U.N., que no poder do veto, serve os interesses de quem se sabe.
Porque indo nas veleidades do fanatismo: não percebo como se pode tolerar um Estado Judaico - religioso portanto e ainda por cima com licença de usocapião passada pelo divino - na posse de armas nucleares, e outras não.
Já agora, caro Rui Carlos Gonçaves. Segundo a tua visão, assim que a comunidade Islâmica portuguesa decidir por restaurar o Califado, serás o primeiro a arrepiar caminho daqui para fora, para onde quer que seja a tua origem ancestral. Há muito gene para vasculhar.
"(é que aquele território já foi dos judeus quando o Islão ainda nem existia)"
ResponderEliminarJá ouvi de tudo, agora sim.
A falta de conhecimentos aqui apresentada é geral, tirando um ou outro ponto.
Falar sem conhecimentos leva a isto.
Então caro Anónimo faça-nos o favor de nos iluminar a todos.
ResponderEliminarSe não o fizer bem ... ficamos pelos bitaites!
«
ResponderEliminarPor que razão analisar a evolução desde 1946?
Seria interessante ver mapas com a evolução do território correspondentes a um período de tempo maior (é que aquele território já foi dos judeus quando o Islão ainda nem existia).»
Sim, poderá ver um espaço-temporal ainda maior. Mas qual é o problema do os judeus lá terem vivido anteriormente? Isso não releva nada para a questão. Aliás, tivesse a URSS expandido-se para essa região, nem estaríamos hoje a ter esta discussão.
Posso dar-vos algumas luzinhas:
ResponderEliminar1ª guerra mundial
Declaração Balfour
Faisal
E isto é apenas o início.
Se não souberem isto não sabem nada
"Assemelha-se ao argumento do povo "eleito" e a "terra prometida". A terra é de todos não é de nenhum povo em especial, seja pelo divino poder ou pela presença terráquea.
ResponderEliminarCom certeza, antes de se intitularem judeus ou islamitas (lá está o cerne dos conflitos--a religião) haveria um povo de diferente confissão (consequentemente de designação diferente) que habitava esta região.
Desculpem-me, mas não acredito em predestinados nem povos eleitos."
A questão aqui é que se vamos usar mapas, se calhar os Judeus têm mais direito àquele território do que os Árabes. Aquilo que eu quis dizer, é que o argumento dos mapas tanto pode ser usado por um lado como por outro, dependendo do intervalo de tempo considerado.
E acho que nunca referi eleitos ou predestinados (mas esses devem ser uns que dizem que os outros não têm o direito de existir).
"Já agora, caro Rui Carlos Gonçaves. Segundo a tua visão, assim que a comunidade Islâmica portuguesa decidir por restaurar o Califado, serás o primeiro a arrepiar caminho daqui para fora, para onde quer que seja a tua origem ancestral. Há muito gene para vasculhar."
Sim, porque as Árabes são certamente um povo com raízes na Península Ibérica :)
Não é segundo a minha visão, é segundo a visão daqueles que acham que aquele território é dos Palestinianos, porque há 60 anos atrás era deles.
Caro Anónimo,
ResponderEliminarSobre a I Guerra Mundial deve-se referir à repartição do Império Otomano.
Sobre a Declaração de Balfour deve-se referir ao texto de 1917 onde os ingleses reconhecem o direito de estabelecer um Estado de Israel.
Sobre o Faisal confesso que desconheço e ainda por cima existem tantos.
Obrigado e já agora corrija-me e se puder diga-me que Faisal é esse.
Faisal, aliado dos britânicos durante a I G.G.M., e líder das várias facções árabes que até então se combatiam mutuamente.
ResponderEliminarO primeiro líder com a consciência de uma nação árabe a quem lhe fora prometida a libertação dos territórios colonizados pelos turcos e europeus.
Encontrou tanta coisa na wikipédia e escapou-lhe isto?
Aora só falta ligar o "saber"
Caro Anónimo,
ResponderEliminarObrigado pela iluminação e é óbvio que sim ... a Wikipedia tem lá muito saber de pessoas iluminadas que querem transmitir o seu saber.
A esses tiro o chapéu!
Defender a violência, argumentar explicando a violência, é sempre fomentar a violência.
ResponderEliminar«A questão aqui é que se vamos usar mapas, se calhar os Judeus têm mais direito àquele território do que os Árabes. Aquilo que eu quis dizer, é que o argumento dos mapas tanto pode ser usado por um lado como por outro, dependendo do intervalo de tempo considerado.»
ResponderEliminarNão, não pode. A situação nem tem paralelo histórico. O território foi instituído pela ONU e em menos de meio século, alterou-se radicalmente em favor de uma das partes, que já tinha sido beneficiada inicialmente e tinha uns aliados jeitosos que lhe dava garantias. Sem isso - e a presença de inúmeros judeus, com poder e ou dinheiro nos EUA e na Europa - dificilmente a conduta de Israel (que não o era ainda aquando do plano da ONU) teria sido tolerada, da forma que o foi.
A história daquela região não começou quando "o território foi instituído pela ONU".
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