Todos os dias são organizadas, em Braga e um pouco por todo o lado, as mais diversas iniciativas. Umas são promovidas por duas ou três pessoas (ou só por uma); outras são dinamizadas por muita gente. Umas têm um valor extraordinário, outras são desprovidas de qualquer mérito. Umas fomentam um envolvimento activo dos muitos que, de algum modo, nelas participam; outras não servem para quase nada. Múltiplos são, claro, os itens que se podem usar para as distinguir.
Há abundantes iniciativas que, segundo os organizadores, correm sempre muitíssimo bem, excedem sempre as melhores expectativas, têm sempre um número elevadíssimo de participantes (às vezes, cometem mesmo a proeza de esse número duplicar, triplicar ou quadruplicar a lotação dos espaços em que se realizam) e são sempre importantíssimas para a imagem da localidade em que são promovidas. Às vezes, são só manifestações trapalhonas de um barata-tontismo sem préstimo que, aliás, tem muitos adeptos.
Não viria daqui, com é óbvio, qualquer mal ao mundo se não se desse o caso de haver promotores que julgam que os seus passatempos têm de ser pagos com dinheiros públicos. E a coisa piora porque, frequentemente, eles o são.
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Ora aqui está um texto para (não) ler nas entrelinhas!
ResponderEliminarMas é verdadeiramente impenetrável...
É para o promotor do Teatro Circo e para quem mais?
Alguns homens vêem as coisas como são e dizem «Por quê?» Eu sonho com as coisas que nunca foram e digo «Por que não?».
ResponderEliminarFaça-se iniciativas com Tronco Cabeça e Membros...no final tirar sempre as enlações do acto efectuado.
é para um sujeito que diz que organiza um festival de cinema...
ResponderEliminareu aplaudo o pricípio. (mesmo sem ter percebido a alfinetada. é que esta cidade tem tanto por onde escarnecer que eu até me perco)
ResponderEliminarabraço ao eduardo madureira