Avenida Central

«A Boa Praxe»

| Partilhar
Longe dos caciquismos, das hierarquias anti-democráticas e contrárias aos valores da Universidade e das intimações, os estudantes de Medicina da Universidade de Lisboa estão a dar um excelente exemplo ao país quando promovem uma angariação de dadores de medula óssea. Quando a praxe é isto, falamos verdadeiramente em integração.

4 comentários:

  1. "Quando a praxe é"... feita de coisas como estas e de muito mais, ... "falamos verdadeiramente em integração."



    A Peticao continua a decorrer, "para a divulgacao e massificacao dos bons momentos e exemplos proporcionados pela PRAXE":

    http://www.petitiononline.com/voz99008/petition.html

    ResponderEliminar
  2. É certamente um bom exemplo, mas há também outros bem mais perto.
    Recentemente uma pessoa minha conhecida relatou-me a sua experiência de acompanhar um familiar na inscrição na Universidade do Minho. A sua opinião era que o trabalho de realizado era muito bom. Confesso que não conheço com todo o rigor o programa de este ano, mas sei que tem sido um processo lento de transformação de mentalidades. Esta pessoa, uma professora licenciada pela UM não faz muito tempo, disse-me ter ficado espantada com a experiência e que só tinha pena de no tempo dela não ser nada igual.
    O problema da praxe é que ela deixou de servir para criar uma relação com alguém. Massificada passou a servir para compensar recalcamentos. É que, podendo ter algum momento mais agregador, tipo latada, as relações criam-se em relações de proximidade. A praxe devia servir para aluno mais velho que se responsabilizar por outro mais novo sem necessidade de humilhação e garantindo a adesão voluntária. Uma espécie de tutor. Era com visitas culturais, eventos desportivos, informação sobre a universidade e envolvente que a praxe se devia concretizar. A praxe também não deveria "promover" o insucesso, mas ante o seu contrário.
    Foram estes os equívocos de muitas gerações. Equívocos que cristalizaram da pior maneira. Os piores detractores da praxe são os próprios praxistas.

    ResponderEliminar
  3. Este trabalho que o Joca falou, é o Acolhimento promovido pela AAUM. Participei na iniciativa no ano passado e este ano deu um saltinho para ver como estava a correr, pareceu-me que muito bem. Os colaboradores, são alunos que têm uma formação no âmbito da Formação Não Formal, durante a qual desenvolvem a metodologia para dar as Boas Vindas aos novos alunos, elucida-los sobre a AAUM, dar a conhecer os grupos culturais, e ainda entregar o Kit Caloiro que contém vàrios elementos que ajudam os alunos nesta nova etapa. É ainda um momento que suaviza o primeiro impacto com um mundo novo, e ameniza a espera na fila para preencher aquela papelada toda :P

    Quanto a Praxe propriamente dita, aquela das capas negras. Podem ser feitas actividades muito interessantes que estimulam a criatividade e outras capacidades dos caloiros. É ainda interessante estipular um dia, uma semana, um periodo em que se promova a solidariedade, por exemplo numa parceria com uma associação de apoio.

    ResponderEliminar
  4. Convido a ler o seguinte artigo (e outros relacionados) em:

    http://notasemelodias.blogspot.com/2008/09/notas-sobre-praxes-e-praxe.html

    Aguardo feed-back, com os melhores cumprimentos.

    ResponderEliminar

Antes de comentar leia sobre a nossa Política de Comentários.

"Mi vida en tus manos", um filme de Nuno Beato

Pesquisar no Avenida Central




Subscreva os Nossos Conteúdos
por Correio Electrónico


Contadores